terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Para tentar evitar que a prosa de tão ilustre figueirense termine sem honra nem glória a embrulhar meio quilo de carapaus, ou uma dúzia de castanhas, fica a citação:

“Cerca de metade da riqueza mundial está nas mãos de um por cento dos ricos e sete em cada 10 pessoas habitam países onde as desigualdades se acentuaram nos últimos 30 anos.
É o caso de Portugal, onde o peso dos rendimentos dos mais ricos no rendimento total do país mais do que duplicou desde 1980; a situação, refere o estudo, tem vindo a piorar, reconhecendo-se que pode ser ainda mais gravosa do que os números indicam, dada a, cada vez maior, possibilidade de expatriar riqueza.
O relatório revela as consequências políticas desta situação, chamando-lhe “sequestro  democrático”, o que se traduz numa subserviência dos governos face às elites cada vez mais poderosas e na perturbação do princípio da igualdade de oportunidades.”
António Tavares, figueirense, vereador PS, hoje no jornal AS BEIRAS.

Comentário de António Agostinho, figueirinhas, desempregado:
É vital para a democracia e para o desenvolvimento português, que o PS – partido que tem feito parte, nos últimos tais 30 anos do chamado arco da governação, e de que o vereador António Tavares é militante recente...  - se decida e se redefina:   preto no branco, rompa e abandone de vez o arco da velha governação, e deixe de continuar presos aos princípios de uma terceira via inventada pelos sociais-democratas para travestirem de socialismo o neoliberalismo de Thatcher e Reagan, como tem vindo a acontecer em Portugal.
Claro que é importante praticar a eficiência energética, a reabilitação urbana, a qualificação profissional, bandeiras de Sócrates e de que tanto fala Seguro. Mas, não será repetindo essas e outras fórmulas do politicamente correcto e modernaço, como ficou provado com Sócrates, que se resolverão as questões de fundo.
É necessário ir ao núcleo duro das questões sociais, económicas e financeiras: salário mínimo adequado, horários de trabalho equilibrados, pensões e reformas dignas, definir dívida pública ilegítima (juros usurários), combate à precariedade e ao desemprego, redistribuição civilizada do rendimento nacional (política fiscal), nacionalização faseada das empresas de sectores económicos e financeiros vitais para os interesses colectivos, regulação da banca comercial e de investimento, combate à fuga de capitais, valoração monetária adequada ao nível económico do país, revigorar o serviço nacional de saúde, reforçar o sistema de educação pública, garantir a eficácia e independência da justiça, estabelecer uma política energética racional de interesse público e estabelecer as bases da organização democrática da administração pública central, regional e local.
A possibilidade de haver uma alternativa de esquerda à política que tem vindo a destruir Portugal e os portugueses, dependerá da possibilidade de se poder estabelecer um acordo de actuação sobre estas questões concretas. O que não significa que tenha que haver um contrato pré-eleitoral, e que se tenha que fazer tudo de forma imediata e simultânea. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois é camarada o probelema é que eles não se definem nem lá
vão nem fazem nada não são peixe nem são carne á semelhança do dr.
Á assuntos em que o melhor é assobiar para o lado e esperar pela transferência bancaria ao fim do mês.
Estou ancioso por ver uma cronica do dr. sobre o parque do hospital.
qual será a sua opinião?

Anónimo disse...

Porra essa do (tão ilustre figueirense) só pode ser brincadeira de carnaval.