"O país continua
longe do equilíbrio
financeiro, a dívida
externa persiste. A nível
local passa-se o mesmo,
a dívida da Câmara
Municipal tem que ser
paga. Face a esta situação
parece pouco adequado
que a despesa aumente
em ano de eleições (
2017 ) e que a Câmara
resolva prescindir de
receita (IRS): 1,2 milhões
de euros. Será que não há
necessidade de investimento
no concelho? Está
tudo feito? E a promoção
da economia, apoios
sociais, pagamento da
dívida, etc?
No mesmo registo a
Câmara Municipal iniciou
a “reversão das medidas
de poupança iniciadas
em 2010”. Na iluminação
pública “religam-se”
centenas de postes de
iluminação em zonas não
habitadas, em caminhos
não utilizados e mantendo
tecnologias ultrapassadas
(globos em vapor
de sódio). Dezenas de
milhares de euros desperdiçados
em energia eléctrica cujo consumo
não aproveita a ninguém.
O caminho seria investir
bem, modernizar,
substituir as luminárias
ineficientes, dar melhor
iluminação a passadeiras,
vias perigosas, intersecções com elevado
número de acidentes,
troços com circulação
pedonal. Mas, prevalece
o facilitismo, “religa-se
tudo, sem critério” que
há eleições em 2017.
O executivo municipal,
neste segundo mandato
( 2013-2007 ) está
diferente. Políticas sem
eficiência, manifestando
um populismo (redução
dos impostos, aumento
da despesa) que pensá-
vamos só existir noutras
forças políticas, mais à
direita do PS."
João Vaz, na sua habitual crónica dos sábados no jornal AS BEIRAS.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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