quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O mandato que ontem começou é aquele que pode marcar a diferença?..

Para já, nota-se, que esta oposição está a fazer o seu caminho… 

1- Proposta apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal para que das duas reuniões mensais ordinárias, uma seja realizada à porta fechada, a qual foi aprovada com os votos favoráveis do PS e votos contrários do PSD;- A lei impõe que pelo menos uma reunião da Câmara Municipal seja pública, deixando antever que as demais serão também públicas caso nada seja proposto em contrário.
- No concelho da Figueira da Foz desde o 25 de Abril, há cerca de 40 anos, que vinha vigorando a tradição democrática das reuniões camarárias serem, todas elas, abertas ao público.
- A proposta agora aprovada de reunião à porta fechada parte da iniciativa do PS (e vai contra uma longa tradição de natureza democrática instituída no concelho), um partido politico conhecido por ter sempre lutado pelos princípios da liberdade e da transparência.
- Aliás, em face da proposta apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal, foi curioso observar o comportamento dos Srs Vereadores do PS, todos eles, remetidos a um profundo silêncio, limitando-se a votar favoravelmente, sem conseguirem, contudo, esconder o embaraço e desconforto que tal medida causa em termos políticos.
- Entendem os Vereadores do PSD que a presente medida não só não possui qualquer efeito útil(no ultimo mandato não se conheceu nenhuma matéria que fosse debatida que merecesse tal postura de secretismo), como se mostra, inclusivamente, de extrema desconsideração para a comunicação social que fica impedida de assistir e relatar os trabalhos naquelas reuniões e, desse modo, veicular a noticia junto da comunidade.
- O que pretende o Presidente da Câmara Municipal esconder do olhar do público?
- Por todo o exposto, os Vereadores do PSD votaram contra tal proposta, manifestando o seu veemente repúdio ao carácter secreto que se pretende dar aquelas reuniões e que vai contra aos mais basilares princípios de gestão de proximidade que se pretende assegurar entre as autarquias e a comunidade.

2- Distribuição de pelouros com quatro Vereadores a tempo inteiro e um a meio tempo, proposta aprovada com os votos favoráveis do PS, dois votos contrários e uma abstenção do PSD;
- O Presidente da Câmara Municipal a partir de ontem, passou a contar com quatro Vereadores a tempo inteiro (mais um do que no mandato anterior) e um a meio tempo.
- Questionado pelos Vereadores do PSD acerca do impacto financeiro nas contas do Município em resultado do acréscimo de encargos, respondeu o Presidente da Câmara Municipal que tal facto não pesa muito nas contas.
- Restará perceber se o aumento da presente despesa não se revelará impedimento para num futuro próximo a Câmara Municipal vir fundamentar a rejeição de iniciativas essenciais para o concelho por falta de meios financeiros. 
- Regista-se ainda o facto do Presidente da Câmara Municipal ter justificado também a necessidade daquele alargamento porque ele próprio não dispor de muito tempo visto estar cada vez mais ocupado com as suas funções na C.I.M.(!?)
- Ficará ainda por esclarecer se os pelouros do Turismo e da Cultura(áreas de importância vital para o concelho) deviam permanecer confiados ao Presidente da Câmara Municipal, considerando o facto de reconhecer que o seu tempo, cada vez mais, vai sendo absorvido pela C.I.M….

Figueira da Foz, 26 de Outubro de 2017

4 comentários:

Anónimo disse...

No ponto -1- pode ler-se:
A proposta agora aprovada de reunião à porta fechada parte da iniciativa do PS (e vai contra uma longa tradição de natureza democrática instituída no concelho), um partido politico conhecido por ter sempre lutado pelos princípios da liberdade e da transparência.

Tudo isto é muito lindo mas o pior é que o PS já não tem voto na matéria.

Anónimo disse...

O PS NA FIGUEIRA ATAIDIZOU-SE OU, SE PREFERIREM, MUNICIPALIZOU-SE...

OS SOCIALISTAS (OS VERDADEIROS) DEVEM ACORDAR!!

Anónimo disse...

o PS municipalizou-se! sim, basta olhar para as candidaturas às juntas de Freguesia
onde foram colocados, sabe-se lá a troco de quê, muitos funcionários da Câmara e das águas da Fig.

Anónimo disse...

O PS com o Portugal, Monteiro e companhia foi gradualmente anulado e tornou-se num grupo acéfalo com interesses apenas individuais. O que interessa é o milho e a gamela. Depois ainda gravitam uns alpinistas de oportunidades politicas, que não vingaram em Montemor (o Emilio Torrão topo-os a tempo), mas na Figueira à conta do avental lá se vão safando. É a vida. Agora queixem-se ao Totta.