As oficinas da CP na Figueira da Foz foram encerradas em novembro de 2011. Na altura, empregava 34 trabalhadores, 10% dos 340 que ali chegaram a exercer funções em 1980.
Este grupo oficinal estava sob gestão da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, criada em 1993.
No início deste ano a empresa foi reintegrada na CP – Comboios de Portugal, de modo a evitar redundâncias e agilizar a manutenção e reparação do material circulante.
Em Agosto de 2011, o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de resoluçãono parlamento contra o fecho das oficinas da Figueira da Foz. Recorde-se: foi o continuado desinvestimento nos meios de produção destas oficinas, a situação que serviu de pretexto para o seu encerramento. Este projecto do BE acabou por ser rejeitado pela maioria de direita e com a abstenção do PS, na votação que teve lugar no final de Outubro desse mesmo ano de 2011.
Este grupo oficinal estava sob gestão da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, criada em 1993.
No início deste ano a empresa foi reintegrada na CP – Comboios de Portugal, de modo a evitar redundâncias e agilizar a manutenção e reparação do material circulante.
Em Agosto de 2011, o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de resoluçãono parlamento contra o fecho das oficinas da Figueira da Foz. Recorde-se: foi o continuado desinvestimento nos meios de produção destas oficinas, a situação que serviu de pretexto para o seu encerramento. Este projecto do BE acabou por ser rejeitado pela maioria de direita e com a abstenção do PS, na votação que teve lugar no final de Outubro desse mesmo ano de 2011.
Este encerramento teve, como era previsível “graves reflexos no serviço da CP, visto que estas oficinas prestavam apoio ao serviço de transporte ferroviário da região centro”. Nessa altura, na região centro, tinha encerrado o ramal da Lousã, o troço de Alfornelos e Pampilhosa, verificando-se também a redução do serviço na linha do Oeste ou dos comboios entre Coimbra e a Figueira da Foz.
Estes encerramentos compulsivos de linhas ferroviárias foi consequência do acordo que PSD, CDS e PS assinaram com a troika. Previa-se, aliás, que mais de 800 km de linhas de caminho de ferro iriam ser encerradas nos anos a seguir “sem que seja apresentado estudo algum que fundamente a escolha dos serviços que irão ser encerrados”, segundo o Bloco.
No passado dia 4, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, admitiu “dificuldades” no acesso aos meios de transporte público nestes primeiros dias após o fim do estado de emergência, concretamente no que diz respeito aos comboios suburbanos, que têm habitualmente mais lotação. Não será fácil reforçar a oferta com mais comboios, desde logo “porque não os temos“. Em Janeiro passado reabriu a oficina de Guifões, em Matosinhos. Na oportunidade, Nuno Freitas, presidente da CP, anunciou a criação de 140 novos postos de trabalhos até ao final de 2021, 90 dos quais qualificados.
Hoje, no NOTÍCIAS SOBRE CARRIS deparei-me com esta postagem: "CP prepara reabertura das oficinas na Figueira da Foz"...
A automotora Allan VIP no grupo oficinal da Figueira da Foz em 1994. Imagem: Maarten van del Velden. |
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