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António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 21 de abril de 2015
O GDCG na SportTV
Jogam com um pé na praia, no único campo pelado da Divisão de Honra de Coimbra, não recebem qualquer ajuda de custo ou prémio de jogo e apresentam-se como os últimos resistentes das praias da Figueira da Foz. Depois do desaparecimento do futebol distrital na Leirosa, Costa de Lavos, Buarcos e Quiaios, o Grupo Desportivo Cova-Gala transformou-se na bandeira futebolística das comunidades piscatórias do concelho. “Índios, Leiretas e Buarqueiros” é uma história sobre a união, o bairrismo, o futebol de rua e o jogo salgado dos pescadores da Figueira da Foz.
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3 comentários:
Grande e querido Grupo Desportivo Cova Gala, reportagem serve também de homenagem e ato de justiça a todos que ao longo destes últimos anos não deixaram que o clube desaparece-se como aconteceu a todos os que existiam à sua volta. Enormes e felizes recordações tenho pessoalmente dos mais de dez anos que tive o prazer de usufruir deste clube e dos amigos que para a vida me proporcionou. Grande abraço para todos eles, sabem bem quem são.
Miguel Costa
Bem mereciam uma reportagem no saudoso programa "A Liga dos Últimos".
Reconhecer o mérito de quem dá o melhor pela comunidade,é justo.
Pena que não dê lugar nas Galas...
Subscrevo comentário do sr Anónimo.
Essa das Galas dá-me galo!!!
Trabalho, apoio dos jovens e população, sacrifício pela terra e suas gentes, não dá galas.
Dá AMIGOS!
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