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domingo, 30 de junho de 2024

Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (2)

1. Um comunicado sobre a ocupação de “parte da ribeirinha praça João Ataíde” com “estacionamento grátis e sazonal, já a partir de julho e até ao fim da época balnear, podendo prolongar-se por mais tempo”, dá conta da posição da Concelhia local doPartido Socialista sobre a pretensão camarária de "criar" um parque de estacionamento com capacidade para cerca de duas centenas de viaturas, ocupando parte da Praça João Ataíde.
Para ler clicar aqui.
2. Qual a posição do vereador do PSD, coligado com a FAP, pois ao que circula nos mentideros políticos figueirenses próximos de Ricardo Silva, "constatou-se, pela primeira vez na Figueira da Foz, no presente mandato FAP, pós coligado com o PSD, que se decidiu de forma unilateral, sem diálogo, ou sem verdadeira  ponderação nos problemas que afectam directamente os residentes."
3. Aguarda-se comunicado do PSD/Figueira sobre a hipótese levantada pelo jornal Diário as Beiras de «parte da ribeirinha praça João Ataíde ser ocupada para estacionamento grátis e sazonal, já a partir de julho e até ao fim de época balnear, podendo prolongar-se por mais tempo.»

Nota de rodapé.
Como escrevi recentemente aqui, há quem diga, e eu sei bem porque o dizem, que os munícipes são todos iguais.
Quem anda por aqui há 7 dezenas de anos, há muito que percebeu que não é bem assim.
Agora, parece que há quem diga, que na Figueira os Partidos não podem ser todos iguais: no passado, quando o PS estava no poder, lembro-me de ler inúmeros comunicados do PSD local nas redes sociais sobre os problemas da polis
Agora, há quem pense «que o Partido Socialista da Figueira da Foz deveria reflectir no teor dos seus comunicados antes de "disparar"
Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos?
Uma sessão de Câmara, é uma sessão de Câmara!
Ainda me lembro de vereadores do PSD terem manifestado a intenção de ver discutido em reunião de Câmara um comunicado do PSD/Figueira, no tempo em que Ricardo Silva era o presidente da concelhia.
Na altura, Carlos Monteiro reagiu"O que está (no comunicado do PSD) é uma vergonha absoluta e uma mentira total!”.  “Aquilo que tem acontecido com algumas pessoas que subscreveram a lista (de apoiantes de Pedro Machado) é dizerem-se que não o pretendiam fazer. Não exerci pressão, não falei com ninguém, nem pretendo falar”

"Indagado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre se, na reunião de câmara, vai apresentar as provas que sustentem as afirmações do comunicado que subscreveu, Ricardo Silva, líder da Concelhia e vereador do PSD, não respondeu à pergunta."

A meu ver, não se deve encarar este episódio como um mero conflito entre facções do PSD e do PS. Em política nem só os factos contam. O contexto em que eles se desenvolvem empresta-lhes muitas vezes significados diversos.
No jogo do vale tudo da politiquice figueirense ganha quem tem mais força? Se a política tivesse moral esta seria a imoralidade desta história?
Embora do meu ponto de vista da maneira errada, na altura fizeram bem em trazer à colação este assunto Carlos Tenreiro e Miguel Babo. Os vereadores Tenreiro e Babo, ao confundirem um tribunal com uma sessão de câmara, deixam no ar o perfume de uma mensagem de solidariedade entre correligionários. 
Talvez, uma mensagem, dou o beneficio da dúvida - errada e injusta. 
Contudo, há sempre quem tenha a percepção que em política, o que parece, é mesmo. 
Como se viu em 2022 na Figueira da Foz...

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Quem é o fiel da balança na gestão do actual executivo da câmara Municipal da Figueira da Foz?

Foto da reunião realizada na passada sexta-feira
Conforme expliquei aqui,  a água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. No nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.

Todavia, para não irmos muito ao passado, pois isso pode bulir e fazer cócegas em mentes mais sensíveis ao bom uso da memória, recuemos apenas menos de 2 anos atrás. No dia 8 de Novembro de 2022, Ricardo Silva tinha a seguinte posição «o vereador do PSD no município da Figueira da Foz defendeu que a Câmara deve assumir a gestão do abastecimento público de água e não aumentar o tarifário para 2023, e explicou aceitar, no limite, uma atualização de 02%. 

Na altura, em comunicado, na véspera deste eventual aumento ir a votação no município, Ricardo Silva considerou que “o aumento da tarifa da água de 11,3%, proposto pela concessionária, revela uma insensibilidade e aproveitamento abusivo de uma situação excecional que todos vivem, no país e no estrangeiro”. “Um abuso total, porque é a tentativa de transposição de uma taxa de inflação global, que não é suportável para ninguém no país, em situação nenhuma, muito menos nos vencimentos e no rendimento das pessoas, sendo perfeitamente inadmissível”, referiu o único vereador do PSD no executivo figueirense, na altura na oposição, isto antes do acordo que foi feito em Abril passado com a direcção nacional do PSD, ele próprio Ricardo Silva e o presidente Santana, cujos contornos mínimos ninguém conhece. Ricardo Silva salientou mais: que a empresa Águas da Figueira, a quem está concessionado o serviço de abastecimento, obteve lucros de cerca de 20 milhões de euros nos últimos 10 anos, sem que se conheçam “grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos!”. “Tudo isto à custa de uma das tarifas mais altas que se pratica em Portugal”, sublinhou o social-democrata, considerando que a concessionária “não está a cumprir os objetivos estipulados no objeto da concessão”. Insistiu também na necessidade de serem efetuadas auditorias técnicas e financeiras independentes. Para o autarca, “torna-se necessário realizar um balanço e proceder a uma avaliação dos diversos aspetos inerentes ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do serviço público concessionado”. O vereador "defendia o regresso da gestão do serviço de abastecimento público ao domínio municipal, à semelhança dos municípios de “Mafra, Setúbal, Santo Tirso, Paredes e Paços de Ferreira”.

Em reunião de câmara realizada na passada sexta-feira, agora com Ricardo Silva como vereador da situação, a autarquia da Figueira da Foz deliberou prolongar até 2042 o contrato de concessão da exploração do sistema de distribuição de água e saneamento.

Como sabemos, neste mandato autárquico A FAP tem 4 mandatos; o PS 4; e o fiel da balança quem é? O Psd Figueira Da Foz - na prática o vereador Ricardo Silva - com 1. 

O que é que mudou desde 8 de Novembro de 2022 e 17 de Fevereiro de 2024? Ricardo Silva, passou da oposição à situação: é vereador excutivo. Isso, neste momento, determina o que se passa na gestão do actual executivo autárquico presidido pelo Dr. Santana Lopes. Para bem ou para o mal, o seu voto é decisivo.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Mais um “outdoor” vandalizado: PSD/FIGUEIRA denúncia e lamenta

Segundo a Comissão Política do PSD, em finais de Dezembro de 2023, já tinha acontecido o mesmo na Leirosa.
Hoje, em comunidado, a Comissão Política do Partido Social Democrata da Figueira da Foz "vem, manifestar, novamente, o seu desagrado e lamento, por mais um ato de destruição, desta vez, na praia da Costa de Lavos, num “outdoor” relativo à acção levada a cabo por esta concelhia, acerca do voto contra dos deputados à Assembleia da República do Partido Socialista, na proposta de aditamento que refletia a implementação do mecanismo fixo de transposição de areias (Bypass), para a mitigação dos efeitos da erosão costeira."
No mesmo documento, a direcção política do PSD/Figueira, "reforça que este tipo de condutas são antidemocráticas e que repudia quaisquer atos de vandalismo independentemente a quem sejam dirigidos. 
Entendemos que não devemos deixar passar estas atitudes em claro, essencialmente, porque atentam à liberdade de expressão."
A terminar, o comunicado do PSD/Figueira, "informa novamente que, o PSD Figueira da Foz tomou as devidas diligências, junto das entidades competentes, com o intuito de serem apuradas responsabilidades."

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

PSD/FIGUEIRA DENÚNCIA E LAMENTA ACTO DE VANDALISMO

Em comunicado tornado público hoje, o Partido Social Democrata da Figueira da Foz "manifesta o seu desagrado" e lamenta o acto de vandalismo que fez desaparecer a mensagem política colocada num “outdoor” na praia da Leirosa.

Essa mensagem, tem a ver com "o voto contra dos deputados à Assembleia da República do Partido Socialista, na proposta de aditamento que refletia a implementação do mecanismo fixo de transposição de areias (Bypass), para a mitigação dos efeitos da erosão costeira."

"Vivendo nós, num país democrático e pluralista, parece-nos que a este tipo de atitudes devem ser repudiadas, pois atentam contra o direito da livre expressão de opinião."

O PSD Figueira da Foz informa ainda no comunicado que irá tomar as devidas diligências junto das entidades competentes, tendo em vista apurar quem foram os os responsáveis.

 “outdoor” depois do acto de vandalismo
 “outdoor” antes do acto de vandalismo

O preço da água na Figueira e os aproveitamentos políticos...

2023 vai ficar na história da gestão da água no concelho da Figueira da Foz: Ricardo Silva (juntamente com Anabela Tabaçó) liderou as negociações entre a Câmara da Figueira e a empresa concessionária
Este é um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião de câmara extraordinária de hoje
Os figueirenses já pagaram a água mais cara do país. Apesar de já não liderarem a tabela, continuam a desembolsar, no mínimo, cerca de 15 euros por mês.  

A revisão do contrato de 2012 cotemplou a oferta dos três primeiros metros cúbicos aos consumidores domésticos com residência permanente no concelho, um tarifário social para famílias carenciadas e outro para agregados familiares numerosos.

Os investimentos previstos para 30 anos, aquando da concessão, foram realizados em seis anos, segundo sustentava o PSD Figueira em 2019. 

A direcção local do PSD (ao momento liderada por Ricardo Silva, actual vereador executivo, juntamente com a vice-presidente Anabela Tabaçó interveniente nas conversações realizadas, em 2023, entre as Águas da Figueira e a Câmara Municpal), em 2019, aproveitou a revisão do contrato para fazer críticas ao executivo camarário socialista, apresentar propostas e defender uma auditoria externa. 

A oferta dos primeiros cinco metros cúbicos, a redução do custo fixo da fatura da água, através da tarifa disponibilidade, de 5,6 para 5,4 euros, eram prioridades para o PSD Figueira, na altura na oposição.

E propunha mais: que em vez dos consumidores, pasasse a ser o orçamento da câmara a pagar os tarifários sociais. “Trata-se de uma opção política”, afirmou então ao DIÁRIO AS BEIRAS Ricardo Silva, vereador e presidente da Concelhia do PSD. 

Questionado sobre os custos das medidas propostas pelo PSD, Ricardo Silva respondeu assim: “Não sabemos quantos consumidores domésticos estão abrangidos e quantos estão registados com tarifário de residente. Os relatórios semestrais de 2018 não nos foram facultados”. No entanto, afiançou: “Face aos dados que dispomos, entendemos que estas medidas são financeiramente sustentáveis”

O preço da água continua um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte. Os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida. Quando é que o município tem coragem de efectuar  um estudo de viabilidade económico-financeira e jurídica sobre a concessão?

A última revisão aconteceu na sessão de câmara realizada no dia 18 de Fevereiro de 2019. Os figueirenses ficaram a perder com a privatização da água.

Os protagonistas principais têm sido mais ou menos os mesmos ao longo do tempo. Só que, quando estão no poder têm uma opinião. Quando estão na oposição, mudam de opinião. 

Recuemos a 2005. Na altura, o "protesto contra o preço da água na Figueira da Foz começou com pouca adesão". A coisa foi crescendo e uns dias depois o protesto engrossou. O PCP, entendia que a "água é um bem que não deve ser tratado unicamente como fonte de lucro" e que a autarquia da Figueira "está a prejudicar os interesses dos cidadãos ao entregar este tipo de serviços lucrativos a clientelas"

Nessa altura, em declarações ao PÚBLICO, o vereador com o pelouro das Águas e Saneamento, Ricardo Silva, defendia que a autarquia da Figueira tinha "explicado tudo o que tinha a explicar na devida altura", não compreendendo, por isso, a "oportunidade" dos protestos. Na petição, dirigida ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Duarte Silva, os subscritores exigem esclarecimentos sobre a renegociação dos preços da água acordados, em Dezembro de 2004, entre a autarquia e a empresa municipal Águas da Figueira. "Em reunião de câmara, foi aprovado um aumento de sete por cento, mas os aumentos nas facturas situam-se entre os 26 e os 44 por cento", referiu Carlos Monteiro, um dos promotores da iniciativa, em declarações à agência Lusa. 

O vereador Ricardo Silva argumentou que o executivo camarário "aprovou, de facto, aumentos de sete por cento, mas apenas no preço da água", não estando incluído nesse valor a tarifa de disponibilidade que entrou em vigor juntamente com os novos preços da água, e que encareceu ainda mais a factura dos consumidores.

Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição argumentava que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.

No texto da petição, os subscritores invocavam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreendeu estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.

Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos".


No dia 8 de Novembro de 2022, há pouco mais de 2 anos, Ricardo Silva escreveu mais um episódio desta série. 

«O vereador do PSD no município da Figueira da Foz defendeu  que a Câmara deve assumir a gestão do abastecimento público de água e não aumentar o tarifário para 2023, e explicou aceitar, no limite, uma atualização de 02%. 

Em comunicado, na véspera deste eventual aumento ir a votação no município, Ricardo Silva considerou que “o aumento da tarifa da água de 11,3%, proposto pela concessionária, revela uma insensibilidade e aproveitamento abusivo de uma situação excecional que todos vivem, no país e no estrangeiro”

“Um abuso total, porque é a tentativa de transposição de uma taxa de inflação global, que não é suportável para ninguém no país, em situação nenhuma, muito menos nos vencimentos e no rendimento das pessoas, sendo perfeitamente inadmissível”, referiu o único vereador do PSD no executivo figueirense. Ricardo Silva salientando que a empresa Águas da Figueira, a quem está concessionado o serviço de abastecimento, obteve lucros de cerca de 20 milhões de euros nos últimos 10 anos, sem que se conheçam “grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos!”

“Tudo isto à custa de uma das tarifas mais altas que se pratica em Portugal”, sublinhou o social-democrata, considerando que a concessionária “não está a cumprir os objetivos estipulados no objeto da concessão”. Insistiu também na necessidade de serem efetuadas auditorias técnicas e financeiras independentes. Para o autarca, “torna-se necessário realizar um balanço e proceder a uma avaliação dos diversos aspetos inerentes ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do serviço público concessionado”

O vereador defendia o regresso da gestão do serviço de abastecimento público ao domínio municipal, à semelhança dos municípios de “Mafra, Setúbal, Santo Tirso, Paredes e Paços de Ferreira”

Quanto a aumentos para o próximo ano, Ricardo Silva propôs que “não haja aumentos ou, no limite, 02%, idêntico ao aumento médio de rendimentos na função pública”

Sabemos o que aconteceu na altura

A Câmara da Figueira da Foz, por proposta de Santana Lopes, deliberou não aumentar o tarifário da água em 2023.


A água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.

Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA … 

Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos. Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…

Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”

Confesso que estou curioso com os resultados obtidos com o contributo de Ricardo Silva, agora como vereador executivo, nas negociações realizadas em 2023.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

A «estória» do IC1/109...

Em 2023, o piso da 109, entre a Ponte dos Arcos e a as celuloses, está um brinquinho.

Todavia, não foi fácil: foi um assunto que se arrastou por mais de uma dezena de anos.

Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.

Para quem gosta de conhecer, com rigor, vale a pena conhecer a «estória» do IC1/109, pois nesta vida nada acontece por acaso.
Como tudo de importante que tem a ver com a Figueira e o seu concelho, a «estória» pode ser lida, com muitos pormenores, aqui no OUTRA MARGEM.

Só por curiosidade, recorde-se.
Em Janeiro de 2020, «contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro considerou “um mau princípio de conversa alguém que tem responsabilidades políticas afirmar que estas situações se resolvem com influências”. O presidente da autarquia acrescentou que “os governos e as câmaras não funcionam por influências, funcionam porque as obras são necessárias”.
Assim sendo, conclui: “O Governo entende que a obra é necessária, mas ainda não conseguiu realizá-la devido à situação calamitosa do país deixa-da pelo Governo do PSD”
"O poder funciona porque as obras são necessárias"!  
Brutal, não acham esta resposta "breve" do presidente cooptado?...
Necessidade havia. Oh se havia...
Foto sacada daqui

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Querem mesmo saber porque considero Ricardo Silva o melhor jogador político da Figueira?

No passado dia 9 de Julho de 2022, realizaram-se eleições para os órgãos concelhios do PSD da Figueira da Foz.
As eleições tiveram lugar no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, já que a sede local do partido encerrou no final de 2021, no mandato de Ricardo Silva como líder concelhio. 
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, foi eleita. Passou a liderar a concelhia concelhia e assumiu a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz».
Foram três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustentou a candidatura que teve como primeira figura Ana Oliveira.

A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “é uma questão que acabou por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, era e continua a ser um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Recentemente, com Ana Oliveira na direcção local do PSD, o vereador Ricardo Silva aceitou a estratégia de aproximação a Santana Lopes, o presidente da câmara, assumindo o lugar de vereador executivo, o que prorcionou  ao vencedor das autárquicas de 2021 a maioria confortável que desde o início do mandato desejava.
Neste momento, a correlação de forças existente é diferente daquela que existia quando Ana Oliveira assumuiu a presidência da concelhia do PSD Figueira, que dava  vantagem à oposição, com quatro vereadores do PS e um do PSD. A FAP elegeu quatro. 

Na edição de 18 de Outubro de 2022 o Diário As Beiras, noticiava que prestigiados militantes do PSD/Figueira, como Teresa Machado, Teotónio Cavaco, Carlos Ferreira, Antonino Oliveira, Inês Cláudio, Luís Marques e Ricardo Oliveira terão enviado uma nota de imprensa, qualificando de mentira «que o plenário concelhio tenha aprovado uma moção de aproximação do partido ao executivo camarário…».

Contactado na altura pela FigueiraTV, Henrique Carmona proponente da moção «aprovada por unanimidade» no dia 8 de novembro de 2021, considerou esta manifestação «uma declaração errática da moção, até porque em plenário tive oportunidade de esclarecer que se procura uma oposição sensata e não cega». E acrescenta: «não aprovando ou chumbando indiscriminadamente as propostas do executivo de Pedro Santana Lopes», mas exercendo «uma oposição responsável e atenta, sem bloqueios e com colaboração ao executivo eleito pela FAP».
Perante estes factos, imaginemos que os lugares actualmente estavam trocados: Ana Oliveira era a vereadora truculenta, que por estar desempregada, aceitava o acordo tripartido e Ricardo Silva o presidente da concelhia, que tinha ganho as eleições internas para desbravar a aproximação do PSD/Figueira ao presidente da autarquia elito numa lista FAP.
Certamente que, no mínimo já teria saido um belo comunicado da concelhia do PSD/Figueira a congratular-se com o novo facto político ocorrido na passada sexta-feira, a felicitar Santana Lopes e a sublinhar que isto ia ao encontro da linha política preconizada pela Direcção política do PSD/FIGUEIRA.
Ana Oliveira, nos mentideros políticos figueirinhas, no mínimo, seria considerada uma oportunista a fugir ao trabalho e à procura de tacho.
"É a vida", como diria o "nosso" presidente de câmara.

Mas como o vereador truculento é Ricardo Silva e Ana Oliveira a presidente da concelhia, o PSD/Figueira ficou em silêncio, um facto político entretanto criado chegou para justificar o que aconteceu.

Ficou tudo justificado, menos o essencial. 
Se bem lembro a candidatura autárquica de Setembro de 2021, do PSD/Figueira, tinha um programa concreto de recuperação do comércio e do turismo, fortalecimento do porto e da criação de um porto turístico e a passagem do porto comercial para a margem sul, o que permitiria devolver a margem norte à cidade, a modernização da linha do oeste, medidas para promover o investimento e a competitividade ajudando e dando melhores condições às empresas concelhias para criar emprego, criar condições ao nível do ensino para tornar a Figueira um destino internacional que capte jovens a partir dos 14 anos. Foram também prometidas medidas para melhorar a vida dos figueirenses, como por exemplo, encarar o problema da habitação, com políticas concretas para atrair jovens casais dando-lhe condições ao nível da saúde, do emprego, da cultura, etc., a redução de impostos municipais, o preço da água, a coesão territorial concelhia, proporcionando as mesmas oportunidades às 14 freguesias do concelho. 
Será que algum destes pontos foi debatido no "acordo tripartido", para permitir que a ida de Ricardo Silva para vereador executivo possa criar condições para melhorar a gestão da autarquia figueirense e da vida dos seus habitantes?
Não conhecendo o acordo escrito que, presumo, deve ter sido assinado entre as "partes", arrisco afirmar que não. Portanto, venceu quem tinha de vencer: "o maior jogador político da Figueira da Foz" e "o maior jogador político na Figueira da Foz". E cumpriu-se o que tinha de ser cumprido.

Recordo algo que escrevi na edição do mês de Novembro de 2021 na Revista ÓBVIA
"Na Figueira, em 2021 e anos seguintes, concorde-se ou não, a vida política vai passar por políticos como Santana Lopes - aqueles que sabem aproveitar as oportunidades pessoais. 
Santana sempre foi mestre a aproveitar as falhas dos chamados "notáveis", que desprezam num partido enraizado no povo, os militantes. Os "baronetes" das concelhias e das distritais, têm de si próprios e da sua importância uma ideia desproporcionada do peso real que lhes é dado pela máquina partidária dum partido com Povo, como é o PSD. 
Sem esquecer que na "elite" local há quem se oponha, não me admirará que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, nos próximos tempos, venha a ser, não alguém que defenda a aproximação a Santana, mas, ainda que por interposta pessoa, o próprio Santana Lopes. E Santana Lopes, se assim o quiser, nem vai precisar de tornar a ser militante do PSD... 
Acham estranho? Lembram-se o que aconteceu ao PS depois de 2009? O PS Figueira passou a partido municipalista liderado por João Ataíde, que nunca foi militante socialista. Para o PSD Figueira, o comboio de amanhã já passou há semanas. 
Ventos e marés podem contrariar-se, mas há muito pouco a fazer contra acontecimentos como o que aconteceu ao PSD Figueira nas autárquicas 2021. Em 2021, que saída tem um PSD Figueira confrontado com uma escolha entre a morte por asfixia ou por estrangulamento? 
Resta Santana Lopes, um político que, como ficou provado na anterior passagem pela Figueira, continua em campanha eleitoral, mesmo depois de ter ganho as eleições?"

Portanto, Ricardo Siva (e quem está acima dele...) apenas conseguiu atrasar o percurso natural do processo político em curso na Figueira quase dois anos. 
Como escrevi ontem na minha página no facebook, a aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “foi uma questão que acaba por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”.
Não foi isso que acabou por acontecer na passada sexta-feira, dia 2 de Junho de 2023, com a cooptação de Ricardo Silva, único vereador que os cerca de 10% conseguidos pelo PSD/Figueira permitiu eleger?
Imaginemos que o vereador cooptado por Santana Lopes não era Ricardo Silva, número dois na lista, mas Pedro Machado, que foi quem, efectivamente, foi eleito, ou o número 3, 4, 5, 6, que já nem lembro quem foram, não seria isto que todos pensariam?
Portanto, o problema da equação é, apenas, um: Ricardo Silva e o passado que o vai perseguir para o resto da vida.
A beleza está na simplicidade.
Pensar simples não é para todos.
E a memória é tão curta na Figueira...

Os figueirenses em geral ficaram na mesma. 
Contudo, a Figueira política mudou mesmo na passada sexta-feira, dia 2 de Junho de 2023.
Nem ficou melhor nem pior, nem houve renovação: apenas mudou o ambiente crispado em que se vivia há anos.
Renovar, se alguma vez isso acontecer, "será trazer para a política pessoas com vida e profissão, que tenham conhecido dificuldades, desilusões, derrotas, perdas, que sejam mais de carne do que de plástico. Há cada vez menos gente assim na política, à medida que nos partidos as jotas funcionam como incubadoras de carreiras semiprofissionais e profissionais de política. Elas implicam quase sempre baixa qualificação profissional, cursos de segunda, pouca experiência profissional e vidas que rapidamente acedem a regalias e prebendas que separam os que as recebem do comum dos cidadãos."

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Piso da nacional 109, entre Marinha das Ondas e Gala, é um assunto que se arrasta há dezenas de anos...

A EN109 no concelho da Figueira da Foz é um problema antigo...
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.
Em 28 de junho de 2019, a então Deputada do PSD, Ana Oliveira, questionou o Governo, na pessoa do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, colocando uma pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul.
Hoje, no Diário as Beiras, fica a saber-se que a “IP tem uma verba prevista para este ano de 500 mil euros para investir no troço da EN109 da margem Sul do concelho”.
Este meio milhão vai servir para quê?
Segundo Santana Lopes: “será para reparar o estado em que a estrada está. Depois, haverá uma intervenção de fundo”.

Para ver melhor, clicar na imagem.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Concelhia do PSD Figueira acusa PS de "desrespeitar os Figueirenses"

Conforme registámos aqui no passado dia 19, sexta-feira, com a reunião de câmara ainda a decorrer, não há democracia sem partidos, incluindo partidos que são micropartidos, pseudopartidos, ou agremiações. Na Figueira, dado o caricato e certos protagonistas, prefiro chamar-lhe agremiações. Mas a democracia permite isso...
No dia seguinte, sábado, o Diário as Beiras publica a notícia abaixo, a que demos o devido relevo no OUTRA MARGEM.
Ontem, ao fim da tarde, a propósito do que se passou na última reunião camarária, recebemos um comunicado via mail, em que o PSD acusa o PS de "desrespeitar os Figueirenses".
Passamos a citar. 
"Na sequência do ocorrido no última Reunião de Câmara, no passado dia 19/05, o PSD da Figueira da Foz não pode deixar de repudiar a atitude da vereação do Partido Socialista apresentando-se apenas com 2 dos 4 Vereadores eleitos. Acresce o facto de termos tomado conhecimento de que a data e hora das reuniões de Câmara têm sido alteradas a pedido dos Vereadores do Partido Socialista.
 
Desde o início deste mandato que os Vereadores do PS se têm apresentado sempre como os pregadores da verdade e da ética, tendo sucumbido à falta delas e ao desinteresse pela vida dos figueirenses, ou a falta de interesse resume-se ao facto de terem deixado de ser os protagonistas da vida política do Município.
 
A falta de respeito que o PS tem demonstrado sistematicamente para com os eleitores, inicialmente com a suspensão e renúncia de mandatos e agora com a ausência nas reuniões de Câmara, sem que se tenham feito substituir, leva-nos a concluir uma de duas hipóteses: 
1. que a intenção ao serem eleitos nunca foi a de servir o seu concelho ou; 
2. o PS não tem capacidade para assegurar as funções de vereação para as quais foi eleito. 
O PSD condena e lamenta a atitude leviana por parte dos eleitos do PS demonstrando um total desrespeito pela instituição Câmara Municipal e acima de tudo pelos figueirenses. 

Para o PSD, a importância da Figueira da Foz e dos seus munícipes é e será sempre a sua prioridade, pelo que não nos revemos nesta forma de estar na política!"

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

"Santana Lopes aconselha que não se interprete o seu silêncio como não estando a fazer aquilo que deve fazer e que o não tomem como distraído"

Via Diário as Beiras. «Depois de, em dezembro último, o Bloco de Esquerda ter feito um comunicado sobre o número de avençados do município no atual mandato autárquico e os respetivos honorários, este mês foi a vez da TVI fazer uma reportagem sobre o assunto. 
Em ambos os casos, o visado é o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes. 
“O que está na origem de tudo isso são os mesmos que não queriam que eu fosse candidato à câmara. Não perdoam, não engolem. Sãos os que impugnaram, foram para os tribunais, não queriam que eu fosse candidato. E não param de se mexer”, afirmou o autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS.»
Recorde-seVia Diário de Notícias: "em 23 de Agosto de 2021, a menos de um mês das autárquicas de Setembro 2021, depois do Tribunal da Figueira da Foz ter rejeitado nova reclamação do PSD contra Santana Lopes (a segunda reclamação apresentada pelo PSD - candidatura de Pedro Machado - a ser considerada improcedente contra a candidatura de Santana Lopes às eleições autárquicas), os sociais-democratas recorreram para o Tribunal Constitucional."

De novo via Diário as Beiras:
«Santana Lopes concorreu à presidência da câmara pelo movimento independente Figueira A Primeira. Quem tentou impugnar a sua candidatura no tribunal foi o seu antigo partido, o PSD, que entrou na corrida das Eleições Autárquicas de 2021 tendo como cabeça de lista Pedro Machado, que não foi além dos 10 por cento. 
“As pessoas têm de perceber que, para estes trabalhos e estes projetos acontecerem ao fim de um ano de trabalho, é preciso muita gente. São necessários os funcionários da câmara e, às vezes, não só os da câmara”, defendeu Santana Lopes. O autarca deu o exemplo da prova internacional de ciclismo que se realizou no concelho no fim de semana, em cuja organização trabalharam funcionários e colaboradores do município e centenas de voluntários.

Autarca confia no discernimento das pessoas 

“Para eu levar a cabo os projetos que prometi aos figueirenses, por exemplo, na área da investigação científica, tenho de contratar mais pessoas. Os fins não justificam os meios, mas o que interessa é tirar muito rendimento das iniciativas que se tomam e isso refletir--se na vida das pessoas”, acrescentou Santana Lopes. Ainda sobre as avenças, Santana Lopes sustentou que “todas as autarquias (as) fazem”. E acrescentou: “Confio na capacidade de discernimento das pessoas. Sobre assuntos menores, não falo, mas não tomem o meu silêncio como não estando a fazer aquilo que devo fazer. Não me tomem nunca como distraído”. Alegando falta de recursos humanos internos para os projetos que tem em mãos, Santana Lopes advogou: “Das duas uma: ou abrimos o quadro para mais pessoas, mas reforça o peso da despesa com o pessoal para sempre, ou contratamos pessoas para tarefas pontuais”
“Em todos os casos”, abonou, deve prevalecer a “competência e a defesa do interesse público”
Contudo, ressalvou que há situações previstas na lei que permitem contratar pessoas e serviços diretamente, incluindo para cargos de confiança política e pessoal.

A história repete-se 

O que se está a passar, afiançou Santana Lopes, “é a mesma conversa da outra vez (no seu mandato 1997 - 2001). Dizem que se investiu muito, que houve dívida; pois houve, mas, se não houvesse, não havia Centro de Artes e Espetáculos e não havia (mosteiro de) Seiça (e outras obras e aquisição de património que enumerou)”. O importante, defendeu o autarca, “é que fique (obra) para várias gerações”
“O que estou a fazer agora é a mesma coisa. Acham que, num ano, se consegue trazer a Universidade de Coimbra e outras realizações que têm acontecido só com quem está ou trabalhando-se com horário de funcionário público? Não, é preciso trabalhar muito”, frisou ainda.»

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Paço de Maiorca à espera do destino final...

Foto via Diário as Beiras

Em comunicado publicado a 11 de Setembro de 2020, o "PSD responsabiliza gestão socialista pelo dossier Paço de Maiorca". Ao mesmo tempo, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD, na altura presidida por Ricardo Silva, colocou, na rotunda à entrada da cidade junto à linha férrea, um cartaz gigante sobre o dossier Paço de Maiorca, onde se destacam as palavras “gestão danosa”, “vergonha” e “incompetência”. No documento a Concelhia do PSD afirma que "a Figueira merece mais e melhor!": os figueirenses foram “lesados pelo PS” em seis milhões de euros e o edifício está “ao abandono”
No dia seguinte, 12 de Setembro de 2020, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro afirma que “o PSD mente e sabe que está a mentir, o que em nada dignifica a democracia”.
Segundo o então presidente da câmara, “as evidências são que o contrato leonino, a favor do privado, foi assinado em 2008, a obra iniciou-se antes da nossa tomada de posse e os compromissos não puderam ser assumidos porque a câmara estava em falência”. Carlos Monteiro acrescentou que, quando os socialistas quiseram fazer pagamentos nas obras do Paço de Maiorca, foi publicada a lei que acabou com as empresas municipais que davam prejuízo. “O que levou a que o Tribunal de Contas não permitisse fazer o pagamento das obras e o assunto fosse para a justiça”, frisou. 
“O PSD é duplamente causador da situação, ou seja, pelo contrato leonino e por ter iniciado as obras em fase de eleições e deixar a câmara com uma dívida superior a 90 milhões de euros, o que nos impediu de honrar os compromissos que eles tinham assumido”, concluiu o edil.
No comunicado do PSD, publicado no dia anterior, podia ler-se o contrário.
«O valor de 6 milhões de euros a pagar, vai hipotecar o futuro da Figueira da Foz. O PS tomou decisões sobre este negócio afirmando sempre que tinha soluções, para o qual, afinal, não tinham solução! Se o PS era contra este processo devia ter parado o mesmo logo que tomou posse em 2009, a exemplo do que fez com o projecto do “Parque Desportivo de Buarcos” (onde pagou uma indemnização à empresa construtora para parar). 
Tinha legitimidade democrática para isso. Não foi essa a opção, pois o então Presidente Dr João Ataide e seu executivo expressaram publicamente que tinham solução para o “Paço de Maiorca”, por isso permitiram que o negócio avançasse. 
Em Outubro de 2011 (dois anos após a tomada de posse), depois de terem sido investidos 4,2 milhões de euros e faltando 1 milhão de euros para terminar, executivo Socialista entendeu PARAR a obra.... deixando o Paço ao abandono até hoje! 
Muitos milhões vai custar para recuperar!! Entretanto, e perante os ALERTAS do PSD, sempre o PS e seu executivo respondiam que tinham soluções e interessados no negócio. 
A Sentença do Supremo Tribunal de Justiça, incide sobre decisões tomadas pelo PS e o seu executivo. Chegamos a esta Sentença pois o executivo PS nunca quis negociar uma solução em tempo útil, originando um problema GRAVE. A este tipo de procedimento chamamos “gestão danosa”, desperdício de recursos e desleixo do executivo PS! 
A posição do PS, ao chumbar a proposta de auditoria ao processo “Paço de Maiorca” em Dezembro 2019, só provou que estão de consciência pesada! 
Ainda está a tempo de mandar fazer uma Auditoria independente ao caso “PAÇO de MAIORCA”“Quem não deve, não teme”, tem medo?, prefere a mentira e calúnia para desviar as atenções às suas RESPONSABILIDADES.»
A Auditoria não se fez. Na edição de hoje do Diário as Beiras pode ler-se:

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Leitura política "das altercações que interromperam a Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião"

Em finais de Maio de 2004 o jornalista Luciano Alvarez, publicou no jornal Público o seguinte texto:

«Em 1975, durante o PREC, alguma direita mais radical alinhada com a "Maioria Silenciosa", trouxe ao debate político a moca de Rio Maior. Um pau maciço, com uma ponta mais larga cravejada de pregos e que era a arma que essa direita imbecil entendia ser a melhor para combater os comunistas.

Trinta anos depois, numa campanha para as eleições europeias, o Bloco de Esquerda (BE) reinventou a moca. Os cartazes que já estão afixados, pelo menos em Lisboa, mostram um padeiro sorridente (alguma da malta que, em 1975, se passeava pelas ruas com a já referida moca também sorria) com um rolo da massa na mão direita e uns pães tipo cacete na outra. "Estás farto? Vota em quem lhes bate forte. Bloco de Esquerda. Na Europa como em Portugal", está escrito no referido cartaz.

Qual é a primeira conclusão que se pode tirar deste placar? A política, a forma de fazer política do BE, é a da mocada e da traulitada (espera-se que só verbal). "Na Europa como em Portugal".

Numa campanha em que PSD-CDS e PS têm apostado em imagens futeboleiras para fazer campanha, o BE apresenta agora o rolo da massa contra os cartões vermelhos e amarelos, os apitos e os cachecóis. Num momento de crispação verbal na política portuguesa, o BE cava o fundo do poço prometendo que vai bater forte (espera-se que só por palavras).»

Imagem via Diário as Beiras

Quem tenha acompanhado a política figueirense no último ano não nota algumas semelhanças com a política trauliteira do PREC em 1975 e "a política do BE, da mocada e da traulitada" em 2004?

«"É uma imagem", dirão os bloquistas. Pois é - por sinal, bem verdadeira. É a imagem de quem acha que a política se faz à cacetada (deseja-se que apenas com o verbo) e de "sound-bytes"


Lamentável, verdadeiramente lamentável, é que uma força política como o PS/Figueira, que governou a autarquia figueirense mais de 30 anos a seguir à implantação da democracia e que teve responsabilidades políticas na condução da câmara municipal da Figueira da Foz e da junta de freguesia de Buarcos e são Julião, entre muitas outras, até Setembro de 2021, e continua com grandes responsabilidades autárquicas, pois detém a responsabilidade política de gerir a maior parte das freguesias do concelho, já antes, mas depois da saída dos vereadores directamente eleitos a coisa acentuou-se,  tenha vindo a surfar a onda bloquista alimentada e incentivada por sectores direitistas da sociedade figueirense, adeptos da "mocada", derrotados por Santana Lopes nas últimas autárquicas. 

Quem não desconheça os meandros politiqueiros figueirenses ao longo dos anos a seguir ao 25 de Abril, mas em especial de 2005 para cá, é fácil fazer a leitura política e perceber o que está a acontecer, porquê, como e quem está na sombra a puxar os cordelinhos.

O episódio da passada quarta-feira ocorrido na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião não foi fruto do acaso.

Quem o idealizou e perpetrou sabia certamente o que estava a fazer. Contava, como contou, com a inexperiência política da presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião e de alguns dos seus membros, para fazer o número que pretendia fazer - e concretizou. 


Na Figueira, o debate democrático, tirando os primeiros anos a seguir ao 25 de Abril de 1974, não tem sido lá muito profícuo e interessante. Basta olhar para a composição das sucessivas  Vereações Camarárias e Assembleias Municipais, principalmente a partir do século XXI, para termos uma ideia do que para aí vai em qualidade política, em termos gerais, pelas Assembleias de Freguesia do concelho.

Isto fragiliza a democracia. A liberdade não pode permitir tudo. Não pode permitir, por exemplo, que cidadãos e cidadãs com um passado decente, uma família e uma vida que deveria falar por si, sejam tratados na internet como "chulos" e "prostitutas".

Com o episódio da passada quarta-feira na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a política figueirense deu mais um passo rumo a não sei o quê, mas nada de positivo: entrou no vale tudo que, de há uns meses a esta parte, se via em algumas páginas do facebook.

Isto é preocupante. Que o diga  a presidente de junta de Buarcos e São Julião, que sentiu na pele o que tem sido a campanha de baixaria que assola a Figueira no Natal de 2022.


O facebook é o facebook. Porém, o que aconteceu na passada quarta-feira no decorrer da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a meu ver, é grave, muito grave. 

Merece ser alvo de reflexão profunda e leitura política atenta, corajosa e responsável por todas as forças políticas existentes no concelho da Figueira da Foz.

Que me recorde, foi o episódio institucional e  político mais triste e lamentável ocorrido no nosso concelho, pós 25 de Abril de 1974.

Não foi um acto isolado. Recordo o último comunicado do BE da Figueira, que deu corpo, politicamente falando, aos "sound-bytes" facebokianos. 


O que aconteceu na passada quarta-feira, foi a "cereja em cima do bolo" de algo que andava a ser cozinhado em lume brando há meses. 

Os mentores sabiam (e sabem) o que andam a fazer. 

Bom Natal para todos. Que o próximo ano de 2023 traga aos figueirenses a melhoria das condições de vida, serenidade e paz.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O encerramento das extensões de saúde de S. Pedro e Marinha das Ondas continua a estar na ordem do dia informativo

As extensões de saúde de São Pedro e da Marinha das Ondas, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. 
Entretanto, os utentes estão a ser atendidos em Lavos. O que acrescenta novas dificuldades no acesso aos cuidados de saúde aos moradores de S. Pedro e da Marinha das Ondas, nomeadamente, a nível de transportes públicos. 
O executivo camarário já reagiu, ontem, através de comunicado, que pode ser lido clicando aqui
O presidente da câmara, Santana Lopes, tinha abordado a situação na cerimónia da comemoração dos 140 anos dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, na qual participou o ministro José Luís Carneiro. 
Santana Lopes solicitou ao ministro que fizesse chegar ao Governo a sua “enorme preocupação” sobre os efeitos que as obras da Ponte Edgar Cardoso poderão provocar nas duas margens do concelho,  sobretudo, sublinhou, nos serviços de saúde. 
José Luís Carneiro tomou boa nota do pedido do presidente de câmara da Figueira da Foz.
Hoje o fecho das extensões é notícia de primeira página no Diário de Coimbra. O Diário as Beiras, que foi o primeiro órgão de informação a dar a notícia, também se refere ao assunto na página da Figueira da Foz da edição de hoje.
Por sua vez, o PSD/Figueira, via nota de imprensa que transcrevemos a seguir, manifestou-se sobre o assunto.

"É com enorme preocupação e apreensão que, o PSD da Figueira da Foz, se apresenta, após o conhecimento do encerramento, temporário, de duas unidades de saúde de proximidade do lado sul do concelho, o Centro de Saúde de S. Pedro e de Marinha das Ondas (recentemente inaugurada), devido à escassez de funcionários de várias especificidades que um serviço destes contempla.

A saúde é um dos principais pilares para o bem-estar, qualidade de vida e segurança de toda a população.

E, no caso concreto, do nosso concelho, estes fatores são igualmente importantes. Sendo fundamental garantir uma saúde de proximidade de forma equitativa para todos. Não esquecendo que, o seu acesso, é um direito fundamental.

Num município onde, a população apresenta-se com um índice elevado de envelhecimento e, aleado a esta condição, a rede de transportes públicos ser escassa, o suprimir de serviços tão basilares, como são as extensões de saúde, coloca, quem mais precisa, numa situação difícil, onde, muitas vezes, aceder a serviços de saúde de primeira linha, mais distantes, torna-se numa tarefa quase impossível.

Relembrar ainda que, a Ponte Edgar Cardoso, irá passar por uma intervenção profunda, que implicará o constrangimento, principalmente, no horário noturno, num período longo, que ultrapassará, os 2 anos.

E perante a “nublosa” informação que se apresenta, no que se refere ao funcionamento destes serviços de saúde, durante todo o tempo de execução da empreitada da ponte que liga as duas margens do rio Mondego, aumenta a nossa preocupação, principalmente quando, nas vésperas destes acontecimentos, ocorra, como já aconteceu no passado, a supressão de unidades de saúde primárias.

Os cuidados de saúde são cada vez mais necessários e nesta altura do ano a atenção a este nível eleva-se para o dobro.

Por isso, apelamos, ao bom-senso destas questões junto das tutelas governamentais, destacando o direito ao acesso a serviços de saúde de qualidade e tão importante quanto isto, reforçar que os cuidados de saúde devem estar ao alcance de todos, de forma igual, sem existir diferenciação, em todo o território da Figueira da Foz."

terça-feira, 8 de novembro de 2022

O tarifário da água no concelho da Figueira da Foz, uma série que já vem de longe



Bernardo Reis, o candidato da CDU Figueira ainda tentou trazer o assunto à colação... 
Foi estranha essa ausência, pois Ricardo Silva, número dois na lista de Pedro Machado nas autárquicas de Setembro de 2021, numa conferência de imprensa, realizada no dia 21 de Novembro de 2018, tinha sido explícito: “a Águas da Figueira não está a cumprir o serviço público”. 
Registe-se.
"Foi o Partido Socialista quem privatizou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento." Todavia, recorde-se, é também "verdade que o contrato de concessão foi assinado em 29 Março de 1999, já na gestão do PSD", na primeira passagem de Santana Lopes como presidente de câmara da Figueira da Foz.
A desculpa foi a seguinte: "porque se entendeu que se devia dar preferência aos investimentos no saneamento, em prejuízo da renovação da rede de abastecimento de água, para mais rapidamente poder levar, nomeadamente às freguesias rurais, o saneamento básico que estas não tinham!"
Segundo o PSD/Figueira, "no período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e colectores!"

Ou seja, "o dobro do que existia até 1999!".
Recorde-se, em abono da verdade. A revisão do contrato de 2012 teve o voto favorável dos vereadores do PSD, do PS e dos 100%. Mais uma vez, o centrão funcionou no seu pior... 
Os figueirenses ficaram a perder com a privatização da água.
Os protagonistas principais têm sido mais ou menos os mesmos ao longo do tempo. Só que, quando estão no poder têm uma opinião. Quando estão na oposição, mudam de opinião. Recuemos a 2005. Na altura, o "protesto contra o preço da água na Figueira da Foz começou com pouca adesão". A coisa foi crescendo e uns dias depois o protesto engrossou. O PCP, entendia que a "água é um bem que não deve ser tratado unicamente como fonte de lucro" e que a autarquia da Figueira "está a prejudicar os interesses dos cidadãos ao entregar este tipo de serviços lucrativos a clientelas"
Em declarações ao PÚBLICO, o vereador com o pelouro das Águas e Saneamento, Ricardo Silva, defendia que a autarquia da Figueira "explicou tudo o que tinha a explicar na devida altura", não compreendendo, por isso, a "oportunidade" dos protestos. Na petição, dirigida ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Duarte Silva, os subscritores exigem esclarecimentos sobre a renegociação dos preços da água acordados, em Dezembro de 2004, entre a autarquia e a empresa municipal Águas da Figueira. "Em reunião de câmara, foi aprovado um aumento de sete por cento, mas os aumentos nas facturas situam-se entre os 26 e os 44 por cento", referiu Carlos Monteiro, um dos promotores da iniciativa, em declarações à agência Lusa. O vereador Ricardo Silva argumentou que o executivo camarário "aprovou, de facto, aumentos de sete por cento, mas apenas no preço da água", não estando incluído nesse valor a tarifa de disponibilidade que entrou em vigor juntamente com os novos preços da água, e que encareceu ainda mais a factura dos consumidores.
Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição tem argumentado que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.
No texto da petição, os subscritores invocam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreendeu estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.
Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos", adiantando que, legalmente, o presidente da autarquia, Duarte Silva, tem um prazo de dez dias úteis para responder à petição.

«O vereador do PSD no município da Figueira da Foz defendeu hoje que a Câmara deve assumir a gestão do abastecimento público de água e não aumentar o tarifário para 2023, e explicou aceitar, no limite, uma atualização de 02%. 
Em comunicado, na véspera deste eventual aumento ir a votação no município, Ricardo Silva considerou que “o aumento da tarifa da água de 11,3%, proposto pela concessionária, revela uma insensibilidade e aproveitamento abusivo de uma situação excecional que todos vivem, no país e no estrangeiro”
“Um abuso total, porque é a tentativa de transposição de uma taxa de inflação global, que não é suportável para ninguém no país, em situação nenhuma, muito menos nos vencimentos e no rendimento das pessoas, sendo perfeitamente inadmissível”, referiu o único vereador do PSD no executivo figueirense. Ricardo Silva salientou que a empresa Águas da Figueira, a quem está concessionado o serviço de abastecimento, obteve lucros de cerca de 20 milhões de euros nos últimos 10 anos, sem que se conheçam “grandes investimentos em infraestruturas nos últimos anos!”
“Tudo isto à custa de uma das tarifas mais altas que se pratica em Portugal”, sublinhou o social-democrata, considerando que a concessionária “não está a cumprir os objetivos estipulados no objeto da concessão”. Insistiu também na necessidade de serem efetuadas auditorias técnicas e financeiras independentes. Para o autarca, “torna-se necessário realizar um balanço e proceder a uma avaliação dos diversos aspetos inerentes ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do serviço público concessionado”
O vereador defendeu o regresso da gestão do serviço de abastecimento público ao domínio municipal, à semelhança dos municípios de “Mafra, Setúbal, Santo Tirso, Paredes e Paços de Ferreira”
Quanto a aumentos para o próximo ano, Ricardo Silva propõe que “não haja aumentos ou, no limite, 02%, idêntico ao aumento médio de rendimentos na função pública”
No dia 31 de outubro, o município da Figueira da Foz voltou a adiar a votação do aumento das tarifas de água proposto pela concessionária Águas da Figueira da Foz, que aponta para uma subida de 09%. Depois de em setembro a autarquia liderada por Pedro Santana Lopes (independente) ter adiado a votação por não concordar com a proposta de aumento de 11,3%, a nova taxa indicada motivou reservas da liderança do executivo e dos vereadores da oposição do Partido Socialista, que pediram mais tempo para analisar a proposta.»