domingo, 4 de dezembro de 2016

O populismo na Figueira

"O país continua longe do equilíbrio financeiro, a dívida externa persiste. A nível local passa-se o mesmo, a dívida da Câmara Municipal tem que ser paga. Face a esta situação parece pouco adequado que a despesa aumente em ano de eleições ( 2017 ) e que a Câmara resolva prescindir de receita (IRS): 1,2 milhões de euros. Será que não há necessidade de investimento no concelho? Está tudo feito? E a promoção da economia, apoios sociais, pagamento da dívida, etc? 
No mesmo registo a Câmara Municipal iniciou a “reversão das medidas de poupança iniciadas em 2010”. Na iluminação pública “religam-se” centenas de postes de iluminação em zonas não habitadas, em caminhos não utilizados e mantendo tecnologias ultrapassadas (globos em vapor de sódio). Dezenas de milhares de euros desperdiçados em energia eléctrica cujo consumo não aproveita a ninguém. 
O caminho seria investir bem, modernizar, substituir as luminárias ineficientes, dar melhor iluminação a passadeiras, vias perigosas, intersecções com elevado número de acidentes, troços com circulação pedonal. Mas, prevalece o facilitismo, “religa-se tudo, sem critério” que há eleições em 2017. 
O executivo municipal, neste segundo mandato ( 2013-2007 ) está diferente. Políticas sem eficiência, manifestando um populismo (redução dos impostos, aumento da despesa) que pensá- vamos só existir noutras forças políticas, mais à direita do PS."

João Vaz, na sua habitual crónica dos sábados no jornal AS BEIRAS.

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