sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A Ponte dos Arcos

Foto de Pedro Cruz
Há dois dias, aqui no Outra Margem colocámos a questão: o que se passa com as obras da Ponte dos Arcos?

Hoje, no Diário as Beiras há esclarecimentos: "O problema técnico que fez parar os trabalhos no tabuleiro da nova Ponte dos Arcos é de ordem estrutural, devendo ser ultrapassado em breve."
E mais adiante: "A questão técnica em resolução não corresponde a qualquer problema no tabuleiro, mas sim com o “nariz” metálico de apoio ao método construtivo”. O técnico superior de uma conhecida construtora de obras públicas da região e no tabuleiro em construçãxplicou que o “nariz” metálico é uma base sobre a qual assenta uma determinada estrutura.
A empresa pública acrescenta que “o atraso deriva da necessidade de resolução da (citada) dificuldade técnica”. Garante, entretanto, que “estão a ser feitos os esforços possíveis para que a data de conclusão se mantenha”. Ou seja, que a ponte fique concluída antes do início da época alta. Por outro lado, ressalva que “os motivos que levaram à alteração prendem-se com questões de ordem construtiva apresentadas pelo adjudicatário e que mereceram a aprovação da Estradas de Portugal”.

Contudo, cada vez há menos dúvidas de que o prazo de construção seja cumprido, isto é, "que em Março já se circule na nova Ponte".

Notícia completa aqui no Diário as Beiras.

4 comentários:

Anónimo disse...

Pelo último parágrafo eu diria que você evoluiu. Evoluiu no sentido da descrença em promessas, estando portanto uma pessoa mais atenta, mais lucida. É bom estar, por exemplo, a falar com uma pessoa e enquanto ela diz carne você escreve e fixa peixe. É sempre ao contrário, o que é bom para eles é mau para nós.
Parabéns.

António

Anónimo disse...

Para muitos, segundo me parece, para os autores deste blogue, um blogue é um entretimento, um hobby.
Pode ser, também, a forma de desabafar num país sujeito a fortes restrições à comunicação.
A importância dos blogues revela-se, assim, na capacidade de fazer circular informação à margem da que nos querem impingir.
Mas, não só. Passa, igualmente, pela capacidade de iniciar discussões sobre temas que interessam a uma determinada comunidade.
A proliferação de blogs na Internet é um sinal evidente de que o cidadão comum aspira a algo mais do que ser chamado periodicamente a depositar um papel dobrado em 4 partes numa urna de forma redutora e impessoal. É também a demonstração da vontade expressa de comunicar, de expressar ideias por parte de gentes que de outra forma se veriam a falar para paredes perante a discordância com factos e o afastamento involuntário da participação activa na sociedade.
Esse, quanto a mim, é o maior mérito deste blogue. Parabéns aos seus criadores.

Anónimo disse...

Peço a vénia de me imiscuir num assunto que na realidade é mesmo assunto. Algo que preocupa as populações envolventes. Ora a reletividade de conceitos expressa entre o que é carne para uns e peixe para outros é assunto do foro filosófico. Ou sociológico, porque não. A sageza não está na transformação da água em vinho, a sua falta incorpora-se na credulidade com que se aceitam determinadas afirmações. Ora partindo desse principio um responsavel pela construção de uma infraestrutura. como aquela que aqui está em causa. nunca viria a público afirmar que algo pode eventualmente estar a correr fora do previsto. Um técnico serve para quê? O que se afirma é o que está previsto nestas situações, de que tudo corre bem nos confins do império romano, mesmo que isso não seja verdade, passa a ser. A questão técnica é sempre boa forma de se prestar a confundir os leigos. Por muita verdade que se assista ao afirmado, não se compreende porque é que as entidades responsáveis não procuram informar da realidade antes que esta os ultrapasse. E nada do que aqui foi referenciado é infirmado, confirmam-no milhares de situações. Ora a sageza meu caro António, não está em desconfiar do que é dito mas do porque é dito e de que forma é dito. E a fé nestes assuntos nunca fez lei. E a descrença no acto da promessa entre os humanos é algo próprio da filosofia. Confirma-no igualmente milhares de situações. Infelizmente diria eu. Um crédulo nestes assuntos é um imbecil. Lá dizia São Tomaz! E promptus.

Anónimo disse...

EM MARÇO DE QUE ANO?