Como pode ler, clicando aqui, o Dr. Luis de Melo Biscaia, no Lugar para Todos, tem esta frase confiante:
“Agora, felizmente, na democracia em que vivemos, jamais Manuel Fernandes Tomás deixará de receber, em 24 de Agosto o preito de homenagem dos seus conterrâneos.”
Eu não acredito que “se possam fazer morcelas sem sangue”...
E como a qualidade dos democratas, que andam por aí, é a que sabemos!..
Não sei não!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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