Em tempo.
Não sei se aconteceu com vocês, mas eu, depois de ler a crónica acima, fiquei com vontade de me empanturrar de cultura.
Mas, escolhida a dedo.
Isto, não me acontecia, com tamanha intensidade, desde o início de 1954.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
É dito na crónica que a televisão tranformou-se no monstro estupidificante dos nossos tempos.
Então e o que poderemos chamar a quem deixou criar tomates no areal da rainha das praias de portugal?
Mas para muitos ainda bem que a televisão se transformou no monstro estupidificante dos nossos tempos. E também criou muitos estúpidos.
Porque, como disse o cantor francês Renaud, isto só muda quando os estúpidos votarem na Esquerda, o que me parece uma impossibilidade.
pois é a questão continua a ser a mesma cultura de massa ou cultura aristocrática, de elite. embora os meios de comunicação de massa sejam um bom meio de divulgação, a pergunta é os produtos da industria cultural são bons ou maus? o que é bom e mau produto? quem decide ?Produtos de alienação? que debilitam a capacidade de pensar de forma critica e autónoma ? já agora e os canais abertos, que responsabilidade é a deles? como ousaram chegar a exibir big brotters e outros que tais, aquilo ´e que é lúdico? é informativo? não percebo
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