Dez anos depois de ter chegado à presidência da União Europeia, Durão Barroso diz adeus a Bruxelas com uma pensão vitalícia no valor de cerca de 132 mil euros por ano. O ainda presidente da Comissão Europeia (cargo que deixa a 1 de novembro) regressa assim a Portugal com 11 mil euros por mês da reforma europeia, diz o jornal britânico ‘Daily Mail’.
O dirigente português, de 58 anos, que vai abandonar a liderança da Comissão Europeia a 1 de novembro, vai receber ainda um subsídio de "transição" e "reintegração" que não pode ultrapassar os três anos.
Segundo as regras comunitárias, a compensação varia entre 40% a 65% do salário anual do presidente da Comissão Europeia, no caso de Durão Barroso, de cerca de 306 mil euros. Feitas as contas, o subsídio de "transição" vai variar entre 122 mil euros e 200 mil euros por cada ano. No mínimo, Durão Barroso recebe um subsídio no valor de 367 mil euros no total dos três anos. Esta verba é diminuída ou eliminada em função do cargo que venha a desempenhar no futuro. Mas as compensações de Bruxelas não se ficam por aqui. Além da pensão vitalícia e do subsídio, Durão Barroso recebe ainda um salário extra, de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.
O ex-primeiro-ministro já disse que o futuro "a Deus pertence. Provavelmente, vou continuar a intervir na vida pública e seguir as questões europeias e internacionais", disse Durão Barroso em entrevista. O ex-presidente da Comissão Europeia deixou, no entanto, uma garantia: "De fora e seguramente está a hipótese de um regresso à vida política activa".
Ainda não se sabe qual será o caminho do político português, mas o próprio admite que "não está mal de convites".
Via Correio da Manhã
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