"O país continua
longe do equilíbrio
financeiro, a dívida
externa persiste. A nível
local passa-se o mesmo,
a dívida da Câmara
Municipal tem que ser
paga. Face a esta situação
parece pouco adequado
que a despesa aumente
em ano de eleições (
2017 ) e que a Câmara
resolva prescindir de
receita (IRS): 1,2 milhões
de euros. Será que não há
necessidade de investimento
no concelho? Está
tudo feito? E a promoção
da economia, apoios
sociais, pagamento da
dívida, etc?
No mesmo registo a
Câmara Municipal iniciou
a “reversão das medidas
de poupança iniciadas
em 2010”. Na iluminação
pública “religam-se”
centenas de postes de
iluminação em zonas não
habitadas, em caminhos
não utilizados e mantendo
tecnologias ultrapassadas
(globos em vapor
de sódio). Dezenas de
milhares de euros desperdiçados
em energia eléctrica cujo consumo
não aproveita a ninguém.
O caminho seria investir
bem, modernizar,
substituir as luminárias
ineficientes, dar melhor
iluminação a passadeiras,
vias perigosas, intersecções com elevado
número de acidentes,
troços com circulação
pedonal. Mas, prevalece
o facilitismo, “religa-se
tudo, sem critério” que
há eleições em 2017.
O executivo municipal,
neste segundo mandato
( 2013-2007 ) está
diferente. Políticas sem
eficiência, manifestando
um populismo (redução
dos impostos, aumento
da despesa) que pensá-
vamos só existir noutras
forças políticas, mais à
direita do PS."
João Vaz, na sua habitual crónica dos sábados no jornal AS BEIRAS.
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