"Fidel é muito criticado tanto pela direita mais hard como pla esquerda soft. Um tirano, dizem eles. É assim a vida; há quem pense que é possível que um jardineiro possa produzir belas e cheirosas rosas ou morangos sem sujar as mãos com estrume. Mas não é.
Fidel sobreviveu a seiscentos e tal atentados dUSAmericanos e morreu, como outro célebre cavaleiro andante, tranquilamente, na cama. Todavia, ao contrário deste, não consta que se tenha arrependido de nada. É preciso cojones, pendejos."
Via o sítio dos desenhos
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
xxxx
Enviar um comentário