quarta-feira, 30 de maio de 2012

O óbvio

O coordenador da Comissão Política social-democrata afirmou ontem, que o PSD está "tranquilo" quanto à situação do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e mantém "total confiança" em Miguel Relvas e em todo o Governo.
Nada de novo, estamos em Portugal…
Estamos, portanto, perante uma situação normal.
Numa democracia mais evoluída, nenhum membro de Governo teria resistido a uma onda de críticas tão grande e com uma acusação tão grave, sobretudo depois de a confirmar com um pedido de desculpas.
Em Portugal, porém, ninguém se demite de nada por mais erros que cometa.
Temos uma classe política muito fraca e sem dignidade, que não conquista o poder... Assalta-o, numa primeira fase,  e depois sequestra-o.
E as consequências são estas. Relvas se não quiser sair - e não quer - ninguém o vai tirar…
O primeiro-ministro, nem pensar, pois não manda nada e em nada…
A cúpula deste Governo emana de uma entidade difusa de poderes e interesses...
Passos Coelho, talvez o elo mais mais fraco, não conta para nada.
Neste contexto, o normal é Passos e o PSD  fazerem o óbvio: defender Relvas!

2 comentários:

fygurata disse...

O óbvio, e por mais que o sr. relvas tente escamutear é que o dito espião tinha acesso ao telemóvel do sr. relvas e antes que acontecesse alguma coisa como veio a acontecer o sr. relvas nunca impediu o dito espião de aceder ao seu telemóvel. Não sei porque andam a debater se foi climping, se foi a lista mas não teve efeitos , se a data do convite foi antes da mensagem que a srªa não servia para o caso. Com tanto incómodos provocados por um espião a que o sr. relvas não dava importância como se compreende que ele tenha tido acesso ao telemóvel do sr. relvas durante tanto tempo?
É óbvio, não é?

fygurata disse...

O óbvio, e por mais que o sr. relvas tente escamutear é que o dito espião tinha acesso ao telemóvel do sr. relvas e antes que acontecesse alguma coisa como veio a acontecer o sr. relvas nunca impediu o dito espião de aceder ao seu telemóvel. Não sei porque andam a debater se foi climping, se foi a lista mas não teve efeitos , se a data do convite foi antes da mensagem que a srªa não servia para o caso. Com tanto incómodos provocados por um espião a que o sr. relvas não dava importância como se compreende que ele tenha tido acesso ao telemóvel do sr. relvas durante tanto tempo?
É óbvio, não é?