foto Pedro Cruz
Na reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz que hoje decorreu na Junta de Freguesia do Paião, “foi à discussão a não adjudicação da empreitada relativa à construção do Núcleo Cultural de São Pedro. A obra tinha sido adjudicada por cerca de 700 mil euros, implicando uma taxa de esforço da Autarquia na ordem dos 500 mil euros. «Não havia verba», disse João Ataíde, garantindo que o presidente da Junta de Freguesia (de São Pedro), demonstrou compreensão, e que «os 200 mil euros serão orientado para uma obra na freguesia, sem tanto esforço financeiro». A proposta foi aprovada por unanimidade, segundo a bancada do PSD "fazendo fé na concordância do presidente da Junta».”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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