terça-feira, 20 de novembro de 2018

Qual é o problema da CMFF para decidir sobre a localização do centro de reciclagem e valorização de produtos orgânicos naquele local? Basta o estrito, restrito, rigoroso e exacto cumprimento da lei e deixa de haver problema. Cumpra-se a lei.

Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Coimbra – Cristina Jesus, Pedro Coimbra, João Gouveia e Elza Pais –, visitaram ontem Maiorca, São Pedro e Marinha das Ondas.
Na  visita ao local para onde está projectado um centro de reciclagem e valorização de produtos orgânicos, última etapa da deslocação dos deputados do PS ao concelho, os representantes do movimento que se opõe à instalação do equipamento deixaram claro que são contra a localização, perto de habitações e restaurantes.
O processo de licenciamento encontra-se em análise na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
Se for deferido, caberá à Câmara da Figueira da Foz passar a licença de construção. No entanto, o presidente da autarquia, João Ataíde, tem frisado que, caso o processo chegue àquela fase, tentará encontrar uma localização alternativa, distante das habitações.
O vice-presidente da câmara, Carlos Monteiro, que acompanhou as visitas dos deputados do PS, segundo O DIÁRIO AS BEIRAS reiterou aquele compromisso de João Ataíde. E garantiu que “o Plano Director Municipal (PDM) não foi feito à medida” daquele projecto, respondendo a insinuações feitas pelos interlocutores do movimento, no local.
Sinceramente, há muito que não percebo a posição da Câmara.
O PDM que entrou em vigor no dia 18 de setembro de 2017, é explicito e não deixa lugar a dúvidas, nos seus artigos 62 (j - unidades de recolha, tratamento, eliminação, desmantelamento e valorização de resíduos) e 63.
Fica a pergunta:  porque é que a Câmara da Figueira da Foz, no estrito, restrito, rigoroso e exacto cumprimento da lei, não disse ainda que é contra o projectado centro de reciclagem e valorização de produtos orgânicos naquele local?..

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