A poesia nunca disse a ninguém que tivesse paciência.
"Na Figueira da Foz é como se a selecção natural fosse regulada pela Lei de Murphy. É assim em tudo. E até na política. O presidente da câmara municipal, por exemplo, é sempre pior do que o anterior. Tem sido sempre assim. Pelo menos desde que eles são eleitos. De mauzinhos a piores. Fatal como o destino.O actual é o campeão absoluto. Atingiu o topo na selecção natural dos da sua espécie. É tão bom mas tãobomtãobom (ou tão mau) que se prepara para suceder (pela segunda vez consecutiva) a si mesmo."
Tenho paciência para tanto.
Contudo, também considero que certo Poder não merece panos quentes.
Há tempo para lutar ideologicamente, negociar, contemporizar...
Mas, isso, não devia condicionar aquilo que o bom senso generalizado aceita e devia pretender alcançar.
Entretanto, por aqui, a ironia e o sarcasmo, vão continuar a ser uma boa arma!
Na Figueira, em 2009, os votantes escolheram um juiz, por falta de juízo.
Em 2017, não se vão separar, porque continua a falta de juízo e sobra a paciência.
Vão "casar-se", novamente, por falta de memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário