António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Vamos a isso Senhor Ministro da Saúde?
Como pode ser lido aqui, desde Outubro passado, já nasceram fora do contexto hospitalar cinco crianças do nosso concelho. Em princípio, se a Maternidade da Figueira estivesse aberta teriam nascido lá. Três delas vieram a este mundo em plena auto-estrada A 14, aos quilómetros 17, 23 e na passada semana, ao quilómetro 33.
Senhor Ministro da Saúde: se o Senhor considerou que todas as maternidades com menos de 1500 partos constituíam um risco para a saúde pública, então terá que levar esta ideia até às suas últimas consequências:
1. os partos em casa e nas ambulâncias têm de ser proibidos;
2. todas as clínicas privadas com menos de 1500 partos/ano também têm de ser encerradas.
- Vamos a isso Senhor Ministro?
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4 comentários:
Essa é boa...
Como é que o minsitro vai impedir de nascer em casa ou na auto-estrada?
Se calhar reabrindo a Maternidade da Figueira da Foz, sita na Cova-Gala, que nunca deveria ter sido encerrada!..
Né Cara!...
isso mesmo nino...eu acho k o homem consegue...
é ele e o homem aranha...
O ministro além de protofascista,como os demais colegas de governo, tem de obedecer aos donos.
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