António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
A árvore e a floresta
Que conceito faz de mim (ou de nós...), um primeiro-ministro que, em Janeiro de 2008, afirma que tem «todos os motivos para dizer que o ano de 2008 será ainda melhor que o de 2007»?
Salvo melhor opinião, e lamentando não corroborar a opinião acima citada, creio não haver razões que nos levem a acreditar que 2008 será melhor. Pelo menos para a maioria.
Certamente - e ainda bem - que haverá excepções particulares, como a de José Sócrates.
Mas, isso, é a árvore; não é a floresta.
Isto está “porreiro, pá!”....
Mas é para poucos!..
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1 comentário:
O gajo é mentiroso António! O que ele quer sei eu....lol
Abraço
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