Será que era assim tão difícil prever o que era tão facilmente previsível?
Como se escreveu no OUTRA MARGEM, em 9 de Abril de 2017, muito antes do início das obras, "longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo estava a ser alvo de um atentado."
O resultado, em Novembro de 2022, é visível.
O "meu" Cabedelo, em 2017, tal como o conheço há mais de 60 anos, estava numa encruzilhada.
Um dos caminhos, o que foi seguido apesar de todos os avisos, levou à catástrofe e ao mais terrível desespero para quem ama e sente o Cabedelo. Mais do que um muro, é uma divisória e é a constatação da separação do mar. Claro que é necessária ali - e em toda a orla costeira de S. Pedro, espero que não se tenham esquecido da zona a sul do quinto molhe... - uma protecção contra o avanço do mar.
Cito o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege. O projecto que não querem mostrar não é o mesmo da consulta pública do POC."
Um dos caminhos, o que foi seguido apesar de todos os avisos, levou à catástrofe e ao mais terrível desespero para quem ama e sente o Cabedelo. Mais do que um muro, é uma divisória e é a constatação da separação do mar. Claro que é necessária ali - e em toda a orla costeira de S. Pedro, espero que não se tenham esquecido da zona a sul do quinto molhe... - uma protecção contra o avanço do mar.
Cito o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege. O projecto que não querem mostrar não é o mesmo da consulta pública do POC."
No fim de semana passado, mais uma vez, foi o que sabemos.
Como diz o povo: "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".
Via Diário as Beiras
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