"Nas eleições autárquicas de 2017, na Figueira, a abstenção foi de 50%, dos que foram votar 50% escolheu manter a aposta, mas o número de desencantados não para de crescer.
Pode ser impressão minha, mas para que não vingue uma solução populista, têm os Partidos de construir projectos galvanizadores, ancorados numa abordagem estratégica honesta mas visionária, sendo capazes de atrair pessoas que acrescentem valor, e com uma capacidade e meios de comunicação eficazes.
E já só faltam 3 anos!.."
Esta citação de parte de uma crónica de Teotónio Cavaco, "Populismo, esquerda e direita", que pode ser lida na íntegra no DIÁRIO AS BEIRAS, trouxe-me a lembrança da quantidade de malta bem remunerada que trabalha ou presta serviços à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A tradição remonta ao império romano, em que os candidatos políticos se distinguiam (e se faziam eleger) pela qualidade e sobretudo quantidade da sua clientela, que orbitava à volta da sua carreira e respectivo sucesso.
Nos grandes centros esta evidência até pode ser disfarçada.
Qualquer olhar, minimamente diligente, atento e perspicaz, a pequenos e médios municípios como a Figueira, verifica com facilidade a percentagem da respectiva população a soldo da câmara.
Repercutindo as "cabeças dos funcionários" em famílias, facilmente se constata como se perpetuam no poder certos e determinados autarcas.
Pode ser impressão minha, mas para que não vingue uma solução populista, têm os Partidos de construir projectos galvanizadores, ancorados numa abordagem estratégica honesta mas visionária, sendo capazes de atrair pessoas que acrescentem valor, e com uma capacidade e meios de comunicação eficazes.
E já só faltam 3 anos!.."
Esta citação de parte de uma crónica de Teotónio Cavaco, "Populismo, esquerda e direita", que pode ser lida na íntegra no DIÁRIO AS BEIRAS, trouxe-me a lembrança da quantidade de malta bem remunerada que trabalha ou presta serviços à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A tradição remonta ao império romano, em que os candidatos políticos se distinguiam (e se faziam eleger) pela qualidade e sobretudo quantidade da sua clientela, que orbitava à volta da sua carreira e respectivo sucesso.
Nos grandes centros esta evidência até pode ser disfarçada.
Qualquer olhar, minimamente diligente, atento e perspicaz, a pequenos e médios municípios como a Figueira, verifica com facilidade a percentagem da respectiva população a soldo da câmara.
Repercutindo as "cabeças dos funcionários" em famílias, facilmente se constata como se perpetuam no poder certos e determinados autarcas.
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