foto sacada daqui |
A opinião publicada está formatada.
No país, isso gira em torno do prof. Marcelo, do Marques
Mendes, do António Costa, do Jaime Nogueira
Pinto, do Nuno Rogeiro, do Luís Delgado, do Santana Lopes e outros que tais.
Isto, há anos e anos…
Na Figueira, um meio mais pequeno o tédio ainda é maior: seja
nos jornais, na rádio, ou na Tv local, a coisa, em termos de opinião publicada,
gira em torno de meia dúzia de figuras que dizem sempre o mesmo todas as
semanas.
Resumindo: no país ou na minha cidade, para emitir e firmar a
mesma opinião, não basta um comentador,
nem dois, a dizer o mesmo. Exige-se que sejam vários, muitos, a dizer o mesmo,
de preferência em locais diferentes, ficando assim garantida a pluralidade de
vozes e a unicidade da mensagem…
Mas, mesmo na Figueira, de vez em quando, surgem iniciativas
“marginais” às doutas, abrangentes, democráticas e pluralistas análises
que os habituais painéis esmiúçam todas
as semanas nos locais do costume, a que
convém estar atento.
Foi o caso de ontem nas «Conversas da Bijou». Pedro Saboga, que tem obra
feita em prol da Cultura na Figueira - OTubo d’Ensaio, um laboratório de
experimentação artística e um centro de trabalho multifacetado, um espaço de
criação e partilha, potencializando a criação e o desenvolvimento de novos
projectos culturais, de forma independente e ao serviço da comunidade, aí está, desde 2006, para o provar – durante
cerca de 3 horas falou da Figueira, falou da Cultura, falou da vida, mas, a meu
ver, demonstrou que, mesmo "em contraciclo", é possível realizar sonhos que à partida parecem utópicos,
mesmo numa cidade como a Figueira, como se as dificuldades, próprias e
colocadas pelos outros, fossem o combustível necessário para se chegar ao
máximo que sabemos e podemos.
Como vemos, mesmo na Figueira, há mais vida para além da
publicada nos jornais, na rádio e na televisão pelos habituais “paineleiros” de serviço…
1 comentário:
«No país, isso gira em torno do prof. Marcelo, do Marques Mendes, do António Costa, do Jaime Nogueira Pinto, do Nuno Rogeiro, do Luís Delgado, do Santana Lopes»
E do Daniel Oliveira, do Bernardino Soares, do António Costa, do Fernando Rosas, do António Filipe, da Joana Amaral Dias, do Carvalho da Silva, do António Vitorino, da Clara Ferreira Alves, do Medeiros Ferreira, etc. e etc., tudo boa gente também ubíqua na pantalha.
Apesar de tudo acho que vai havendo algum equilíbrio e pluralidade, ou pelo menos tentativa dele. No resto, subscrevo o post e reitero o louvor ao Tubo e aos organizadores das tertúlias da Bijou.
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