“Em 1999 fiz uma exposição de pintura, na Galeria da
Livraria Portuguesa, pertencente ao Instituto Português do Oriente, em Macau.
Este facto nada teria de comum com a questão levantada pela
“exportação” de quadros de Miró, não fora a circunstância de me ter sido
exigido, para a saída das telas, de uma declaração, ou licença, da entidade
oficial competente para o efeito, de que os trabalhos poderiam sair de
Portugal. As obras de Miró, um dos maiores pintores do surrealismo, ao lado de
Dali e Max Ernst, ainda ninguém entendeu como “viajaram” legalmente, até
Londres.”
António Augusto Menano, escritor, hoje, na sua habitual
crónica das sextas no jornal AS BEIRAS.
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