Mistério dos mistérios no desporto local.
A câmara da nossa cidade, não tem piscina, pista de atletismo, pavilhão, campo de futebol, etc...
Realisticamente, virou-se para as construções na areia.
Aliás, em devido tempo, todos fizemos as nossas construções na areia.
Esse, porém, foi um tempo datado e bonito nas nossas vidas! Vivíamos os nossos sonhos através das construções que fazíamos na areia, o que era empolgante.
Hoje, podemos continuar a sonhar através das construções na areia duma câmara municipal que tem à frente dos seus destinos, há sete anos seguidos, o senhor doutor João Ataíde...
Nota de rodapé.
Imagem sacada da edição fim de semana do Diário de Coimbra.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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