A Martinsa Fadesa, uma das maiores imobiliárias de Espanha, tem uma dívida superior a cinco mil milhões de euros. Ontem, a comissão nacional de mercado de valores suspendeu o título, depois do seu valor ter diminuído para menos de metade, desde quinta-feira, a maior queda sofrida por uma empresa na história de Espanha.
"Há vários meses que eram conhecidas os problemas de liquidez da Martinsa Fadesa.
Na semana passada, a empresa pediu para adiar o prazo de pagamento de um crédito de 150 milhões de euros.
Um pedido negado pela banca que exigia o pagamento dessa quantia como aval para um contrato de refinanciamento da dívida."
Entretanto, na edição de hoje, o diário "as Beiras" dá conta que a filial portuguesa continua a garantir a urbanização em S. Pedro, apesar de o gigante espanhol do ramo imobiliário encontrar-se em processo de insolvência.
Recorde-se, que já foram aceites reservas para esta urbanização na Freguesia de S. Pedro, para um projecto que ainda não foi aprovado.
Contudo, ainda de acordo como o que se pode ler no diários “as Beiras” de hoje, no stand de vendas que a empresa espanhola que pretende urbanizar os terrenos do Alberto Gaspar tem no antigo Casino Oceano, as reservas a 2 500 euros encontram-se suspensas...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Diga-se de passagem que o PS, ou qualquer um dos seus vereadores, ou qualquer empreiteiro futebolístico,nada têm a ver com isso..
Pode ser que sim. Diria até que é muito provável que venha a ter sérias implicações no sono de alguns habitantes locais.
As comissões, as promessas feitas, enfim, cala-te boca.
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