domingo, 11 de março de 2018

Sul do quinto molhe. Hoje...

Foto António Agostinho. Vídeos desta manhã: ver aqui e aqui.

E agora dr. João Ataíde?..

Na minha humilde opinião, um juiz desembargador, mesmo com o mandato suspenso, não poderia nem deveria interferir na vida partidária!
Uma coisa, é ser presidente independente nas listas de um partido.
Outra, e essa bem diferente, é intervir numas eleições internas de um partido!
Nada como ser um activista político de sofá... 
Quando os meus, um dia, ganharem,  passo-me para a Oposição.

Pedro Coimbra continua presidente da distrital do PS/Coimbra...

foto sacada daqui
"Pedro Coimbra reeleito presidente da Distrital do PS/Coimbra com 60% dos votos"!..
Na Figueira, "ganhou pela primeira vez", apesar de não ter tido o apoio de João Ataíde, presidente da câmara, nem de Carlos Monteiro, presidente da concelhia!..
Clicando aqui, podem ouvir o discurso de vitória de Pedro Coimbra.

sábado, 10 de março de 2018

Uma foto de hoje, que me está a revolver o fígado...

Foto de Pedro Agostinho Cruz

Nem as coisas mais comezinhas da vida são pensadas e planeadas na Figueira...

"Subitamente, supermercados e médias superfícies “descobriram” a Figueira. Em menos de dois anos foram licenciados mais espaços que nos 15 anos anteriores. A reverência perante os supermercados levou mesmo à criação de rotundas (mal desenhada e em via dupla) para os servir, além de estacionamento dedicado, destruindo um espaço verde na zona do Alto do Forno. Os supermercados são quem mais ordena! E alguns estão às moscas… A câmara alega que aprova os projetos de “supermercados” porque é obrigada pelas “leis da concorrência da União Europeia”
Não é verdade, a câmara tem meios para impedir o licenciamento dos supermercados, tal como previsto no artigo 24.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edifi cação (RJUE) quando, “comprovadamente [o projeto constitui], uma sobrecarga incomportável para as infraestruturas existentes”
A câmara teve ainda oportunidade através da revisão do Plano Diretor de impedir tanta desordem, mas não o fez. Falhou. Os decisores e técnicos da câmara continuam sem perceber a importância das Estruturas Ecológicas Urbanas num “presente” dominado pelas alterações climáticas. Os supermercados são aprovados sem “a sujeição a discussão pública do licenciamento de operações de loteamento com significativa relevância urbanística” como previsto no artigo 22.º do RJUE. Ou seja, a câmara quis estes projetos. Caso contrário, teria mobilizado instrumentos administrativos e a sociedade civil, evitando tantos supermercados que afastam as pessoas do centro da cidade e do comércio tradicional."

"Invasão dos supermercados", uma crónica de João Vaz,  consultor de ambiente, publicada no jornal AS BEIRAS.

Condições de tempo agravam-se a partir de hoje até segunda-feira


Está previsto um agravamento das condições meteorológicas no mar, a partir de hoje e até segunda-feira. 
“Este agravamento é considerado de risco na orla costeira, com particular incidência no domingo, dia em que a altura signifi cativa da agitação marítima deverá ultrapassar os oito metros, com picos máximos a ultrapassar os 14 metros, pelo que devem ser consideradas medidas de prevenção por todos aqueles que se encontram próximos da linha de água”, avisa a Capitania da nossa cidade.
A instabilidade,  far-se-á também notar pela ocorrência de “precipitação pontualmente forte, trovoada, intensificação do vento, com possibilidade de formação de fenómenos extremos de vento”
Na sequência das previsões meteorológicas, será interdita a circulação nos molhes do Porto da Figueira da Foz durante aquele período e recomenda-se evitar circular junto da orla marítima e nos esporões ao longo da costa. A medida preventiva justifica-se com a possibilidade de galgamento do mar, que poderá colocar em causa a segurança de pessoas. “É desincentivada a prática de quaisquer atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva ou desportos náuticos. Aconselha-se, também, o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações”, sublinha ainda a nota de imprensa. 
A Autoridade Marítima Local da Figueira da Foz estará “de prevenção e pronta para responder às situações que ocorram e demandem a sua intervenção em matéria de salvamento marítimo”.

Siga o bailinho


sexta-feira, 9 de março de 2018

O vereador até pode ter razão, mas que é chato, lá isso é!..

A Voz da Figueira, 07 de Março de 2018. Para ler melhor, clicar em cima da imagem.
"Os figueirenses não têm noção da quantidade de pedidos, de fábricas novas, que a Câmara tem recebido para se instalarem na zona industrial"!..  
Vereadora Ana Carvalho, ao minuto 26 entrevista que deu recentemente ao jornal AS BEIRAS, à Foz do Mondego Rádio e à Foz Figueira tv. Pode ser vista clicando aqui.

Quinze anos depois...

Este recorte do jornal Diário de Coimbra é de 23 de Janeiro de 2003.
Para ver melhor, clicar na imagem. Passaram-se mais de 15 anos e, de concreto, tudo está por fazer no que à erosão costeira diz respeito a sul do estuário do Mondego.
Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.

Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...

Confesso que fiquei surpreendido com a surpresa desta foto...

Há pouco a dizer. A não ser: observem. Reparem nos pormenores. Maravilhem-se com as subtis diferenças.

Em tempo.
"A 15.ª Edição do Festival Secundário realiza-se no parque de campismo da Praia de Quiaios, de 25 a 29 deste mês, 15 anos depois da primeira edição, realizada naquela localidade.
Na apresentação do programa, ontem, no posto de turismo da Figueira da Foz, ficou a saber-se que o evento deverá juntar 2500 participantes, o número máximo autorizado pela organização, por razões de segurança, oriundos de todo o país, incluindo as ilhas.
A vereadora Mafalda Azenha considerou que aquele é “um evento de grande relevo”.  Por sua vez, a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, manifestou-se “muito orgulhosa” por o festival ter voltado à freguesia.
A escolha, esclareceu, por seu turno, o organizador, Mauro Gonçalves, não foi fácil, porque havia outros municípios interessados em receber o certame, mas tratava-se de “um número redondo”, acompanhado da simbologia de regressar ao sítio onde o evento nasceu."
- Via AS BEIRAS

Isto está a ficar cómico...

"Adolfo Mesquita Nunes sabe qual é o lugar do CDS: a caminho de um resultado “histórico” nas próximas eleições legislativas. Essa é pelo menos a convicção do político de 40 anos que este fim de semana participa no 27º congresso do partido em Lamego e que Cristas escolheu para coordenar o programa eleitoral dos centristas."
Via Observador

Em tempo.
"Apetece perguntar a Adolfo Mesquita Nunes quando é que alguém do PS convidou o CDS para uma coligação? Alguém devia recordar-lhe a posição do PAF quando se colocou a questão, o PSD e o CDS avançaram para um governo minoritário depois de o seu Líder Passos Coelho declarar que "era o que faltava governar com o programa do PS".
Passos tinha a sua agenda e Paulo Portas achou que era uma questão de dar um tacho a António Costa, o líder do PS ia para vice-ministro até Passos poder provocar uma crise que conduzisse a eleições antecipadas. Como a estratégia falhou parecem agora umas carpideiras que não se calam com o argumento idiota da aliança do PS com a esquerda, como se uma aliança com a extrema-direita do CDS fosse mais pecaminosa do que uma aliança com o BE e o PCP.
É tempo do CDS acabar com esta pantomina e assumir que o seu verdadeiro adversário e´o PSD de Rui Rio e que há décadas que só tem possibilidades de chegar ao poder como muleta daquele partido."
Via O Jumento

Bom dia

Quem visita este  Outra Margem, fica desde já a saber que não contribuirá para melhorar nada - nem o meu blogue, nem a minha Aldeia, nem a nossa cidade, nem Portugal, nem o resto do mundo... 
Contudo, como um “carinho” é sempre melhor do que uma "canelada" (e tenho levado tantas...), fica desde já o meu obrigado.
Não se preocupem, por aqui não existe ansiedade. 
Fui temperado com mar, sal e calor, penso que nunca irei desistir de ser quem sou.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Mulher

Foi uma Mulher que levou Adão ao pecado. 

Outras, antes de serem a Mãe,
levaram-nos a nós, também.

Quando é só dela,
a Mulher é de ninguém!

Pinta as unhas de encarnado...
Ó que inocente e imaculado pecado!

Mulher: és fermento,  
sorriso franco, alento, 
Deixa-me ver-te. Ri...

Carícia para mim, 
vinda de ti, 
apetece sem fim...

Vítima num mundo adverso,
a Mulher é, também, o maior pecado do universo! 

Cova/Gala, 8 de Março de 2018

"A vida não existe, o que existe é o que resta do seu teatro" *

SEMANA ARTE MULHER 
Bienal de Arte e Debate no feminino entre a Figueira da Foz e o Recife (Brasil)...

Em tempo.
* Manoel de Oliveira

Cabedelo no inverno

Sou um sortudo.
Quem, como eu, tem o privilégio de viver entre o rio e o mar?
Quem, como eu, tem tempo e a possibilidade de aproveitar o sol e deleitar-se a olhá-lo em demorado namoro e, com isso, serenar as inquietações da alma e reequilibrar o dia a dia e a vida?

Claro que esta espécie de paraíso não é exclusiva da minha Aldeia.
Porém, ser-me-ia difícil, ser-me-ia, aliás, mesmo muito difícl,  viver sem ser aqui.
Mesmo num dia agreste, como o de ontem, de águas tumultuosas, esse fascínio, misto de atracção e inquietação, não deixei de me sentar em silêncio nesta esplanada, permitindo que  os olhos e o pensamento se pronlongassem e se perdessem  na aparente infinitude do mar.

Este sossego e esta paz, que me é transmitida pelo som do mar quebrando o silêncio, aliando-se à imensidãos das águas brilhando, quando está sol e faz bom tempo, ou agrestes, em dias como o de ontem, faz-me viver momentos em que o tempo parece parar, tansmitindo-me algo que me emociona verdadeiramente. 

É uma preguiça boa, que me pacifica o espírito e me faz sentir em harmonia com o que me rodeia, que me deixa em paz e que me é fundamental.
O Cabedelo é, para mim, uma presença que se impõe no meu dia a dia. 
É no silêncio do inverno  que, para mim, reside a sua grande força.

quarta-feira, 7 de março de 2018

João Ferreira, eurodeputado comunista, vai levar a “problemática da erosão costeira” que afecta as praias do sul do nosso concelho a Bruxelas

Fotos Miguel Sanchez
O eurodeputado comunista  João Ferreira visitou, na passada segunda-feira, a Figueira da Foz, para participar na iniciativa A intervenção do PCP no PE e a luta pela Alternativa Patriótica e de Esquerda. 
Na sua deslocação ao nosso concelho, o eurodeputado visitou as empresas Briosa e Cliper e teve reuniões com a administração portuária e com o movimento cívico SOS Cabedelo.
O programa terminou com uma intervenção política, pelas 21 horas e 30 minutos no café Nau. Em declarações ao jornal AS BEIRAS, o eurodeputado adiantou que vai levar a “problemática da erosão costeira” que afecta as praias do sul do concelho da Figueira da Foz a Bruxelas. “Há um problema grave de erosão costeira. Vamos ver que apoios e acções comunitários existem na União Europeia para combater a erosão costeira”, disse João Ferreira. O eleito do PCP sustentou que “o ponto de partida” das medidas que vierem a ser aplicadas deve ser o estudo realizado pelo Grupo de Trabalho para o Litoral. Questionado acerca do sistema mecânico fixo de transposição de areias (bypass), João Ferreira não se comprometeu com uma solução concreta. “Estamos perante uma realidade que não é pontual. Por isso, a solução tem de ser regular, porque algumas intervenções que têm sido feitas não têm tido grande eficácia”. A solução, segundo ele, “terá de ser objecto de um estudo”, insistindo que deve ter como base o relatório do referido grupo de trabalho.«

Venham elas fresquinhas e gordas: “surpreendente” aumento da quantidade de sardinha na costa

O presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, não escondeu o contentamento pelo “surpreendente” aumento dos stocks de sardinha na costa portuguesa, segundo um estudo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Até os mais céticos ficaram surpreendidos, pois não esperavam que mais do que duplicasse. É evidente que poderá haver um reajuste da quota para este ano, mas nunca numa grande quantidade”, frisou o armador da Figueira da Foz.
No entanto, o aumento dos stocks daquela popular espécie entre os portugueses não significa que, este ano, o mercado seja inundado de sardinha e que os preços vão por água abaixo, até porque os números animadores do IPMA terão de ser atualizados por um estudo que será realizado nas próximas semanas.
O armador preferiu direcionar as atenções para o principal desiderato da comunidade piscatória: “O objetivo principal está a ser cumprido, que é a sustentabilidade, em níveis aceitáveis, dos stocks”.
“Temos de assegurar que, sendo a sardinha um produto muito apreciado por portugueses e estrangeiros, os preços sejam acessíveis a toda a gente”, disse ainda em declarações ao mesmo jornal António Miguel Lé.

Resultados?.. Morraceira e etc...

Um notícia de 12 de fevereiro de 2015: Figueira da Foz desenvolve candidatura de proteção ambiental do Rio Mondego

"A Câmara da Figueira da Foz e a concessionária Águas da Figueira assinaram um protocolo que visa desenvolver uma candidatura a fundos comunitários para a proteção ambiental do estuário do rio Mondego.
O projecto, segundo os termos do acordo assinado pelo autarca João Ataíde e por João Damasceno, diretor geral da empresa de águas e saneamento, visa a melhoria das condições ambientais do rio Mondego junto à foz, nomeadamente na zona da ilha da Morraceira, através de soluções tecnicamente evoluídas para a promoção de actividades económicas ligadas à aquacultura, produção de sal e turismo.

De entre as medidas propostas está a execução de uma “solução inovadora” para a rede de drenagem da ilha da Morraceira – com transporte de efluentes para a estação de tratamento de água residuais (ETAR) de São Pedro – e a melhoria da capacidade de tratamento desta infraestrutura.
Outras medidas preconizadas passam por um tratamento terciário de última geração (desinfeção), que, segundo João Damasceno “vai muito para além das exigências legais” nas ETAR de São Pedro e Bizorreiro de Lavos e a automatização da ETAR da Zona Urbana da Figueira da Foz “por forma a gerar eficiências energéticas” com monitorização de efluentes descarregados no estuário do rio.
Embora a Águas da Figueira tenha em curso um estudo prévio para identificar o volume de investimento necessário a incorporar na candidatura ao quadro comunitário Portugal 2020, João Damasceno estimou aquelas verbas num montante entre os três e os quatro milhões de euros.
A candidatura ficará a cargo da autarquia da Figueira da Foz, estando por definir se será o município ou a empresa, ou ambos, a assegurar a componente nacional do investimento e qual será essa taxa de esforço.
Questionado pelos jornalistas, João Ataíde estimou que se o investimento se cifrar em quatro milhões de euros a taxa de esforço poderá situar-se nos 800 mil euros, 20% do total.
De acordo com o texto do protocolo, os investimentos em causa não se encontram previstos no Plano de Investimento do Contrato de Concessão, nem são possíveis de executar “com o recurso exclusivo aos utilizadores através do sistema tarifário sem o onerar de forma incomportável”.
No mesmo texto, o município da Figueira da Foz admite que não dispõe de fundos próprios para financiar a concessionária nos investimentos previstos, “necessitando de financiamento externo não reembolsável para a sua execução”.
Resultados práticos, alguém os conhece?
Hoje, no jornal AS BEIRAS, vem esta notícia...
Para ler melhor clicar em cima da imagem.