"No seguimento do artigo
da semana passada,
relativamente à
falta de ambição no sector do
turismo, escrevo hoje sobre
a necessidade de atracção de investimento em qualquer
sector da economia. Há muito
que venho defendendo a importância
de que quem dirige
os destinos do concelho seja
a “locomotiva” da economia
local, com o presidente da
Câmara a assumir o papel
de “director comercial” do
concelho.
(...)
A câmara
tem de ser um facilitador do
investimento e é por isso
necessário um “ponto único
de contacto”. Ou seja, quem
quiser fazer um investimento
no concelho deveria ter
um “Gestor de Conta” para
o acompanhar em tudo o
que for necessário tratar na
câmara e nos demais organismos
públicos. É verdade que
temos algumas das maiores
empresas da região centro,
mas é igualmente verdade
que continuamos a ter a
maior taxa de desemprego
do distrito e é por isso que
precisamos de correr atrás de
mais investimento.
A romaria
de embaixadores aos paços
do concelho pode ser importante,
mas não basta. Temos
que ir atrás do investimento e
não ficar à espera que ele nos
venha bater à porta."
Miguel Almeida, antigo vereador executivo do PSD, no mandato de Santana Lopes, e actual vereador da oposição, na crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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