Inicialmente, o Fundo Europeu de Apoio à Globalização foi criado para apoiar trabalhadores que ficassem desempregados na sequência da deslocalização dos seus postos de trabalho. Contudo, e tendo em conta a crise económica que assolou o mundo a partir de 2008, foi feita uma alteração aos seus estatutos para que pudesse abranger os desempregados resultantes da crise.
"A mobilização do Fundo só é possível através do pedido do Estado-membro, já que são as autoridades nacionais que decidem se querem ou não candidatar-se ao cofinanciamento", explica ao Negócios fonte oficial da Comissão Europeia.
O Jornal de Negócios questionou o Ministério do Emprego e Solidariedade Social, mas não obteve, para já, qualquer resposta.
O Jornal de Negócios questionou o Ministério do Emprego e Solidariedade Social, mas não obteve, para já, qualquer resposta.
Em tempo.
"Alguém que está desempregado algum problema deve ter,
senão teria conservado o seu emprego". Esta visão cultural prejudica quem
vai a uma entrevista de emprego, disse o primeiro-ministro. A intenção de Pedro
Passos Coelho até pode ter sido bondosa. Vamos acreditar. O primeiro-ministro
não partilha da perigosa visão cultural do desemprego, mas verbalizá-la numa
entrevista em horário nobre é, no mínimo, de uma enorme falta de sensibilidade
social. De tamanha inabilidade, que Clara de Sousa, a entrevistadora, sem
deixar passar em claro o deslize, desafiou Passos a colocar-se no papel do
desempregado que em casa o estaria a ver e ouvir. O primeiro-ministro acredita
que o desempregado, sem posto de trabalho quem sabe se por incompetência de
algum gestor - esse quase sempre inocentado -, o compreenderá. Afinal, falamos
do mesmo primeiro-ministro que considerou o desemprego uma oportunidade para
mudar de vida (disso não restam dúvidas), do mesmo primeiro-ministro que nos
convidou a emigrar. Tudo generosas intenções de um homem que apenas e só
pretende incentivar, em cada português, a faceta adormecida de empreendedor."
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