domingo, 16 de setembro de 2018

Semear para se ver?

Por continuar actual, recordo uma crónica marginal de 10 de Setembro de 1999, publicada no jornal Linha do Oeste. 
 
"Existe “desunião” na Figueira?
É possível que sim.
A comunidade citadina “preocupa-se mais com questões pessoais, de maledicência, de desejar o mal aos outros, do que com o que é importante”?
É possível que sim.
Existem figueirenses que, quando alguém aponta para a lua, olham para o dedo de quem aponta, esquecendo o resto?
É possível que sim.
Haverá figueirenses a torcer para que o “oásis do Santana” vá por água abaixo?
É possível que sim.
Mas - é bom não esquecer, - também existem os outros: os que estão unidos pela Figueira; os que não querem saber das tricas pessoais; os que se preocupam com as verdadeiras necessidades do seu concelho (freguesias rurais incluídas) e as medidas estruturais necessárias à sua resolução. Existem, ainda, os que para quem o “oásis do Santana” é irrelevante (já agora, aproveito para esclarecer o porquê: normalmente semeia-se para se colher. O oásis, faz parte de um conjunto de outros (alguns pseudo) mega-projectos onde se semeia para se ver. Dá para entender?)
Embora não se deva duvidar que se “continue a trabalhar com todas as forças”, pelos projectos do concelho, até porque não se pode ser “presidente de Câmara a brincar”, percebe-se porque é que se perdeu a capacidade de sonhar: em política, tal como na vida real, tem de se semear para colher. E, mesmo assim, por vezes, há problemas com as colheitas....
Quem semeia para se ver, acaba por sofrer as consequências dos chamados “acidentes de percurso”. Daí, ao esfumar de um sonho, é um passo."

António Agostinho

Hábitos de rico em cidade de pobres...

Ontem à tarde andei a pé pela zona das obras de Buarcos.
Andar de carro é uma coisa.
Percorrer a pé a cidade é outra.
E bem diferente.
E, durante o passeio, lembrei-me de outras obras feitas por este executivo.
Por exemplo, a Praça do Forte e intervenção na Praia da Figueira.
Que o arquitecto não se tenha lembrado, por exemplo, de que a madeira, naquelas condições ambientais, iria ter um elevado custo de manutenção é lamentável. 
Que os gestores políticos não tivessem estado atentos a esse problema, é ainda mais inaceitável.
Mas, isto é um mero exemplo. Por toda a cidade o desleixo é patente. 
As obras, para este executivo, podem não ser eficazes, nem funcionais, mas  querem-se lindas, para encher o olho.
Contudo, ninguém se preocupa muito com aquilo que se vai gastar na sua manutenção. 
Aliás, para manutenção não há dinheiro.
Vivemos num País, onde se compra uma frota de helicópteros, sem cuidar de negociar, à partida, um contrato de manutenção. 
A gravidade, evidentemente, é maior.
Mas, o desleixo subjacente é o mesmo.
Quem vier atrás que feche a porta.

Diálogo real...

Ele, talvez porque esteja preocupado, com alguma coisa, pergunta-me: "Porque blogas tu tanto?"
Eu, porque não estou preocupado, respondo:  "Porque gosto muito do que faço."

Nota de rodapé.
A minha vida não tem sido, como muitos gostavam que fosse, uma sucessão de derrotas. Garanto: antes pelo contrário. Tem tido muitas vitórias.
Todavia, essas vitórias, ao longo do tempo, foram sendo, abandonadas, desprezadas, mal-exploradas, esquecidas, não porque não soubesse o que fazer com elas, mas, simplesmente, porque nunca estive interessado...
Pelo caminho vamos perdendo tudo. 
O que dele sobra, no fim, será só ele.

sábado, 15 de setembro de 2018

O social porreirismo figueirinhas, a imprensa do regime, a paz podre da politicazinha local e a Figueira Beach Sports City...

Via Diário de Coimbra, edição de 15.09.2018
Ricardo Silva, vereador da oposição, já deu provas de que é um político incómodo para a situação, porque faz o trabalho de casa. Ontem, mais uma vez assim aconteceu. Não foi de modas: foi claro, directo e preciso. Disse ele, no decorrer da reunião camarária.
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz, liderada há 9 anos pelo Dr. João Ataíde, e com Dr. Carlos Monteiro responsável pelo pelouro do Desporto, desde 2013, já gastou em ajustes diretos 193.530,00 €. No âmbito do Projeto Sport Beach City, sem contabilizar os equipamentos que foram adquiridos e toda a logística relacionada com os eventos.

A empresa de Coimbra, DoctorSport, Lda foi contratada pela Câmara Municipal, sem concurso público, sendo o objetivo dessa contratação a, “ Concessão, Organização, desenvolvimento e realização de eventos desportivos de praia, no âmbito do projeto “ Figueira Beach Summer Games.”; os contratos já totalizaram os 141 mil euros.

Além disso, Câmara tem vindo a efetuar, contratação de prestações de serviços em regime de avença com 4 técnicos, para o “Secretariado técnico das diversas áreas de desenvolvimento e implementação do projeto Figueira Beach Sports City” ( 2 técnicos com contratação anual, 2 técnicos em tempo sazonal); desde 2016 o valor gasto em avenças, foi de 52,5 mil euros.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, está recrutar recursos humanos para fazer o trabalho que contratualizou com a empresa DoctorSport, Lda."

Isto, enquanto "não houve uma estratégia clara para o desenvolvimento desportivo, não houve um investimento em infraestruturas desportivas pelo contrário deixaram-se degradar as existentes por todo o Concelho, como é exemplo gritante, o Estádio Municipal “José Bento Pessoa”."

Isto, enquanto (escrevo eu) não tem havido dinheiro para dotar o concelho de condições para os jovens poderem praticar desporto com um mínimo de condições (há quantos anos foi prometido um "sintético" ao Grupo Desportivo Cova-Gala, que joga num pelado impróprio e sem condições para a prática desportiva, propriedade da Câmara Municipal da Figueira da Foz?)...
Estou farto de políticos acomodados e bem-comportados. 
A Figueira precisa é de mais políticos trabalhadores, corajosos, inquietos,  desassossegados e mal-comportados.
Tipo Ricardo Silva, pois claro... 
A não acontecer assim estamos mal: 97% da população já não acredita nos políticos.
Os outros 3%, são os políticos e os seus amigos que andam a "mamar" à custa do orçamento...

Diálogos ComSentidos e com sentido

foto Adelaide Sofia
Andamos uma vida a aprender. 
O tempo das certezas já passou há muito. 
Quanto mais sabemos, mais dúvidas temos.
Ontem à noite, respondi ao convite dos promotores dos Diálogos ComSentidos, "um projecto de reflexão e partilha, pluri e inter-confessional", e estive no Auditório do Museu Municipal, que teve lotação praticamente esgotada, a ouvir  o Dr. João Paiva, católico, director do Doutoramento de Química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e  Luis Natal Marques, Grande Conselheiro da Antiga e Mística Ordem Rosacruz AMORC, numa conversa moderada pelo  Dr. José Augusto Bernardes, director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
Segundo os seus promotores, esta iniciativa visa "criar espaços-tempo para o diálogo entre diferentes crenças, dentro dos princípios da Igualdade, Liberdade e Respeito".
O primeiro tema deste ciclo de conferências, que teve início ontem, foi uma reflexão sobre "O Humano e o Divino"
Durante quase 2 horas assisti, com gosto, ao "Diálogo entre duas Escolas de Pensamento".
Foi um Diálogo rico e enriquecedor, excelentemente moderado, que teve ainda a participação do público.
Saí de lá mais inquieto. Hoje tenho mais dúvidas sobre algo que não domino: precisamente o Humano e o Divino. 
Sei que, sobre o mistério que somos nós,  ainda me falta aprender muito - talvez mesmo quase tudo. 
Vou continuar cliente dos Diálogos ComSentidos.
Quando não dominamos as matérias, não devemos temer a ajuda dos outros para nos auxiliarem a compreender o sentido das coisas. 
Esta atitude, a meu ver, apenas nos engrandece. 
E longe de ser um sinal de fraqueza, apenas demonstra inteligência. 
Felicito os promotores, pois correu tudo muito bem. 
Excelente a participação de Adelaide Sofia e do Coral David de Sousa, a abrir e a fechar o evento.
Assim mesmo é que se trabalha.

Figueira Beach Sports City

Via AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Requerimento apresentado sobre este assunto, por Ricardo Silva, Vereador PSD, ontem, na reunião de Câmara.

"A Câmara Municipal da Figueira da Foz, liderada há 9 anos pelo Dr. João Ataíde, e com Dr. Carlos Monteiro responsável pelo pelouro do Desporto, desde 2013, já gastou em ajustes diretos 193.530,00 €. No âmbito do Projeto Sport Beach City, sem contabilizar os equipamentos que foram adquiridos e toda a logística relacionada com os eventos.

A empresa de Coimbra, DoctorSport, Lda foi contratada pela Câmara Municipal, sem concurso público, sendo o objetivo dessa contratação a, “ Concessão, Organização, desenvolvimento e realização de eventos desportivos de praia, no âmbito do projeto “ Figueira Beach Summer Games.”; os contratos já totalizaram os 141 mil euros.

Além disso, Câmara tem vindo a efetuar, contratação de prestações de serviços em regime de avença com 4 técnicos, para o “Secretariado técnico das diversas áreas de desenvolvimento e implementação do projeto Figueira Beach Sports City” ( 2 técnicos com contratação anual, 2 técnicos em tempo sazonal); desde 2016 o valor gasto em avenças, foi de 52,5 mil euros.

A Câmara Municipal da Figueira da Foz, está recrutar recursos humanos para fazer o trabalho que contratualizou com a empresa DoctorSport, Lda.

Existindo dois técnicos contratados o ano inteiro com total isenção de horário!

Um dos referidos técnicos, que não está a tempo inteiro, é o Presidente da Associação Desportiva de Buarcos 2017, sendo inadmissível ter chegar do conhecimento público que este técnico durante os eventos de 2017, dizia em voz alta e vangloriava-se que era pago pela Câmara para não fazer nada!!.....

Já em 2018 partilhou no facebook a agradecer o apoio da Câmara e a todos os patrocinadores do torneio Hugo Almeida. O evento não é organizado pela Câmara Municipal?

Este técnico, sem regime laboral em dois anos recebeu da autarquia 9.6000 euros!

Relativamente ao coordenador do Projeto “Figueira Beach Sports City”, tal não deixa de ser caricato, uma vez que foi o sócio fundador da empresa DoctorSport, Lda.

Desde 2016 este técnico, recebeu da Autarquia 36 mil euros.

Pelo exposto, venho requerer o seguinte:

1. Qual a função da empresa DoctorSport, Lda e que relatórios produz?

2. Será que os quadros técnicos da Câmara não têm competência para executar esta tarefa?

3. Será que no Concelho não existem clubes com capacidade, para organizar estes eventos?

4. Quem recebe os apoios e publicitários dos patrocinadores dos eventos?

5. No âmbito “Projeto Figueira Beach Sports City”
Qual a relação com o “projeto” a Associação sem fins lucrativos “ Espírito de Desafios- Associação”, fundada pelos atuais sócios da empresa DoctorSport, Lda?

6. Qual foi a razão de não terem sido publicados no Portal “ Ajustes Diretos” os contratos da Câmara Municipal com o técnico Rui Loureiro?

7. Solicito a apresentação de todos os custos relacionados ao “Projeto Figueira Beach Sports City”

8. De quem foi a responsabilidade, aquando do torneio Rubby de Praia, de uma centena de refeições terem sido colocadas no lixo? Quem pagou?

9. Mais recordo que, ainda aguardo resposta ao requerimento de 20 Novembro de 2017, no qual solicitei os apoios financeiros e logísticos ás Associações Desportivas do Município da Figueira da Foz, entre 1998 até 2017!!


Todo o processo do Projeto “Figueira Beach Sports City”, não tem sido transparente, serve apenas para amparar determinadas clientelas do partido Socialista local e de alguns amigos de Coimbra.

O Projeto “Figueira Beach Sports City” é mais um esbanjar de recursos públicos!

Em contraste com muitas associações desportivas que têm de andar a mendigar apoios, para organizar em eventos desportivos.

Nestes últimos 9 anos não houve uma estratégia clara para o desenvolvimento desportivo, não houve um investimento em infraestruturas desportivas pelo contrário deixaram-se degradar as existentes por todo o Concelho, como é exemplo gritante, o Estádio Municipal “José Bento Pessoa”.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pela Câmara Municipal da Figueira da Foz

Embora uma notícia de última hora seja aquela que acontece entre as 23 e as 24 horas, tenho a informar que acabou de terminar a única reunião camarária de Setembro...

Figueira...

... senhora caduca, loura e estúpida? 
Não... 
Hoje (pelo menos neste momento), pelo que estou a ver na reunião de camarária que está a decorrer (em directo na internet), está interessante, nada loura, fogosa, algo turbulenta, mas ardente. 
Nota-se que o presidente em funções, Carlos Monteiro, na ausência do titular Ataíde, fez o trabalho de casa.
Há quem diga que tenho mau feitio. 
Nada de mais errado: tenho é pouca paciência...
Cada vez menos.

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO...

A sua má utilização pode ser a morte do artista.
Já a sua a boa utilização pode ser a sorte do artista.

Recado à Figueira?..

"Figueirenses: gostaria muito de lhes deixar uma mensagem positiva, mas não a tenho..."

Ciclo Diálogos ComSentidos começa hoje...

Tem início hoje, pelas 21H30, no Auditório Municipal, o ciclo DiálogosComSentidos.
Para esta sessão inaugural, que conta com a actuação do Grupo Coral David de Sousa, foi escolhido o tema “O humano e o divino”.
Os oradores são João Paiva (católico, director do doutoramento de química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) e Luís Natal Marques (grande conselheiro da Antiga e Mística Ordem Rosacruz AMORC, organização internacional que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano).
A moderação está a cargo do figueirense José Augusto Bernardes, diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Os vinhos são como os homens...

Foto: via O Sexo e a Idade
... a idade acaba por distinguir os bons dos que não prestam.
Os primeiros, amadurecem. Os segundos, ficam manhosos e  azedos.

Por mim falo: só jogo em duas ocasiões - quando tenho dinheiro e quando não tenho...

À ATENÇÃO DA AUTARQUIA FIGUEIRENSE


"O POOC que poderia facilitar a edificação na zona do parque de estacionamento da Praia da Claridade foi substituído em 2017 pelo POC que limita essa possibilidade. O POC em vigor inscreve toda a área da praia como FAIXA DE PROTEÇÃO COSTEIRA inviabilizando, a nosso ver, a construção do Anel da Artes. Como no site da autarquia o POOC ainda não foi substituído pelo POC, fica a dúvida se se enganaram ou se nos querem enganar."

Via SOS Cabedelo

Escola do Mar já não irá para as instalações da antiga Casa dos Pescadores de Buarcos

A Escola do Mar, que o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) vai instalar na Figueira da Foz, já não ocupará as instalações da antiga Casa dos Pescadores de Buarcos. A Misericórdia-Obra da Figueira, proprietária do imóvel, candidatou a parte dianteira do complexo, para onde estava prevista a instalação do estabelecimento de ensino,  a outra utilização, que foi aprovada. 
Entretanto, como alternativa àquele espaço do edifício, a instituição ofereceu-se para disponibilizar a parte traseira, mas o IPC não aceitou. “Estamos à procura de outro lugar com outra dignidade e visibilidade, porque fi car na parte detrás não seria o ideal”, declarou ao DIÁRIO AS BEIRAS Pedro Costa, presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), instituição de ensino agregada ao IPC que iniciou o processo. No entanto, salvaguardou que a Misericórdia manifestou disponibilidade para continuar a colaborar. Pedro Costa garantiu, contudo, que a Escola do Mar vai ser instalada na Figueira da Foz, devendo representar o início do regresso do ensino superior regular à cidade. Por outro lado, afiançou ainda o presidente do ISCAC, os cursos de pós-graduações programados para outubro estão assegurados. Aliás, aquela oferta pedagógica na Praia da Claridade mantém-se há vários anos, em diversos espaços da cidade.
Também contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o provedor da Misericórdia-Obra da Figueira, Joaquim de Sousa, recusou-se a prestar declarações sobre o assunto. No entanto, fonte próxima da instituição afiançou a este jornal que “foi assinado o protocolo de intenções com o IPC, num ato que foi público, mas o mesmo não aconteceu com o contrato de comodato”. E acrescentou: “Foi pela demora que se apresentou a candidatura ao Fundo Rainha Dona Leonor para parte da Casa dos Pescadores”. A Misericórdia-Obra da Figueira candidatou-se àquele fundo para instalar na Casa dos Pescadores de Buarcos a Pousada Nossa Senhora dos Navegantes, cujas obras arrancam em breve, estando o processo na fase de concursos públicos para as especialidades da empreitada. O hostel terá capacidade para 14 quartos e duas camaratas e um total de 30 hóspedes. A unidade hoteleira deverá abrir em 2019." 

Via AS BEIRAS

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O divino e o humano e os Diálogos ComSentidos ...

Diálogos ComSentidos é um projeto de reflexão e partilha, pluri e inter-confessional. 
Guiados pelos princípios da Igualdade, Liberdade e Respeito".

Vivemos num concelho onde a liberdade de religião só é possível, porque as religiões não estão no poder. 
Esta liberdade é uma conquista do Estado laico.
Todavia há momentos e manifestações que não deveriam ter lugar e, muito menos, permitir-se a instrumentalização de pessoas (que, possivelmente, não fazem a mínima ideia que estão a ser utilizadas) para fazer uma mensagem que não faz o mínimo sentido nos dias de hoje.
Imagem sacada daqui

A meu ver a religião, deve ser uma opção pessoal. 
Se uma instituição a utiliza, entramos num terreno muito perigos e pantanoso.
Se um político privilegia  um credo, para além daqueles que são ateus, está a discriminar outros credos.
Vivemos num concelho onde existe o direito de todos a escolher a sua opção religiosa, pois existe, nesse campo, a diversidade. 

«Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós, cristãos, não podemos fazer de Pilatos, lavar as mãos. Não podemos! Temos de nos meter na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade. Porque procura o bem comum. Os cristãos leigos devem trabalhar na política. (...)
A política é demasiado suja. Mas eu pergunto-me: "é suja porquê?". É suja porque os cristãos não se meteram nela com espírito evangélico?... É uma pergunta que te deixo. É fácil dizer que a culpa é daquele... Mas eu, o que faço?... É um dever! Trabalhar para o bem comum é um dever de um cristão.»
Papa Francisco

Numa sociedade medíocre e anquilosada como a figueirense, que vive no domínio do politicamente correcto, o cristão foi relegado para uma categoria de sub-humano com menos direitos e deveres políticos do que os ateus.
A ausência, quando não mesmo a abstenção foi, em si mesma, um modo prático de colaboracionismo com o poder e os poderosos.
Foi assim antes do 25 de Abril de 1974. Continuou a ser assim em Democarcia.
O efeito desta resignação política dos cristãos foi catastrófico para a Figueira. 
É altura de mudar. Chega de recuo! E de egoísmo promíscuo. 

Os ateus, creio, têm a vida facilitada:  não acreditam no Reino dos Céus.
Os ateus acreditam no espírito das sensações humanas. 
A cultura é, normalmente, o meio para atingir esse patamar.
Então, nesse seu patamar “máximo” de refinamento, em que se criam as terrenas sensações “divinas”, ninguém melhor que eles, que num ilusório conto (apenas) humano, podem estar num reino. 
Em vez do Reino dos Céus, deixem-se fluir, ao menos, pelo reino dos contos de fadas com reis donos disto tudo, príncipes e princesas… 
É uma oportunidade…

Carta dirigida ao Presidente da Câmara apelando à preservação das árvores, publicada ontem no Diário de Coimbra

PARA LER MELHOR, CLICAR NA IMAGEM

A Figueira "foi" ao Palácio: mais de 6 000 visitantes, atestam o facto...

Foto PÓ DE SABER – CULTURA E PATRIMÓNIO
"A Figueira vai ao Palácio “excedeu todas as expectativas”, ao conseguir mais de seis milhares de visitantes.
Este produto turístico consistiu em reabrir o Palácio Sotto Maior a visitas, teatralizadas e grátis, durante o verão, do início de junho ao fim de agosto, numa parceria do Casino Figueira com a Pó de Saber– Cultura e Património.
“O número de visitantes ultrapassou os seis mil e registaram-se várias marcações antecipadas de grupos. Tivemos ainda uma grande adesão por parte da comunidade escolar e, também, de visitantes vindos de outras cidades do país”, afirmou Sónia Almeida, directora de animação do Casino Figueira.
Os estrangeiros, de 22 nacionalidades, também se renderam à história, à arquitetura, à decoração e às obras de arte do palácio. Devido ao sucesso da experiência deste ano, adiantou Sónia Almeida, está a ser avaliado um novo programa de visitas para 2019.
“Para já, ainda não está definido”, ressalvou aquela responsável da Sociedade Figueira Praia, detentora da licença de jogo do Casino Figueira."

Via AS BEIRAS

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O sonho, o tempo, a vida e o tempo da vida

Sempre o conheci como um grande sonhador.
Como não consegue sonhar o tempo, por vezes, tenta sonhar a vida...
No resto do tempo, isto é, quase sempre, sonha, simplesmente.
Acabou por ficar sem tempo e sem vida.
Sonha.
Perdeu muito tempo no sonho.
E muita vida no tempo...
Mas teve muito tempo na vida.
Escreve quando não pode amar.
Ama, quando não tem nada para dizer. 

Rotunda feita por causa do Mini-Preço: Câmara Municipal da Figueira da Foz, em trabalhos de reparação de uma obra que, há poucos meses, aprovou!.. Pelos vistos, mal...

...  não tinha degraus!..