Citando o SOS Cabedelo, "trata-se de um sistema composto por um pipeline sob o Mondego que transporta a areia com água por bombagem, do lado norte do Porto Comercial para as praias a sul. O Bypass proposto para a reposição da deriva litoral poderá também extrair a areia que se deposita no rio junto ao molhe norte, diminuindo os custos da dragagem da barra. O valor da sua construção, estimado em 15,0M€, poderá não se reflectir no custo efectivo considerando o proveito que pode advir da comercialização de parte da areia actualmente retida na praia da Figueira da Foz."
Ao contrário do que muita gente possa pensar, a solução do bypass para resolver os problemas da erosão da orla costeira a sul da foz do estuário do Mondego, não é uma ideia nova nem original.
Ao contrário do que muita gente possa pensar, a solução do bypass para resolver os problemas da erosão da orla costeira a sul da foz do estuário do Mondego, não é uma ideia nova nem original.
Já
lá vão cerca de 40 anos, a meio da década de setenta do século
passado, quando a erosão costeira assolou fortemente as praias da
Cova-Gala em virtude da implantação dos molhes na barra da
Figueira, realizou-se no Clube Mocidade Covense uma sessão com a
população sobre o problema e, uma das soluções apresentadas, já nessa época, foi precisamente o tal bypass.
A ideia (e a promessa da altura) ficou no ar, até hoje.
A ideia (e a promessa da altura) ficou no ar, até hoje.
Na
altura, valeu às populações a intervenção dos militares do MFA e
resolveu-se pontualmente o problema.
Passaram
os anos, os erros cometidos na barra da Figueira continuaram - apesar
de todos os avisos, concretizou-se o aumento dos 400 metros do molhe norte...
Do bypass é que nada.
Do bypass é que nada.
Há
uns anos, o SOS Cabedelo recuperou a ideia.
Dada
a gravidade do problema em questão está na hora de colocar as
cartas em cima da mesa: quanto custaria o funcionamento do projecto do SOS Cabedelo?
Há viabilidade financeira ou não para a concretização do projecto?
Se é viável financeiramente e se é eficaz, porque não se faz?
O problema é grave, principalmente para quem vive na margem sul.Há viabilidade financeira ou não para a concretização do projecto?
Se é viável financeiramente e se é eficaz, porque não se faz?
Portanto: deixem-se de demagogias, megalomanias e oportunismos - a intervenção actualmente em curso nos molhes é um exemplo disso - e tomem medidas viáveis e a sério.
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