... e, ontem, em conferência de imprensa, sem direito a perguntas, a Naval apresentou 26 jogadores para disputar a segunda fase do nacional de seniores em futebol!
Na declaração que fez ao longo de cerca de 20 minutos, o dirigente, que lidera o clube da Figueira da Foz há 23 anos e detém a maioria das ações da SAD, admitiu que, apesar de não ter abandonado o clube, tem estado "longe" da condução de um dos emblemas mais antigos do país e garantiu que a Naval "não fecha".
Na declaração Aprígio Santos agradeceu a todos os que o acompanharam nas direções a que presidiu durante mais de 20 anos, deixando também críticas (que não esclareceu), para dentro e para fora do clube.
"Aqui, depois de mim, não apareceu ninguém a tomar conta da relva. Continua a ser o Tó porque alguém lhe paga", ironizou.
Tenho a impressão que já vi este filme...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Pois volta á séria.
O que quer dizer que tem andado á brincadeira.
O tó toma conta da relva se não fosse ele a relva já tinha fugido.
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