António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 27 de maio de 2014
Marinho Pinto
Hoje de manhã, fui tomar café ao local do costume.
Ao contrário do habitual, a conversa não era sobre futebol, falava-se de Marinho Pinto...
Talvez, quem sabe, por ter estado ontem no Prós e Contras.
Ao contrário do que ouvi hoje de manhã, Marinho Pinto, ontem, pareceu-me, foi igual a si mesmo, muito perto do insulto, agressivo, egocêntrico, excêntrico, trauliteiro.
E, ainda por cima, mentiu, o que é um mau começo de vida política.
À acusação de João Ferreira, do PCP, de que há uns anos Marinho e Pinto tinha apelado à abstenção, este desmentiu com a veemência que o caracteriza. Esquecendo-se que, hoje em dia, na internet, é muito fácil encontrar "a prova do crime". Há vídeos que são como o algodão, não enganam.
Ao contrário de muitos políticos...
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1 comentário:
... entretanto---
o desgoverno agradece o baile no ps
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