"Livro Branco da Figueira", é uma crónica de Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Gostei de ler.
Na Figueira, felizmente, há quem esteja na escrita e na política activa com educação e senso de humor.
Na Figueira, depois de 40 anos a brincar com a gente, PS + PSD já se deviam sentir um pouco fartos...
Confesso que nunca fui apreciador do "mais do mesmo" e, muito menos, admirador do seu humor...
Mas, eles não se cansam. E, passados 40 longos anos, querem continuar o "mais do mesmo"...
Esta cidade tem algo de muito especial.
A explicação, possivelmente, terá a ver com o tipo de luz que temos, único e resplandecente, que lhe é dado, não pelos imensos espelhos de água naturais, que são o estuário do Mondego, que a bordeja de leste a oeste, ou do Atlântico, que lhe define a linha do horizonte a oeste, mas sim, pelo espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina, magnífico e perfeito, como são todas as obras do actual presidente da câmara, que permitiram que em pouco mais de sete anos, tivesse sido possível estender a todo o concelho o reflexo radioso e pujante de uma governação camarária com a assinatura de João Ataíde e da sua extraordiária equipa de colaboradores.
Mas vamos ao que interessa.
Gosto pouco de chefes. Contudo, reconheço que as lideranças são imprescindíveis.
É bonito ver uma equipa a funcionar, a fazer parecer fácil aquilo que é bem difícil de conseguir!
Na Figueira, como sabemos, isto anda sobre rodas!
Quando a excelência, a cultura, a competência e a inteligência resolvem dar as mãos e formar uma equipa para liderar o concelho, os resultados aparecem com naturalidade.
A realidade, em si, não será totalmente interessante.
Interessante é aquilo de que os mais atentos se apercebem, aquilo que os criativos imaginam, aquilo que os mais astutos conseguem vislumbrar!
Basta de realidade. Venham mais sonhos.
Vamos, então,à leitura da crónica.
"Os Livros Brancos surgem normalmente na sequência de Livros Verdes, tendo estes como fi nalidade lançar um processo de consulta, o mais abrangente possível quanto aos contributos, mas que proporcione a defi nição de uma Estratégia Global e de um Plano de Ação numa área específi ca, para que haja de facto consequências práticas impactantes e duradouras. Há cerca de três anos, a Figueira assistiu à apresentação, discreta q.b. vá-se lá saber porquê, de um “Plano estratégico de desenvolvimento”, documento sem grande coerência interna, vago e incompleto em diversas áreas, o qual duvido que alguma vez tenha sido considerado na defi nição de qualquer ação que se tenha empreendido desde então – referi na altura que estivemos à espera da Obra-prima e saiu-nos a prima do Mestre-deobras… Mesmo que, num cândido exercício de boa vontade, possamos considerar o PED uma espécie de Livro Verde, seria muito interessante aproveitar estes próximos seis meses para elaborar, entre todos os que se proporão liderar os destinos do Concelho, um verdadeiro Livro Branco da Figueira, o qual possibilite efetivamente resolver a equação “melhorar a vida de quem cá vive e/ou trabalha – tornar mais apetecível a estadia a quem nos visita para que queira ansiosamente voltar” (ou seja, na Figueira podemos ser felizes). Utopia? Impossibilidade? Loucura? Infantilidade? Ou será esta a altura decisiva para ir à procura, de novo, do futuro?"
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