Se a nossa passagem pela vida não acabasse – isto é, se fossemos imortais e não existisse contagem de tempo, não teria a idade que já tenho e não teria o conhecimento inerente ao processo de envelhecimento.
Mas, os dias sucederam-se às noites.
Para quem vive a vida, sem ser apenas como um perpétuo instinto de sobrevivência e prazer pessoal, e foi tendo experiências difíceis e complicadas, mas enriquecedoras, aceita com naturalidade as rugas e os cabelos brancos, sem a doce apatia de ter a ignorância distribuída pelo corpo todo.
Atrevo-me, por isso, a ter a ousadia de solicitar que leiam, com atenção, a crónica abaixo de António Augusto Menano, publicada no jornal AS BEIRAS.
Depois de lerem perceberão porquê...
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