Ao longo de vários meses o OUTRA MARGEM tem vindo a referir-se a este assunto. Ficam aqui alguns links, para, caso o leitor o pretenda, fazer esse percurso.
Creio que, quem o percorrer, poderá ficar com a noção do que, realmente, está em causa nesta questão.
Vamos, então, à cronologia dos factos.
Assim, em 20 de Outubro de 2006, "a firma Alberto Gaspar pretendia alienar os terrenos.”
Já em 7 de Novembro desse mesmo ano, o vereador Paulo Pereira Coelho “era contra a urbanização dos terrenos da Alberto Gaspar."
Em 6 de Março de 2007, o mesmo vereador considerava que “a situação dos trabalhadores estava a ser usada como modo de pressionar a câmara a tomar decisões.”
Em 18 de Maio de 2007, apesar “do Plano de Urbanização para o local ainda não ter sido alterado o promotor imobiliário pretendia urbanizar os terrenos da Alberto Gaspar e já estava a aceitar reservas”.
Meses depois, em 31 de Agosto, fizémos a “situação do ponto deste caso".
Por último, em 25 de Setembro p.p., "acabaram-se as dúvidas”.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Batalha-se, batalha-se mas contra quê?
Que raio e coisa(s) querem os "espanhóis" construir ali?
Eu, continuo sem saber.
Se alguém sabe, que diga.
Estar contra, tem de ser contra alguma coisa. Estar a favor, idem.
Mas por favor digam lá que raio de coisa querem fazer ali.
Que deve ser de cimento e ferro já eu sei, só não sei o tamanho nem o feitio.
Neste momento, com o actual PDM e actual PU, os espanhóis podem lá construir o quê?...
Essa é que é a verdadeira questão.
E o que lhes foi prometido, consentido, tacticamente aceite, pré-acordado... sem a lei o permitir pelo poder local?...
Neste momento, isso é que seria interessante saber...
Entretanto, calmamente aguardemos o resultado da próxima reunião entre o poder local e o consórcio espanhol, que deverá estar para breve...
Pode ser que alguém responsável informe os covagalenses dos "rebuçados"...Já agora, também do resto: os índices de construção...
A questão é simples de resolver: se o quiserem fazer, e têm todas as maiorias políticas para isso, alterem o PDM e o PU para satisfazer as pretensões empresariais dos espanhóis...
Mas, primeiro, façam isso... Não ultrapassem a lei. Alterem-na para satisfazer o que têm de satisfazer.
É difícil perceber isto?
Enviar um comentário