O vereador socialista da Câmara de Coimbra Carlos Cidade, de 63 anos, morreu ontem num hospital da cidade de Coimbra.
Na altura em que, de forma acidental, tomei conhecimento da notícia, estava na cavaqueira com uma pessoa amiga numa esplanada. Fiquei, naturalmente, mais do que admirado, verdadeiramente chocado.
Depois do choque, fiz buscas na internet para tentar perceber o que tinha acontecido. Segundo o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Nuno Moita, também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, «na sexta-feira, Carlos Manuel Dias Cidade foi internado numa unidade do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), tendo sido vitimado pela covid-19, com “outras complicações” de saúde associadas.»
No actual executivo municipal presidido por José Manuel Silva, eleito em 2021 pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS/NC/PPM/Aliança/RIR/VOLT), Carlos Cidade, antigo vice-presidente da Câmara, exercia a função de vereador sem pelouros atribuídos.
No anterior mandato autárquico (2017-2021), com o socialista Manuel Machado na presidência, ocupou o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal.
Segundo a página do município na Internet, Carlos Cidade era membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Distrital de Coimbra do PS, tendo ainda presidido em mandatos sucessivos à Comissão Política Concelhia.
Em dezembro, Carlos Cidade demitiu-se da liderança local do partido na sequência da escolha dos candidatos a deputados do PS por Coimbra às legislativas de janeiro, processo em que foi preterido e cuja lista seria encabeçada pela ministra da Saúde, Marta Temido, tal como nas eleições de 2019.
Carlos Cidade era licenciado em Direito pelo Instituto Superior Bissaya Barreto, de Coimbra.
Pós-graduado em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exercia a atividade profissional no Departamento Jurídico da Águas do Centro Litoral.
Entre outros cargos públicos, no plano autárquico, exerceu igualmente as funções de adjunto e de chefe de gabinete do então presidente da Câmara de Coimbra Manuel Machado, entre 1994 e 2002.
Antigo militante do PCP, do qual se afastou na década de 1990, Carlos Cidade exerceu também funções de dirigente sindical da CGTP, entre 1980 e 1993, tendo assumido a coordenação da União dos Sindicatos de Coimbra (USC) durante vários anos.
Carlos Cidade fez parte comigo de uma direcção do então Sindicato dos Empregados de Escritório de Coimbra, nos idos anos da década de 80 do século passado. Mantivemos o contacto durante vários anos. Depois, a vida afastou-nos.
A última vez em que nos cruzámos foi no Tribunal de Coimbra, já lá vão uns anos. Na altura, perguntei-lhe, em jeito de brincadeira, se faltava muito para a inauguração do Aeroporto Manuel Machado, ao que o Carlos Cidade respondeu "que já tinha faltado mais"...
E, assim, sem o saber, nos despedimos.
Para a família e amigos, aos seus companheiros e camaradas, fica o meu pesar pelo súbito falecimento do Carlos Cidade.
Na altura em que, de forma acidental, tomei conhecimento da notícia, estava na cavaqueira com uma pessoa amiga numa esplanada. Fiquei, naturalmente, mais do que admirado, verdadeiramente chocado.
Depois do choque, fiz buscas na internet para tentar perceber o que tinha acontecido. Segundo o presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Nuno Moita, também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, «na sexta-feira, Carlos Manuel Dias Cidade foi internado numa unidade do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), tendo sido vitimado pela covid-19, com “outras complicações” de saúde associadas.»
No actual executivo municipal presidido por José Manuel Silva, eleito em 2021 pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS/NC/PPM/Aliança/RIR/VOLT), Carlos Cidade, antigo vice-presidente da Câmara, exercia a função de vereador sem pelouros atribuídos.
No anterior mandato autárquico (2017-2021), com o socialista Manuel Machado na presidência, ocupou o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal.
Segundo a página do município na Internet, Carlos Cidade era membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Distrital de Coimbra do PS, tendo ainda presidido em mandatos sucessivos à Comissão Política Concelhia.
Em dezembro, Carlos Cidade demitiu-se da liderança local do partido na sequência da escolha dos candidatos a deputados do PS por Coimbra às legislativas de janeiro, processo em que foi preterido e cuja lista seria encabeçada pela ministra da Saúde, Marta Temido, tal como nas eleições de 2019.
Carlos Cidade era licenciado em Direito pelo Instituto Superior Bissaya Barreto, de Coimbra.
Pós-graduado em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exercia a atividade profissional no Departamento Jurídico da Águas do Centro Litoral.
Entre outros cargos públicos, no plano autárquico, exerceu igualmente as funções de adjunto e de chefe de gabinete do então presidente da Câmara de Coimbra Manuel Machado, entre 1994 e 2002.
Antigo militante do PCP, do qual se afastou na década de 1990, Carlos Cidade exerceu também funções de dirigente sindical da CGTP, entre 1980 e 1993, tendo assumido a coordenação da União dos Sindicatos de Coimbra (USC) durante vários anos.
Carlos Cidade fez parte comigo de uma direcção do então Sindicato dos Empregados de Escritório de Coimbra, nos idos anos da década de 80 do século passado. Mantivemos o contacto durante vários anos. Depois, a vida afastou-nos.
A última vez em que nos cruzámos foi no Tribunal de Coimbra, já lá vão uns anos. Na altura, perguntei-lhe, em jeito de brincadeira, se faltava muito para a inauguração do Aeroporto Manuel Machado, ao que o Carlos Cidade respondeu "que já tinha faltado mais"...
E, assim, sem o saber, nos despedimos.
Para a família e amigos, aos seus companheiros e camaradas, fica o meu pesar pelo súbito falecimento do Carlos Cidade.
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