Hoje de manhã, na vinda do trabalho, circulei pela primeira vez no tabuleiro da “nova ponte dos arcos”.
Foi uma sensação estranha e inédita.
A travessia do braço sul do Mondego realizada sem o recurso à “velha ponte dos arcos”, inaugurada em 1942.
A “velha ponte dos arcos”, por vontade dos homens que decidem estas coisas, tem os dias contados. Todavia, ninguém pode desmentir o óbvio: é uma obra de arte, bela e harmoniosa, perfeitamente integrada a paisagem, como se pode verificar por esta magnífica fotografia já antiga.
As molduras, como tudo hoje em dia, estão caras. Normalmente, destinam-se a valorizar algo de que se gosta sobremaneira.
Esta foto da “velha ponte dos arcos” merece bem uma moldura.
Até porque não se fazem pontes assim: belas, harmoniosas e afectivas.
3 comentários:
Perfeitamente de acordo,também eu a considero uma obra de arte...Assim como a fotografia que a valoriza muito.
Ficarão as lembranças,muitas delas ligadas á "velhinha ponte dos arcos".
É todo um passado na história das populações da Cova e Gala.
Essa foi, nas últimas décadas a porta de entrada do meu lugar distante. A fronteira entre o presente e os tempos idos. O cordão umbilical que se foi esvaindo de ausência. Os arcos da memória inquieta e da serenidade alcançada. A imagem do que já não é...
nem me lembres caramba!
Mas porque é que eu sou assim!?
gosto tanto de ver a ponte dos arcos!
e passar-lhe mesmo ali ao lado, acho que a senti meio desprezadita...Ai, ai
Um abraço pra ti e outro pra tu e um sorriso de carinho pra ponte...dos arcos
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