segunda-feira, 8 de junho de 2020

Bom exemplo

"Os imigrantes asiáticos, a maioria nepaleses, residentes na freguesia da Marinha das Ondas “são um exemplo de civismo”, pela forma como estão a lidar com a pandemia, afirmou o presidente da junta, Manuel Rodrigues Nada, ao DIÁRIO AS BEIRAS. Nunca dispensam a máscara, que também usam na rua, mantêm a distância social e cumprem, com igual rigor, as demais normas sanitárias da Direcção Geral da Saúde, salientou ainda o autarca. “São muito cuidadosos. Andam sempre com a máscara, mesmo quando andam sozinhos na rua. Os imigrantes são um exemplo de cidadania."

VAMOS PARTILHAR O NOSSO CABEDELO

«Quem é que gosta mais da Figueira?
O Rui? A Joana? A cunhada do Manuel?

Todos amamos a nossa Figueira e é por isso que está na hora de todos partilharmos esse carinho pela nossa linda Figueira da Foz.

Publica imagens, dicas, histórias...com #figueiradafoz vamos fazer crescer
esta onda e levar a nossa Figueira a toda a gente!»


Atendendo ao pedido do Município da Figueira da Foz fica o meu contributo. É uma zona onde estão a ser gastos cerca de 3 milhões de euros NA REQUALIFICAÇÃO.
 Praceta Mário Silva votada ao abandono... Será que lhe vai acontecer ainda pior?
 Ao fundo a Escola de Surf mais antiga do Cabedelo, que vai mudar de lugar...
 As paredes, que é tudo o que resta de umas antigas oficinas? Será que vai  virar museu?
 A novidade deste ano do Cabedelo...
 A Figueira, lá ao fundo, na outra margem...
Não teria sido possível instalar nesta zona o SWEEL?

Graça Freitas diz que “devemos continuar a ler jornais”...

Via Diário de Coimbra
Sou leitor de jornais há quase 60 anos. Como tal, considero que o ideal, era ser possível à Drª. Graça de Freitas, salvar os jornais, especialmente os regionais, como os médicos de família, durante o estado de emergência, e como os nadadores-salvadores vão fazer este Verão: dando indicações por telefone e sem qualquer contacto.
Duvido que isso seja possível de acontecer com a empobrecida classe do jornalismo, especialmente dos obsoletos jornais impressos... 

O combate político na Figueira está em curso

Neste momento, quando falta pouco mais de um ano para as próximas autárquicas, o combate trava-se nos bastidores do profundo. É aí, nos gabinetes e nos escritórios,  longe dos olhares dos figueirenses,  que a batalha se trava. 
No PS e no PSD. Com a "interferência" do PS no PSD e do PSD no PS.

Aviso a "alguma" e determinada navegação...

«Vigilância», tem uma objectiva conotação penal: sob vigilância estão arguidos, criminosos  condenados, delinquentes ou facínoras. 
Vigilância é o que faz uma polícia política a pessoas insuspeitas de qualquer crime, excepto o de lesa-majestade...

"Bandeiras definidas, desde terras do Tio Sam, pela agenda mediática das grandes corporações de media"...

Assim se vê, a capacidade de organização do PCP...

domingo, 7 de junho de 2020

Finalmente uma novidade: Pinto da Costa reeleito, avança Porto Canal...

“Com a pandemia, Costa passou a ser mais amado do que o rei D. Marcelo I”

Atrofia...

É possível: «Não há machado que corte A raiz ao pensamento.»

O problema não se resolve com a escolha desta ou daquela personalidade. 
Não é uma questão de personalidades, nem de pessoas: é uma questão de sistema. E uma questão de tempo, até que a democracia directa prevaleça. Os sistema corruptos e autoritários não aguentam grande fluxo de informação e de comunicação. 
Porém, o tempo que vivemos é o nosso tempo. Não é o tempo deles, o tempo dos outros. É nosso. 
Temos de resgatar a cidadania. A amargura tem de ser convertida em mudança. E a mudança carece de meios. Porque gente e ideias existem.
Para a mudança do sistema político não bastam os blogues, nem a indignação lúdica das redes sociais. É imprescindível o exercício da cidadania.
                    Carlos Oliveira (1969). Livre.

Sosseguem: pressões aqui não colhem...

Foto Luis Fidalgo
Os figueirenses, fruto dos discursos  oportunistas e convenientes  dos responsáveis autárquicos, têm a ideia de que temos a obrigação de estar venerandos e obrigados a quem cria emprego. 
Essa gratidão pode ser demonstrada de diversas maneiras. Por exemplo, pode  traduzir-se na falta de isenção na aplicação da lei, que deveria ser igual para todos. 
Sejamos claros: criar emprego não é um um favor, nem um acto benemérito de tal grandeza humanitária, que justifique que os criadores sejam promovidos a cidadãos acima de todas as regras exigidas à restante população do concelho.
Todos sabemos, mas é conveniente ter sempre presente, que nenhuma empresa foi criada para criar emprego, mas sim para gerar riqueza e lucro. 
Devemos elogiar os empresários bem sucedidos e reconhecê-los,  publicamente,  quando são competentes, geram riqueza e são bons empregadores no sentido de que cumprem todas as leis. 
Mas, daí a que um dia destes aceitemos que alguém se lembre  de transforamar um monumento classificado num negócio de retalho, vai uma grande distância.
Em resposta aos recados que recebemos, aqui vai a resposta: OUTRA MARGEM, defende a competência autárquica, a isenção do Estado e a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, ricos ou pobres, trabalhadores ou empresários. 
As pressões aqui não funcionam. Se a comunicação social não cumpre a sua função, o problema não é do OUTRA MARGEM.

Nota.
Casimiro Terêncio, remeteu o assunto para a Direção Geral do Património Cultura em 07/05/2020.

Quem cuida do passado e da História da Figueira da Foz?

O cansaço que, confesso, cheguei a experimentar com a presença de tantos turistas na "minha" Figueira, agora, virou saudade... 
Mas disso ninguém fala. Sobretudo, da  disponibilidade para a observação, análise e reflexão. Sobretudo, para a conversa. Percebem que estou a falar dos turistas.
Porém, por, vezes somos surpreendidos!..
Texto e fotos via Luís Fidalgo:



"Forte de Santa Catarina. Sempre ouvi dizer que nos espaços envolventes não se podia construir nada mas parece que não é bem assim . Todo e qualquer imóvel de interesse nacional ou público ou municipal tem uma envolvente de 50 metros de protecção. Foi mesmo o ténis club que fez estes campos ? Já tem dois da parte de cima. Aqui anda gato ."


Via Isabel Maria Coimbra:
"Gostaria que os meus amigos sensíveis à História e passado observassem o que é permitido na Figueira da Foz.
Um monumento classificado vendido a retalho?
Estas construções nada têm a ver com o ténis clube. São artigos separados e não cumprem a Lei.
Muito me espanta, por aquilo que conheci do clube durante décadas que o frequentei, fui sócia e participei em Assembleias Gerais, que nada tivesse sido feito para impedir estas aberrações.
O Forte de Santa Catarina deixou de ter interesse histórico?
A DGPC vai ter que enviar resposta com a autorização e parecer sobre este atentado.
Os cidadãos e os contribuintes têm direito a resposta, pois são organismos públicos.
Fica o registo."

sábado, 6 de junho de 2020

Relatório de gestão: município da Figueira da Foz...

O que está em causa é o dinheiro de todos nós...

"Nos últimos anos as “Provisões para Cobranças Duvidosas” têm vindo a subir o valor, só em 2019 teve um aumento de 610 mil euros, face a 2018!!
Os valores dos “Recebimentos em atraso” seguem o mesmo sentido e a 31 de dezembro de 2019 já totalizavam 1,9 milhões de euros!

Figueira Domus, empresa municipal dedicada à gestão de habitação municipal... (6)

"Permitam-me que faça uma pequena reflexão antes de abordar o tema em questão. Muitas vezes é importante estudar o passado, que não está assim tão longe, mas que, para a minha geração e as seguintes apenas se retrata nas palavras sábias daqueles que viveram “outros tempos”. A existência de bairros já vem do tempo do Estado Novo e na Figueira foram muitas as pessoas que cresceram nos chamados Bairros dos Pescadores. Aparentemente obra, de caracter político, de grande impacto social e sob o lema “para cada família um lar”. Na realidade uma forma de afastar os pescadores e suas famílias dos centros das cidades. Homens e mulheres de muito trabalho e muito sofridas, mas para o regime de então, quanto mais “afastados” melhor. Quem nasceu depois de 1974 não sentiu esta forma de vida. Os tempos transformaram-se, mas os bairros, de uma outra forma, não deixaram de existir. Mas continuaram a existir políticas camufladas de boas intenções e políticos habilidosos na arte da publicidade enganosa! A partir de 2000, começou uma nova era das chamadas, em outros tempos de “casas económicas”. Foi reinventada uma nova estratégia de habitação social na Figueira da Foz. Construção de habitações mais dignas com “aparente” inclusão na sociedade das famílias que viviam ou que iriam viver nos bairros existentes e foi também, nesta altura, que foi criada a Empresa Municipal Figueira Domus. Nos dias de hoje, tudo se coloca em causa, inclusivamente a Figueira Domus. Será que esta Empresa tem, efetivamente, cumprido a sua missão? Aparentemente, a empresa está com “boas contas”, mas se assim é, onde está o seu trabalho de integração social? Por que é que os Bairros estão cada vez mais degradados, sem qualquer manutenção há vários anos? Pelo menos tem sido um bom lugar para “reforço curricular” de vários políticos. Aliás, a Figueira Domus já formou vereadores e até mesmo Presidentes de Câmara. Perante a história já não faz sentido a sua existência. Agora o que faz sentido, principalmente para quem precisa, é que os agentes políticos que ocupam os lugares de decisão da Câmara Municipal façam o seu trabalho. Basta de publicidade... pelo menos aquela que só “enche o olho” e não passa disso!"
Via Diário as Beiras



"O direito à habitação está consagrado na Constituição da República Portuguesa. É um direito fundamental, a base de uma sociedade estável e coesa e o alicerce a partir do qual os cidadãos constroem as condições que lhes permitem aceder a outros direitos, como a educação, a saúde ou o emprego. E a falta de habitação decente e adequada limita as possibilidades de usufruir destes outros direitos sociais básicos!
Este direito abrange as famílias que vivem em condições precárias, inseguras, em habitações superlotadas, ou desajustadas e energeticamente carentes, como os que vivem em situação limite, devido aos custos excessivos da habitação (os custos residenciais não devem exceder 30% do rendimento familiar).
Por outro lado ainda, e no caso específico da Figueira da Foz, apesar de existirem 5000 edifícios devolutos, há uma oferta insuficiente no mercado de arrendamento, que tem cada vez maior procura, dada a necessária mobilidade habitacional atual. Pois, consoante a fase em que está a nossa vida, necessitamos de casas maiores ou mais pequenas, mais centrais ou mais rurais, mais perto das escolas ou mais perto do trabalho. Quando não temos esta flexibilidade, ficamos presos a situações desadequadas e muitas vezes insustentáveis. “Há pessoas sem casa e casas sem pessoas”.
Nos dias de hoje, a estratégia de habitação do Município tem de estar intimamente ligada à estratégia de reabilitação urbana, o que implica uma mudança na forma tradicional de conceber e de gerir estas políticas públicas, devendo recentrar-se o objetivo na garantia de que todos têm acesso à habitação. Aplicando estes desígnios a todos os níveis de necessidade, criando solução no mercado, garantindo o arrendamento acessível e a custos controlados, incentivando a reabilitação dos edifícios públicos e privados, a fixação de jovens e captando trabalhadores qualificados.
Assim sendo, concluo que, de maneira a implementar uma verdadeira estratégia municipal, há que gerir toda a política de acesso à habitação de maneira holística, sem discriminar a habitação social, que deverá ser encarada como a restante e não deixá-la atabafada numa empresa municipal. Pelo que defendo a internalização da Figueira Domus no Município."

Via Diário as Beiras

A vida a voltar à normalidade...

Acordos secretos entre Benfica e Desp. Aves

«Uma conta corrente entre os dois clubes da I Liga mostra que os avenses chegaram a dever dois milhões de euros. Contratos de transferência de jogadores, vantajosos para os “encarnados”, foram acordados à margem da lei. Juristas falam em empréstimos de futebolistas camuflados.»

José Sócrates torna-se consultor no privado e perde subvenção vitalícia

Correio da Manhã noticia que o ex-primeiro-ministro está desde março a trabalhar como consultor no privado e recebe salário muito superior à subvenção que recebia da Caixa Geral de Aposentações.

EXCESSO DE SÚBDITOS E ESCASSEZ DE CIDADÃOS

Olhem só quem escreve o que vem na seguir no Público?..

"A grande fragilidade da democracia portuguesa reside na pobreza do nosso espaço público. O problema é velho e revelho, tem origens diversas e manifesta os seus efeitos dolosos com especial acuidade nos momentos de crise. Nestas ocasiões notamos mais a falta que nos faz uma imprensa culta e exigente, um conjunto de vozes livres e inteligentes, uma opinião pública educada e capaz de exercer uma função crítica séria e fundamentada. É claro que tudo isto existe, só que a sua dimensão é demasiado exígua para corresponder às necessidades de uma democracia verdadeiramente amadurecida. Olha-se para um jornal de referência e constata-se demasiada reverência e insuficiente independência; os programas de entretenimento das televisões acolhem entusiasticamente governantes dispostos à exibição despudorada de intimidades diversas; nas redes sociais hordas de bárbaros incontinentes, devidamente arrebanhados, perseguem todo e qualquer espírito minimamente livre. Há momentos em que uma certa sensação de irrealidade parece pairar sobre o país".

A reportagem, "disciplina nobre e por excelência do jornalismo"

A reportagem, para o José Marins, meu Mestre,  era “a disciplina nobre e por excelência” do jornalismo. 
Esta disciplina do jornalismo,  permite abordar factos do momento, como é o caso deste trabalho de reportagem do  fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, que  «embarcou no “Atleta” para trazer do mar um cabaz de imagens que ilustram a pesca da sardinha». Esse traablho está publicado na edição de hoje do Diário as Beiras. 
Pedro Agostinho Cruz,  fotojornalista figueirense, ele próprio filho de um pescador,  partiu do porto de pesca às 02H00. Demorou cerca de duas horas e meia a chegar à zona de lançamento das redes e regressou ao ponto de partida cerca das 09H00. No decorrer dessas 7 horas, Pedro Agostinho Cruz “pescou” imagens que jamais esquecerá. “Nunca tinha acompanhado a faina da sardinha”, mas  gostou tanto da experiência, que “é para repetir”. Os 16 (bons) anfitriões do “Atleta” fizeram com que se sentisse um elemento da tripulação. 
A reportagem  necessita do talento, do estudo,  da investigação, do esforço, da dedicação e da entegra do jornalista. É uma narrtiva que tem a essência na história. Quanto mais o trabalho do jornalista emociona, analisa, interpreta, contextualiza, mostra personagens, lugares e desvenda processos de trabalhos, mais aprecio a reportagem e a sua importância como narrativa da realidade. 
Querem mais pormenores? Comprem a edição de hoje do Diário as Beiras.