quinta-feira, 23 de julho de 2015

O povo é povo porque não tem memória e não percebe uma série de coisas. Ainda bem para Carlos Beja e para o PS - também na Figueira…

As ondas de choque do “chumbo” de Mafalda Azenha para a lista de candidatos a deputados, pela Distrital de Coimbra, contra a vontade dos militantes figueirenses, ainda agitam as águas socialistas locais.
Carlos Beja, que se candidatou pelo PS à câmara em 1997, inspirou-se na temporada tauromáquica para espetar farpas no executivo camarário do seu partido. O antigo deputado abriu as hostilidades com o genérico “Sol e sombra da política figueirense”, tendo como alvos os vereadores Carlos Monteiro e António Tavares e o presidente João Ataíde.
O histórico socialista apodou Carlos Monteiro de “dona Constança, por não haver festa nem festança” em que não esteja presenta.
Pelo contrário, dá António Tavares como “desaparecido”.
No entender de Carlos Beja, o primeiro está a ter mais visibilidade para a eventualidade do PS ganhar as eleições legislativas e João Ataíde ser chamado a ocupar um cargo público de relevo nacional. Saliente-se que, embora António Tavares seja vice-presidente, é Carlos Monteiro o n.º 2 da lista. Ou seja, seria chamado a assumir a presidência do município.
Para o presidente, cuja candidatura para o primeiro mandato apoiou, Carlos Beja deixou críticas relacionadas com o convite que fez a António Costa para o “Sunset”. Sustentou que o autarca e anfitrião não devia ter convidado o candidato a primeiro-ministro do PS num evento dedicado à juventude.
No universo socialista, porém, os reparos sobre o convite ao líder e candidato socialista não se circunscrevem a Carlos Beja -  o único que os assumiu publicamente.
Questionado pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre o assunto, antes das críticas do comentador socialista Carlos Beja num programa da Figueira TV, João Ataíde respondeu desta forma: “Convidei o líder da oposição a visitar a cidade [no fim de semana do “Sunset”] porque quero que ele ganhe as eleições, porque sou seu amigo e porque queria que ele visitasse o evento”
Nada de mais, senhor presidente, nada de mais e nada contra: "a coisa até resultou nice, fixe, cool!.. António Costa não foi de andor, mas todos se prestaram a que evitasse a multidão à entrada, furando, assim, tipo, literalmente, as grades de protecção, que, minutos antes, estavam lá bem sossegadinhas, até uns diligentes funcionários as removerem..." 
Carlos Monteiro, por sua vez, reagiu da seguinte maneira. 
“Fico satisfeito pelo reconhecimento que Carlos Beja está a ter pelo empenho que temos ao participarmos nas actividades do concelho”. “Provavelmente”, acrescentou, “poderá ser também a estima que ele tem por mim”, tendo  concluído assim: “é evidente que tento ir aos eventos para que sou convidado, partindo do pressuposto que quando as pessoas nos convidam é porque querem a nossa presença…”.
António Tavares não quis prestar declarações.

2 comentários:

Rui Monteiro disse...

Tretas....
Limpem a cidade,porra!

A Arte de Furtar disse...

Isso mesmo, caro leitor: tretas!
Não há paciência para estas tiradas.
O representante mais fiel do centrão na Figueira da Foz a criticar o quê?
Continue nos aviões ou similares e tenha a boca calada.
Não há paciência!