terça-feira, 16 de novembro de 2021
Uma chamada de atenção apropositada do colega Buarcos Blog
Não é fixação minha, mas sim uma desgraça à espera de acontecer!
Texto e foto via Buarcos Blog |
"Em tempo, respondeu-me o então Presidente da CMFF que a segurança estava acautelada na curva do cemitério de Buarcos, através das lombas, do piso Corse safe, das indicações e limitações na sinalização no local e, de certeza, também da protecção da Virgem Maria.
Mais um acidente, violento, no sentido Figueira - Buarcos com a viatura a parar do lado contrário, e a desfazer uns bons metros de muro.
Foi excesso de velocidade a uma hora com pouco movimento naquele passeio onde passam milhares de pessoas por dia? Quase de certeza.
Mas podia ser a uma hora onde aquele passeio estivesse com gente, comigo, com as minhas netas, com os meus pais, com o meu filho, com o ex-presidente, o actual presidente, ou alguém a quem eles queiram bem, que conheçam ou simplesmente qualquer cidadão cuja segurança naquele local é uma obrigação de quem governa.
Não me digam é que a segurança está garantida ou que a colocação de rails de protecção fere a estética do local.
Tratem de fazer tudo o que podem, JÁ!
Repito: JÁ!
Quando (não é se! ) houver uma desgraça, seja de quem for, garanto que haverá gente que não deixará de vos responsabilizar, e não, não será com um post no facebook.
Fica o rogo. Fica o aviso."
"Vistas"...
Portugal, país onde as casas com melhor vista e/ ou exposição ao sol viram em 2016 o IMI agravado de de 5% para 20%, é o país que se indigna porque a Rede Expresso "passou a cobrar mais" pelos lugares da frente, com melhor vista.
A maioria absoluta ou o país?
"A falta de poder de compra resolve-se com salário, e não com Ivauchers; assim como a degradação do SNS se resolve com carreiras dignas, e não com a duplicação do pagamento a partir 500.ª hora extraordinária. Não se combate a direita com escolhas que a direita aprovaria, e que são incapazes de oferecer um horizonte de esperança à população. É no pântano que a direita, e sobretudo a extrema-direita, se movem. E, ao abrir a porta ao bloco central, António Costa apenas contribui para esse pântano. E tudo para quê? Para poder dizer ao país que a única resposta é uma maioria absoluta do PS? Mas o que ganhou o país com essa ideia que desde 2019 determina as escolhas do primeiro-ministro?"
CDU/PCP reuniu com Santana Lopes
Foto via página do Município da Figueira da Foz no facebook.
Texto via página CDU no facebook.
"Na qualidade de eleita da CDU/PCP na Assembleia Municipal e membro da sua Comissão Permanente, reuniu a camarada na passada sexta-feira, 12 de Novembro com o sr. Presidente da Câmara, a pedido deste. Pretendia o sr. Presidente auscultar a opinião da Partido sobre a instalação na cidade de uma nova superfície comercial, a espanhola Mercadona. Foi-lhe assegurado que sempre estaremos contra a criação de novas unidades do género, responsáveis pelo desaparecimento de muito pequeno comércio da cidade e pelo definhamento do que ainda luta para sobreviver. O “acenar” com a criação de postos de trabalho não nos convence, pois bem sabemos as condições de trabalho e salário dos trabalhadores desse tipo de unidades comerciais. Tampouco nos sensibiliza a prometida requalificação da envolvente, assunto que deverá ser tomado em mãos pela Câmara Municipal, já tardando há muito esta decisão. Surpreendidos, mas não completamente, ficámos ao saber que a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) aplaude entusiasticamente a vinda do Mercadona para a nossa cidade. Há muito que a ACIFF deixou de cumprir o deu desígnio primeiro: a protecção e apoio do pequeno comércio do concelho, tendo-se entregado de alma e coração aos interesses da grande distribuição, a tal que vem destruindo os pequenos negócios, descaracterizando o próprio ambiente, onde proliferam os espaços comerciais encerrados ou em vias de o serem. Também a qualidade dos produtos nada ganha com a instalação destas superfícies. Continuaremos sempre a defender o comércio tradicional onde se adquirem produtos de muito boa qualidade. Tudo isto dissemos ao sr. Presidente."
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
OS NAUFRÁGIOS E AS MORTES DE PESCADORES NA BARRA FIGUEIRA DA FOZ CONTINUAM A SOMAR
Sábado passado ficou escrito mais um capítulo desta desgraça.
Via Diário de Coimbra
Para ler melhor clicar na imagem |
Aqueles 400 metros que acrescentaram ao molhe norte...
Na Figueira, haja o executivo camarário que houver, faça chuva, frio ou sol, há-de ser sempre carnaval...
Há muito que está provado, que se a realização do carnaval na Figueira dependesse do dinheiro da iniciativa privada, teria deixado de ser assunto há anos.
Imagem via Diário as Beiras |
Figueira Domus, empresa municipal dedicada à gestão de habitação municipal ... (7)
"Quantos mais terão de morrer?"
É a interrogação que a Comissão Concelhia do PCP Figueira da Foz coloca, via página CDU no facebok:
"Desde a sua construção que os quatrocentos metros de prolongamento do molho norte têm vindo a ser objecto de repúdio por parte da CDU e do PCP. Ontem, sábado, 13 de Novembro mais quatro vidas se perderam por via da perigosidade que a barra da Figueira da Foz “oferece” desde então. Para além do assoreamento a que urge dar resposta, adiando-se sempre a resolução eficaz do problema para as calendas, a entrada e a saída da barra são sempre um jogo de roleta russa. Mais uma vez, infelizmente, aconteceu um desastre fatal depois de uma lancha de sete metros ter saído a barra mas acabando por naufragar logo depois. Coloca-se aqui também a questão da fiscalização. A forte ondulação e o nevoeiro na altura, aconselhavam a que ninguém se fizesse ao mar. Essa foi a decisão dos pescadores profissionais que resolveram não ir trabalhar sob tais condições, identificando claramente o perigo que arrastavam. Estes pobres pescadores lúdicos, provavelmente sem experiência nesta matéria, foram ao encontro da morte porque também ninguém com responsabilidades os impediu. Onde está a fiscalização que deveria existir sempre? Ainda frescos na memória o desastre com a embarcação Olívia Ribau, que ceifou vidas na entrada fatídica da barra e mais recentemente com o iate, felizmente sem vítimas. Quantos mais terão de perecer para que se resolvam de uma vez resolvam as questões aqui presentes: o assoreamento e a perigosa ondulação criada pelo prolongamento do molhe e mais perigosa ainda quando as condições atmosféricas são desfavoráveis?
A CDU e o PCP continuarão a bater-se por essa solução que tarda tanto, desejando ardentemente que não aconteçam mais desastres. Endereçam às famílias enlutadas as suas sentidas condolências e ao sobrevivente ainda hospitalizado a sua completa recuperação. A todos a nossa solidariedade."
Na foto podem ver-se destroços do naufrágio.
domingo, 14 de novembro de 2021
sábado, 13 de novembro de 2021
Vida
"Gosto da vida porque gosto de mim mesmo e compreendo a honra que me foi feita quando vim ao mundo para aí ter conhecimento de toda a luz e de toda a grande ciência humana."
Esta nossa barra: Santana Lopes chama a atenção para o "gravíssimo problema" do assoreamento...
Via página do Município da Figueira da Foz no facebook, «o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, que se deslocou ao local acompanhado de alguns elementos do executivo, a propósito do naufrágio desta manhã, lamentou "o balanço trágico de quatro mortos" e, em declarações aos vários órgãos de comunicação presentes, disse não não querer “politizar a situação” contudo, que “é bom que as várias autoridades com jurisdição coordenem esforços e meios para a resposta ser rápida e eficaz para se poder salvar vidas”.
ELE HÁ MUITOS PROBLEMAS, TANTOS QUE EU NÃO SEI BEM POR ONDE COMEÇAR A RESOLVÊ-LOS
... «e há o problema do Chega. Será possível fazer um Governo de direita integrado, apoiado ou alvo de um simples aceno do Chega? Esta é uma análise importante e, pelo que vejo nos jornais, correm rios (e rangéis) de tinta em defesa de uma e de outra hipótese. Depois, ele há também o problema da data das eleições, embora esse o dr. Marques Mendes tenha deixado explícito que 30 de janeiro era uma boa altura para se fazer as legislativas, seguindo, aliás, o provérbio: “Dia 30 de janeiro é para votar um dia porreiro!”»