Em tempo.
Esta crónica, oportuna e actual, do eng. João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, fez-me lembrar o que se passa, desde que tenho memória, na Avenida 12 de Julho, na Gala, um belo exemplo da falta de respeito pelos limites de velocidade, como podem comprovar neste post que publicámos em 17 de novembro de 2008.
O senhor presidente da Câmara, dr. João Ataíde, na campanha para as autárquicas de 2013, foi alertado para o problema por um morador, na sessão que então se realizou no Clube Mocidade Covense.
Prometeu fazer alguma coisa.
Já passou mais de um ano. Entretanto, já mudámos de presidente de junta, e nada aconteceu: a velocidade e as ultrapassagem continuam a ser uma constante na Avenida 12 de Julho, o que coloca, sobretudo, em risco peões e ciclistas.
Os semáforos, que em consequência de uma tempestade, estiveram inactivos vários meses, estão reparados, mas, como pode ser facilmente comprovado, se muitos cumprem e respeitam, muitos continuam a não ligar...
O actual presidente da junta, saído das intercalares de 19 do corrente, também morador na Avenida 12 de julho conhece muito bem a gravidade deste problema.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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