António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Esteves da caçarola: um notável vulto figueirense da indústria do avental e emérito provedor das caldeiradas...
A galeria de notáveis figueirenses, como em devido tempo ficou registado, tem aquele que é, sem dúvida, o mestre-de-cerimónias da festa ininterrupta que é “o social” figueirinhas.
Esta já autêntica lenda "laranja" da restauração figueirense, é um vulto local de tal maneira importante, que nem o Fernando conseguiu resistir...
Se me tornam a dizer que, na Figueira, na hotelaria - onde o avental é uma ferramenta de trabalho fundamental... - o interior é que contou, mudo-me para a Covilhã...
Já há muito que não me cruzo com o Esteves da caçarola...
Contudo, ainda me lembro bem da última vez que nos cruzámos.
Gordos como somos os dois, estava eu na praça velha, ali perto do café Brasil e, ele, no bairro novo, frente ao casino...
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