António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 31 de maio de 2008
Já falta pouco ...
1 comentário:
Anónimo
disse...
sardinha fresca disse: Palavrinha de honra que até dou de barato a cena das acusações de corrupção ou lá o que é. Com franqueza absoluta declaro que não tenho inveja dos bolsos de ninguém, por mais pacóvio que seja. Juro e rejuro que não conheço nem empreendedores nem contestatários daquela coisa. Confesso que não fui ao buzinão por achar a destempo. MAS DEVEM COLOCAR, BEM NO ALTO DA TORRE, UMA VISTOSA LÁPIDE ONDE SE LEIA PARA TODO O SEMPRE: aqui jaz o desenvolvimento turístico sustentável da Figueira, desprezado pela decisão de fulano e fulanos de tal. Depois,no mesmo ímpeto, venda-se a Serra a retalho, loteie-se a praia, encane-se o rio, alcatroem-se as Abadias, arrase-se o Forte, deitem-se abaixo todos os edifícios antigos, lancem-se dejectos no mar, escureça-se a luz única da Figueira e... choremos a desdita de termos, TODOS, entregue a nossa terra, a tal corja selvática!
1 comentário:
sardinha fresca disse:
Palavrinha de honra que até dou de barato a cena das acusações de corrupção ou lá o que é. Com franqueza absoluta declaro que não tenho inveja dos bolsos de ninguém, por mais pacóvio que seja. Juro e rejuro que não conheço nem empreendedores nem contestatários daquela coisa. Confesso que não fui ao buzinão por achar a destempo.
MAS DEVEM COLOCAR, BEM NO ALTO DA TORRE, UMA VISTOSA LÁPIDE ONDE SE LEIA PARA TODO O SEMPRE: aqui jaz o desenvolvimento turístico sustentável da Figueira, desprezado pela decisão de fulano e fulanos de tal.
Depois,no mesmo ímpeto, venda-se a Serra a retalho, loteie-se a praia, encane-se o rio, alcatroem-se as Abadias, arrase-se o Forte, deitem-se abaixo todos os edifícios antigos, lancem-se dejectos no mar, escureça-se a luz única da Figueira e... choremos a desdita de termos, TODOS, entregue a nossa terra, a tal corja selvática!
31 Maio, 2008 23:26
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