quinta-feira, 22 de junho de 2023
Politiquices de Aldeia....
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Docentes da Faculdade de Letras de Coimbra criticam demissão de professor russo
«Cerca de 60 docentes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) criticaram, num abaixo-assinado, a forma como o diretor do Centro de Estudos Russos foi demitido e defenderam um processo de averiguações pela reitoria.
Através do documento "Pelo direito ao contraditório e à presunção da inocência", os docentes afirmaram que "foi com perplexidade" que tomaram conhecimento do "despedimento sumário" do diretor do Centro de Estudos Russos, Vladimir Pliassov, sem a realização de um inquérito "que lhe permitisse responder às acusações de que foi alvo".
Vladimir Pliassov foi acusado de "propaganda russa" por dois ativistas ucranianos, num artigo de opinião publicado no Jornal de Proença e depois replicado pelo jornal Observador, que alegaram posteriormente, na Rádio Renascença, que o docente russo seria um ex-agente do KGB.
"Independentemente de outros aspetos envolvidos, consideram os/as subscritores/as deste documento que a situação cria um precedente inaceitável, suscetível de comprometer a relação de respeito e confiança entre a Universidade de Coimbra e os/as seus/suas funcionários/as, para além de pôr em causa princípios nucleares de direito e de cidadania", afirmaram os docentes, no abaixo-assinado a que a agência Lusa teve acesso.
O documento foi entregue na quarta-feira à reitoria da Universidade de Coimbra, com uma cópia endereçada também ao diretor da Faculdade de Letras.
Os docentes consideraram que o processo de despedimento, "pela gravidade das imputações em causa, exigiria, no mínimo, um processo de averiguações e uma clarificação por parte da Universidade dos factos que estiveram na base da medida tomada".
"A ausência de tais procedimentos cria um precedente inaceitável e viola o mais elementar direito de o docente ser ouvido e de ter oportunidade de rebater as acusações que lhe foram feitas, em praça pública, sem o mínimo contraditório e respeito pela presunção de inocência".
Entre os subscritores, estão vários diretores de cursos (de licenciatura, mestrado e doutoramento) da FLUC, assim como da subdiretora da Faculdade de Letras, Ana Peixinho, da subdiretora do Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação, Inês Amaral, e da diretora do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, Paula Barata Dias.»
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Da série, deixem-se de politiquices e exijam mas é soluções políticas aos políticos e técnicas aos engenheiros para os problemas de erosão costeira a sul do estuário do Mondego
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
A situação é clara: os interesses querem abocanhar o Cabedelo
O pior é que, depois da “festa”, sobrarão os “restos”: vastas áreas degradadas, inestéticas, desocupadas
O litoral português, logo a sul do Mondego, na jóia chamada Cabedelo, apresenta ainda um extraordinário conjunto de valores naturais e em bruto, que tornam este naco de território figueirense apetitoso para os interesses imobiliários.
O argumento é o de sempre: ou o dinheiro é gasto agora e já, ou vai para outro lado.
Neste caso do Cabedelo, o argumento é falso. Basta olhar mais para sul e vê-se a olho nu que havia tanto sítio para gastar os 2 milhões e picos que vão ser gastos para a requalificação e protecção do estado avançado de erosão decorrente do embate das ondas do mar mais para sul: por exemplo, depois do quinto molhe.
Na edição de hoje do jornal AS Beiras, pode ler-se que a "Junta de São Pedro recebeu várias manifestações de interesse para a instalação de um hostel e bangalôs no espaço do campismo... "
Para quem afirma que o Cabedelo vai ser devolvido à Cova e Gala, para começo de conversa, não está nada mal.
Em toda a costa figueirense, apenas uma pequena parte se mantinha razoavelmente incólume à pressão e especulação urbanísticas induzidas pelo turismo.
Refiro-me, à faixa litoral a sul do Mondego, entre o Cabedelo e o Campo de futebol.
É ainda possível por aí fazer férias em comunhão com a Natureza e frequentar boas praias, sem os inconvenientes das urbanizações selvagens.
Por conhecermos o triste destino da restante costa figueirense, devemos manter-nos atentos e vigilantes.
Recordo que o Cabedelo nunca teve Bandeira Azul. E bem. É o único pedaço de Paraíso imaculado da costa figueirense que ainda nos resta.
O que está a acontecer, não é nada de novo: a vontade de muitos autarcas continua a ir no sentido da expansão urbana, normalmente sob a forma de empreendimentos de qualidade duvidosa.
Desta vez saiu na rifa o Cabedelo. Sob a capa de um plano de requalificação da zona, está já mais do que claro que o que está na calha, para seguir dentro de momentos, é uma cedência aos interesses imobiliários, com a conivência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Entretanto, está convocada uma manifestação, através do Facebook, contra o desmantelamento do parque de campismo e em defesa do Cabedelo.
O evento está marcado para o próximo dia 20, pelas 14H00, em frente à câmara.
Neste momento estão a ser recolhidas assinaturas num um abaixo-assinado que defende a manutenção do campismo no Cabedelo.
Sabe-se que se têm realizado reuniões entre a câmara, a administração do porto e a FPC, e que o equipamento deverá continuar a funcionar enquanto não interferir com as obras, que deverão começar no primeiro trimestre de 2018.
Mas, até lá, muita água vai correr, Mondego abaixo, até ao Cabedelo.
Na assembleia municipal, a CDU opôs-se ao fim do campismo no Cabedelo.
“Somos contra que desapareça dali aquela estrutura, pelos campistas e pelos postos de trabalho”, esclareceu ao jornal AS BEIRAS a deputada Silvina Queiroz.
Por seu turno, Teotónio Cavaco, do PSD, criticou a “firmeza da posição contra o parque de campismo (dos presidentes da câmara e da Junta de São Pedro, João Ataíde e António Salgueiro, respetivamente)”.
Cristopher Oliveira, do BE, disse que o assunto ainda não foi debatido no partido.
A maioria socialista, defendeu Nuno Melo Biscaia, está “em consonância com o executivo camarário”, que defende o fim do campismo numa zona que considera nobre e deve ser utilizada para valorizar o surf e fruição pública.
Veio hoje também a lume, via jornal AS BEIRAS, que "a FPC está de olhos postos no parque de campismo da Praia de Quiaios, que pertence à Junta de Quiaios, para continuar a operar no concelho da Figueira da Foz."
O presidente da estrutura federativa admitiu ao mesmo jornal que há “intenção de explorar aquele equipamento”.
Todavia, João Queiroz ressalvou que ainda não falou com a presidente da junta, Fernanda Lorigo.
“Estou disponível para me reunir com a FPC, mas sem qualquer expetativa de decisão”, avançou Fernanda Lorigo.
O vereador Carlos Monteiro, por seu lado, afirmou: “Esse é um assunto que diz inteiramente respeito à presidente da junta, ao executivo da junta e, eventualmente, à assembleia de freguesia”.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Seiça, um convento que continua abandonado...
Figueira da Foz, 03 de Agosto de 2009.
Em nota à comunicação social, Maria Rosa Anttonen, coloca duas questões pertinentes, sobre o Convento de Santa Maria de Seiça, um convento abandonado....
"Porque foi o Paço de Tavarede completamente recuperado e o Convento completamente abandonado?
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Passados todos estes anos, "o que há de novo?"
Uma notícia publicada no jornal AS BEIRAS, edição de hoje, dá conta que o "Convento de Seiça já tem anteprojeto para preservação".
O projeto prévio, segundo o jornal, para a preservação das ruínas do convento de Santa Maria de Seiça foi recentemente apresentado, no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, ao executivo camarário e à associação SMS (criada para defender e promover aquele imóvel histórico). A sessão também contou com a participação do presidente da Junta do Paião, Paulo Pinto.
Elaborado pelo Atelier 15 Arquitetura, do Porto, o anteprojeto enfoca a dimensão e a riqueza arquitetónica da igreja do convento, que tinha uma “escala brutal”. O gabinete de arquitetos propõe preservar o que resta do local de culto, assinalando no terreno a sua dimensão original, ao mesmo tempo que advoga a atribuição de uma classificação ao imóvel. Para o efeito, terá de ser removida a vegetação que cresce há décadas nas ruínas do convento e de se estancar as infiltrações de água.
O referido ateliê de arquitetura propõe duas fases para a preservação do convento e antigo centro de estudos teológicos, que terá sido construído antes da nacionalidade portuguesa, pela Ordem de Cister.
A primeira etapa contempla a limpeza e a consolidação das ruínas da igreja. A segunda, tem por missão consolidar todo o edifi cado e o restauro (possível) de dois pisos.
Por sua vez, de acordo com a proposta do Atelier 15 Arquitetura, a antiga fábrica de descasque de arroz é para ser demolida. Se, por um lado, a antiga unidade industrial não tem valor arquitetónico, por outro, desempenhou uma acção destruidora do convento, explicaram os autores do anteprojeto.
No entanto, para memória futura, ficará o testemunho da chaminé.
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, quis saber quanto é que vai custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta.
O ateliê, contudo, ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
A empreitada, conforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, tem cabimento num programa de fundos europeus.
No fundo, sobre este assunto, a 9 dias da realização das autárquicas de 2017, continua a resumir-se tudo a uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
É, apenas, isto sobre a preservação do que resta do Convento de Seiça: "a vontade do Senhor Presidente em dar passos seguros na concretização do desejo de todos, sem que signifique um compromisso datado ou equivalente".
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
Isto não é a melhor forma de concluir ou começar um ano: isto é uma vergonha num País Europeu
Foto via Diário as Beiras |
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Propaganda, é o que mais preocupa os "nossos" autarcas...
Dr. Manuel Carraco, António Augusto Menano, Drª Isabel Sousa, Dr. José Martins, Dr. António Cabete, Arquiteto António Carlos Albuquerque, Eurico Silva e Maria Rosa Anttonen |
Figueira da Foz, 03 de Agosto de 2009. Em nota à comunicação social, Maria Rosa Anttonen, coloca duas questões pertinentes.
"Porque foi o Paço de Tavarede completamente recuperado e o Convento completamente abandonado?
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Passados mais de sete anos, "o que há de novo?"
O arquitecto António Carlos Albuquerque transmitiu que o Sr. Presidente da CMFF autorizou a abertura de concurso público para apresentação de propostas para a reabilitação do Convento de Seiça e que a ordem dos Arquitectos tinha aberto no dia 4 de Dezembro o encontro de apresentação de uma candidatura à Ordem do Arquitectos no Convento de Seiça...
Actualização da postagem às 11 e 27 minutos.
Por ter tido conhecimento da posição do arquitecto António Carlos Albuquerque, neste momento, sobre este assunto, passo a publicá-la, com a devida vénia.
"Relativamente a este post cumpre-me esclarecer algumas situações:
O meu nome é António Carlos Albuquerque e sou Engenheiro Civil;
O que afirmei na Tertúlia relativamente ao Dossier do Mosteiro de Seiça foi a Vontade expressa do Senhor Presidente Dr João Ataíde em acelerar o processo com a decisão de mandar efectuar a consulta externa para a Execução do Projecto de Intervenção no Mosteiro de Seiça, de forma a que o Município esteja preparado para aceder a qualquer mecanismo de financiamento que venha a ser permitido no âmbito do Quadro Comunitário ou outro.
Entendo perfeitamente a renovada esperança que esta atitude revela, mas corresponde apenas a isso: vontade do Senhor Presidente em dar passos seguros na concretização do desejo de todos, sem que signifique um compromisso datado ou equivalente.
Gostei imenso da Tertúlia onde mais uma vez aprendi muito sobre Seiça e o seu Mosteiro e estes esclarecimentos têm tão só a intenção de precisar os termos e o momento em que o Processo se encontra!!! Um Obrigado especial à Associação por me ter convidado e reafirmar o elevado interesse e compromisso de toda a Câmara Municipal no Mosteiro de Santa Maria de Seiça!!!"
Resumindo.
No fundo, a boa nova dada por um técnico municipal, resume-se a uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
É, apenas, isto: "a vontade do Senhor Presidente em dar passos seguros na concretização do desejo de todos, sem que signifique um compromisso datado ou equivalente".
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Prometo não criar mais Cristos, pois "sem dar por ela", estaria a sacrificar árvores que seriam precisas para construir mais cruzes...
Seja na política tradicional, seja no movimento activista, o descrédito resulta, precisamente, na contradição do discurso ou na falsa promessa.
Assim como é reprovável que um político eleito não assuma aquilo que defendeu no programa eleitoral, também não se afigura aceitável que um activista anuncie uma greve de fome e depois não a cumpra, ou prometa amarrar-se a uma árvore para evitar o seu abate e depois a deixe morrer sozinha, ou identifique-se como autor dum blog dito independente quando o mesmo serve de caixa-de-ressonância duma estrutura político-partidária.
Nada me move contra os movimentos activistas, bem pelo contrário, sempre me mostrei sensível a causas e, se já no longínquo ano de 1997 não pensei duas vezes em subscrever o abaixo-assinado do movimento que defendia a manutenção do Horto e a permanência do corredor verde da cidade, continuo até hoje solidário com muitos outros, entre eles, o mais recente movimento activista do nosso concelho, contrário à instalação duma estação de tratamento de resíduos a sul do Município, o qual, pela garra e empenho que vem sendo evidenciado pelos seus membros, acredito que não se fiquem por falsas promessas e não hesitarão em despejar uns camiões cheios de “esterco” à porta dos Paços do Concelho, conforme anunciaram publicamente, caso não sejam atendidas as suas reivindicações."
Carlos Tenreiro
terça-feira, 15 de outubro de 2019
A reunião camarária de ontem...
“A Direcção Geral de Minas identificou o espaço como zona perigosa e a Cimpor pôs lá pedras a impedir a passagem. As pessoas queriam cancelas, mas estas só se justificavam se [a estrada] fosse passagem importante em termos de Protecção Civil e não é”, argumentou Carlos Monteiro.
O autarca adiantou que a Câmara não está disposta a facilitar a reabertura da estrada por questões de segurança, mesmo se o caminho está em domínio privado, já que atravessa terrenos que eram propriedade da Cimpor (hoje detidos por uma promotora imobiliária de Oeiras, distrito de Lisboa) e onde a empresa explorava uma indústria de extracção encerrada há seis anos.
“Não facilitamos e não facilitaremos. Porque quando houver lá um acidente, o culpado é quem não tomou as medidas necessárias”, observou.
Em maio, em informação enviada à Lusa, a Câmara Municipal da Figueira da Foz informou que tinha decidido encerrar o acesso do «Enforca Cães» à circulação pública, na sequência da publicação, pelo Governo, do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, que se seguiu à tragédia de Borba, acidente que provocou cinco mortos.
Carlos Monteiro disse ainda, referindo-se ao «Enforca Cães», que o município está a desenhar um protocolo com o actual proprietário “que não colocou entraves à passagem de viaturas ligeiras”, assim que aquela estrada seja requalificada.
A intervenção, que corresponde a uma ambição da Câmara Municipal e da população de Quiaios, só irá avançar depois de concluído um parecer pedido ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil, cujos trabalhos ainda não se iniciaram.
O troço em questão, com cerca de 1,5 quilómetros, era usado, até ao encerramento da cimenteira, para circulação de veículos ligados à actividade extractiva, mas apesar das indicações de propriedade privada foi sempre utilizado pela população, por ser o acesso mais curto entre a Figueira da Foz e Quiaios.»
sábado, 12 de setembro de 2020
Habemus Papa
O Papa Francisco. Foto: Vincenzo PINTO / AFP
"«Os prazeres chegam-nos directamente de Deus, não são católicos ou cristãos, ou outra coisa qualquer. São simplesmente divinos. (...) A Igreja condenou o prazer vulgar, desumano, bruto, mas, por outro lado, sempre aceitou o prazer humano, simples, moral. (...) O prazer de comer existe para nos manter saudáveis pela alimentação, tal como o prazer sexual existe para que o amor seja mais bonito e para garantir a perpetuação das espécies. (...) Os prazeres de comer e do sexo vêm de Deus.»
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Quando a farmácia vai à falência, não há mais remédio: fecha-se a loja...
Para ver melhor clicar em cima da imagem. |
Relembramos que o Município da Figueira é proprietário de 70% da Figueira Parques.
Está a correr um abaixo-assinado que pode ser lido clicando aqui.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Seiça e a realidade que só não vê quem não quer
Não é actualizado desde 7 de Março de 2014.
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Chegados a Setembro de 2021, passados 12 anos, sob gestão PS e "o que é que aconteceu?"
Propaganda.
Segundo o jornal, o projeto prévio para a preservação das ruínas do convento de Santa Maria de Seiça foi apresentado no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, ao executivo camarário e à associação SMS (criada para defender e promover aquele imóvel histórico). A sessão também contou com a participação do então presidente da Junta do Paião, Paulo Pinto.
O referido ateliê de arquitetura propõe duas fases para a preservação do convento e antigo centro de estudos teológicos, que terá sido construído antes da nacionalidade portuguesa, pela Ordem de Cister.
A primeira etapa contempla a limpeza e a consolidação das ruínas da igreja. A segunda, tem por missão consolidar todo o edifi cado e o restauro (possível) de dois pisos.
Por sua vez, de acordo com a proposta do Atelier 15 Arquitetura, a antiga fábrica de descasque de arroz é para ser demolida. Se, por um lado, a antiga unidade industrial não tem valor arquitetónico, por outro, desempenhou uma acção destruidora do convento, explicaram os autores do anteprojeto.
No entanto, para memória futura, ficará o testemunho da chaminé.
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, quis saber quanto é que vai custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta.
O ateliê, contudo, ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
A empreitada, conforme se podia ler na edição de 21 de Setembro de 2017 do jornal AS BEIRAS, tinha cabimento num programa de fundos europeus.
Passou o tempo. Em Abril de 2019 o falecido presidente João Ataíde foi para Secertário de Estado do Ambiente e entrou o presidente substituto Carlos Monteiro.
D. Afonso Henriques faleceu (1185) sem que a obra estivesse concluída, mas o seu filho D. Sancho I deu-lhe continuidade, entregando o convento á ordem de S. Bernardo por esta ser considerada um "raro exemplo de virtude e Santidade".
Em Setembro de 1348, a peste negra fez com que o Mosteiro de Seiça sofresse muitas perdas entre religiosos e caseiros. Esta epidemia dizimou 150 religiosos em 2 meses.
Em 1513, D. Manuel ordena a reparação do Mosteiro por este se mostrar bastante degradado. Assim, a igreja foi ampliada e tornou-se num dos melhores templos das redondezas. Em 1895 foi vendido a uma família que transformou o mosteiro em fábrica de descasque de arroz, fábrica que veio a falir anos depois.
Actualmente, é propriedade da Câmara da Figueira da Foz, tendo sido comprado por Santana Lopes, no seu primeiro mandato como presidente de câmara da Figueira, que adquiriu o espaço por cerca de 225 mil euros.
Na altura, o autarca do PSD prometeu uma "intervenção de fundo" no imóvel, porém, passados todos estes anos, as ruínas do convento continuaram à mercê da degradação e do vandalismo.
No sítio do Turismo de Portugal na internet, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na freguesia do Paião, era apresentado como uma oportunidade de investimento para fins turísticos. A autarquia, então presidida por Carlos Monteiro, não descartava a possibilidade de o alienar, se houvesse uma proposta de compra sustentada num projeto com interesse público. Porém, na altura, segundo afirmou o presidente da câmara ao DIÁRIO AS BEIRAS, o município estava determinado em proceder à recuperação das ruínas.
Muita propaganda foi feita ao longo dos 12 anos de gestão socialista até ao final.
Esta candidatura teve por objectivo a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura.
Foto via Município da Figueira da Foz |
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Ataíde, Tavares e Monteiro e a solidariedade socialista
Da análise dos resultados das eleições de outubro de 2013 persiste - pelo menos para mim - um enigma.
E aqui já começo a entrar num terreno que não domino e nem conheço muito bem, mas presumo como relevante na vida dos partidos e das suas lideranças.
O PS, apesar de perder votos face às anteriores eleições autárquicas, ganhou 149+1 presidências de Câmara num total de 308 - isto é, quase metade.
Pelo que julgo saber, estes resultados eleitorais foram alicerçados em escolhas dos candidatos, feitas pelas concelhias do PS.
Sendo assim, como foi possível alguém, ameaçar e depois destituir Seguro da liderança do PS?
As concelhias no PS - penso eu - são a base de apoio dos líderes partidários. Ganhando quase metade das presidências em outros tantos concelhos, gostemos ou não de Seguro, o resultado dessas autárquicas constituíam o melhor terreno eleitoral para o reforçar como líder do PS. Nas Europeias de 2014, sabemos o que aconteceu: o PS de Seguro voltou a ganhar.
Com isto, não tenho a intenção de fazer uma alegoria moral - e muito menos política.
Sou, apenas, uma pessoa que pensa livremente.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Trabalhadores da Navigator na Figueira da Foz avançam com greve de 30 horas. A paragem está marcada para os dias 12 e 13 do corrente mês
A greve, que vai decorrer das 18H00 do dia 12 de abril até às 24H00 do dia 13, surgiu por “falta de resposta” por parte da empresa Navigator Company “às reivindicações dos trabalhadores”, disse à agência Lusa José Paixão, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente (SITE) do Centro Norte. José Paixão recordou que foi desenvolvido um abaixo assinado, que recolheu 652 assinaturas de trabalhadores do complexo da Figueira entre 23 e 29 de março, no qual se solicitava uma resposta da administração “até 4 de abril” e se mostrava a disponibilidade “para continuar a negociar e encontrar soluções para as reivindicações dos trabalhadores”. A única resposta chegou ontem, “a dizer que, da parte deles, estava concluído o processo e que não havia mais vontade nenhuma em negociar”, referiu o dirigente sindical.
Segundo dados da empresa, a The Navigator Company, herdeira do património do ex-grupo Portucel Soporcel, desde 2016, é a terceira maior exportadora em Portugal e representa 1,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A Navigator Company atingiu um novo máximo histórico de produção de papel em 2016 e teve um volume de negócios de cerca de 1,6 mil milhões de euros.
segunda-feira, 19 de julho de 2021
Para mais tarde recordar, pois quem concorre pode sempre vir ganhar...
Via Pedro Machado - Figueira do Futuro
"O custo da água na Figueira da Foz é inconcebível. Fruto de decisões erradas com mais de 20 anos, mas também da inércia e do atual executivo. Se queremos mais gente a viver na Figueira da Foz e se queremos um território mais justo e equilibrado, este é um problema que temos de resolver. E que eu me comprometo a resolver."
Ainda sou do tempo em que políticos que chegaram a presidentes de câmara,quinta-feira, 8 de agosto de 2024
Desta vez, foi na circular Externa de Coimbra...
Via Diário as Beiras
Em Outubro de 2006, apesar da luta corporizada num abaixo-assinado com mais de 8 mil assinaturas, uma grande manifestação em Maio, e outras iniciativas, não foi possível evitar o que um governo do Partido Socialista já tinha determinado. O bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006.
E assim se mantém. Isto é uma vergonha num país europeu. Infelizmente, em 2024 replicada por Portugal inteiro!..
1. os partos em casa e nas ambulâncias têm de ser proibidos;
2. todas as clínicas privadas com menos de 1500 partos/ano também têm de ser encerradas.
A resposta é simples: nós, as próprias vítimas dela.
Os trabalhadores por não produzirem, os desempregados por não trabalharem, os jovens sem colocação no mercado de trabalho por consumirem, os reformados por colocarem em causa a sustentabilidade da segurança social, os doentes crónicos por consumirem muitos medicamentos, internamentos hospitalares e intervenções cirúrgicas, as grávida por terem de dar à luz em maternidades.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
A recuperação de edifícios municipais, como o Mosteiro de Seiça, é uma prioridade para o actual executivo
Não é actualizado desde 7 de Março de 2014.
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Chegados a Setembro de 2021, passados 12 anos, sob gestão PS "o que é que aconteceu?"
Propaganda. Muita propaganda foi feita ao longo dos 12 anos de gestão socialista até ao final.
Esta candidatura vai permitir a recuperação e reutilização deste monumento nacional de elevado valor patrimonial e cultural, devolvendo a sua identidade à população e ao visitante, permitindo a fruição deste espaço, e o desenvolvimento da cultura e do conhecimento histórico, através da sua preservação e sustentabilidade futura.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Figueira Parques já é privada...
IMAGEM SACADA DAQUI |
Desta forma, o estacionamento nas ruas da Figueira e no Hospital Distrital da Figueira da Foz, na Gala, passou a ser explorado por uma empresa privada, sujeita, no entanto, ao regime de concessão em vigor até 2025.
Tudo isto se passou em menos de um mês sem que, a esmagadora maioria dos figueirenses, tenha dado por ela.
A oposição manifestou-se e votou contra contra a privatização da Figueira Parques.
Um grupo de cidadãos criou o Movimento Figueira SEM Parques, que recolheu cerca de 700 assinaturas num abaixo-assinado que contesta a decisão da maioria socialista.