segunda-feira, 20 de julho de 2015

Faleceu um Senhor. Na Figueira e no País...

Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia nasceu na Figueira da Foz em 8 de Março de 1928, numa família de filantropos e de homens dedicados à causa pública.
Durante a vida foi sempre um Homem tolerante e um verdadeiro democrata.
A coerência do Dr. Melo Biscaia é, talvez, o que melhor define o seu carácter. 
Sem nunca tergiversar nas suas tomadas de posição ao longo da vida, foi  um verdadeiro democrata de espírito aberto e tolerante. Acreditava nos seus ideais, mas respeitava democraticamente os dos outros.
Nunca abdicou das suas convicções e foi sempre um defensor da unidade da esquerda no combate ao fascismo.
Militou nos movimentos oposicionistas à ditadura e, por via disso, abandonou, em 1958, o cargo de Vereador da Câmara Municipal para apoiar a candidatura democrática do General Humberto Delgado.
Foi dirigente do Ginásio Figueirense, do Rotary Club da Figueira, dos Bombeiros Voluntários, da Misericórdia-Obra da Figueira e colaborador da imprensa local.
Depois do 25 de Abril, foi membro da direcção local do MDP vindo, mais tarde, a filiar-se no Partido Social Democrata sendo, nessa qualidade, eleito Deputado à Assembleia Constituinte. Em ruptura com Sá Carneiro abandona o PPD e foi um dos fundadores do Movimento Social Democrata com Jorge Sá Borges, José Augusto Seabra e Magalhães Mota.
Foi Subsecretário de Estado da População e Emprego no Governo de Maria de Lurdes Pintassilgo.
Filia-se depois no Partido Socialista, tendo sido Vereador da Cultura e Turismo da Câmara da Figueira da Foz durante dois mandatos.
Desempenhou o cargo de Administrador não executivo do Hospital Distrital da Figueira, fez parte da Administração do porto comercial da Figueira e, ainda, da Administração da Portucel.
Nos últimos anos a sua participação cívica levou-o a fundar e animar o blogue Lugar para Todos e a intervir no Facebook.
A Figueira está  mais pobre. 
Sentidos pêsames à família enlutada. Um abraço especial ao Pedro.

domingo, 19 de julho de 2015

O risco de escrever a palavra sucesso

Com a passagem do tempo, ficou mais patente a minha necessidade de me afastar de gente de sucesso, de gente de planos, de gente de reuniões, de gente de currículos – no fundo, da chamada gente interessante.
Com a passagem do tempo, ficou mais patente a minha necessidade de me afastar de gente ocupada, de gente apressada, de gente que, depois de uma boa conversa, acaba sempre por admitir que odeia a vida que tem, mas não desiste de a ter assim.
Com a passagem do tempo, ficou mais patente a minha necessidade de me reaproximar da tranquilidade proporcionada pelo mar - o som em fundo deste mar, este mar desta minha outra margem, funciona como  a luz da minha memória.
Com a passagem do tempo, ficou mais patente a minha necessidade de ler – gostava mesmo era de conseguir ler como li durante décadas.
Com a passagem do tempo, ficou mais patente a minha necessidade de comer umas boas sardinhadas – a melhor parte de ficar com a roupa a cheirar a sardinhas é o sucesso que se faz com as gatas...
Vivemos no País que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Isto, é um País de sucesso, quando, estatisticamente, continuamos na cauda da Europa?

Em tempo.
Cada vez  detesto mais "gente" que tem a mania que manda na gente, só para se sentir gente. 
Cada vez mais, gosto de gente que gosta da gente, sem lhe apetecer mandar na gente.
Essa tal "gente" que eu cada vez detesto mais, que vive obcecada em  mandar na gente para se julgar gente, a meu ver, não é gente: essa tal "gente",  se fosse realmente gente, sabia perfeitamente que toda a gente nasce despida e toda a gente vai daqui vestida por outra gente.
Portanto, o sucesso vai continuar a não constar da minha lista de preocupações. 
O que vai continuar a ocupar-me o tempo vai continuar a ser as chamadas pequenas coisas - sobretudo muitos passeios à beira mar...
O meu objectivo é continuar a ter uma vida sossegada - mas não monótona...

sábado, 18 de julho de 2015

Reflexão sobre o nosso tempo

Portugal está num beco com poucas saídas.
E tudo começou no seio família. Os pais - e isto não é uma crítica para ninguém, é apenas uma constatação - andam preocupados em educar os filhos para o sucesso.
Não fui educado assim, nem eduquei assim.
Será que a generalidade dos pais de agora se interrogaram alguma vez: para além dos sinais exteriores de sucesso (carros, casas, telemóveis etc. – tudo do melhor!..) não  existem equivalentes interiores de insatisfação e de carência de vivência em plenitude?

O sucesso nunca constou da minha lista de preocupações.
O  que me ocupa o tempo  não se mede numa escala de mensuráveis bens exteriores. Gosto de pequenas coisas: um passeio à beira mar; uma boa conversa; das palavras – da sua  doçura ou da sua aspereza; da companhia dos Amigos; do convívio à volta de um almoço ou de um jantar.

Sem pensar no sucesso, ele tem surgido – neste momento, tenho uma vida sossegada, mas não monótona...
Agradeço ao meu Pai e à minha Mãe, não me terem educado para o sucesso.
Agradeço ao meu Pai e à minha Mãe, que o seu espólio não tenha incluído bens quantitativos perecíveis ao tempo, carros, casas, dinheiro.
Deixaram-me o  que mais gosto:  potencial  para admirar as pequenas coisas e os pequenos pormenores do dia-a-dia - o sol e o mar - e a capacidade de sentir as palavras e as coisas fantásticas que elas podem fazer acontecer e a capacidade de ser feliz apenas com isso.

À direita deste espaço na lista de blogues “do concelho da Figueira da Foz” e “nacional” existem vários  que já morreram ou estão em coma profundo.
Por experiência própria, sei que com os blogues, aprende-se, com tempo, tanto a gostar de ler, como o contrário.
Sabemos que existe gente que vive com sentimentos a escrevê-los.
Parece que andam por aí à solta vários gabarolas... Vamos ver se para a semana consigo recomeçar...

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A beleza existe



Tudo é precário e efémero. Por isso, a meu ver, tudo na vida deve ser muito bem aproveitado.
Não há um destino a determinar as nossas vidas.
Sendo certo que todos estamos sujeitos  a  momentos menos felizes, a sorte – a boa sorte – não está apenas  ao alcance de  alguns.

A vida é composta de muitos acasos.
É a maneira como conseguimos lidar com os acasos da vida, que determinaram o nosso passado, condicionam o nosso presente e hão-de definir o nosso futuro.
Das duas uma: ou nos entregamos ao fatalismo; ou  lutamos para conseguir encontrar soluções para os problemas.
Para aqueles problemas impossíveis de resolver - que também existem - temos de aprender a contorná-los e seguir em frente.
A felicidade existe e está sempre lá mais à frente - ao nosso alcance.

Considero que a minha vida tem sido quase sempre muito boa.
No entanto,  já me aconteceram contratempos que deixariam muito boa gente por terra.
Poderia ter desistido, atirado a toalha ao chão. 
Confesso que nos primeiros momentos – foram várias as situações que nesse âmbito me aconteceram – senti e acusei o toque.
Mas sempre, até hoje, consegui dar a volta por cima.

Como descendente de homens do mar, sei que há sempre mais marés que marinheiros. 
A beleza existe. Como o vídeo acima demonstra - espero que o tenham ouvido - a vitória é sempre do espírito sobre o corpo.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Obrigado

Há dias de que nunca esquecemos, mesmo quando os dias se esquecerem de nós.
Talvez por ser homem, apesar de ter mais duas irmãs, fui sempre “o filhinho da mamã”.
A minha Mãe gostava muitos de todos os filhos, mas a mim guardava-me e protegia-me como um tesouro.
Hoje, no dia em que o seu corpo sofrido e desgastado por uma doença que não perdoa a ninguém desceu à terra e ficou a repousar no cemitério de Lavos junto aos seus Pais, Irmãos e ao seu único Homem – o meu Pai – olho para trás e sinto que não lhe agradeci tal amor e dedicação o suficiente.
Sempre me senti acompanhado pela família, mesmo quando rodeado de silêncio. A família sempre foi o reduto inexpugnável da minha esperança. E vai continuar a ser. Ficámos mais pobres, mas continuamos “possantes”.
É isso que a minha Mãe, onde estiver, exige de nós – que nos mantenhamos fortes e unidos.
Somos feitos da mesma massa, do mesmo sangue. Há algo que nos une: as mesmas origens, a mesma pobreza, o mesmo orgulho, os mesmos sonhos - a mesma honradez.
Logo que possível este espaço vai retomar a normalidade. Para já, em nome da família, fica o agradecimento a todos – e muitos foram – os que estiveram e estão connosco nos momentos difíceis que ainda estamos a atravessar.
Obrigado pela solidariedade demonstrada. Jamais esqueceremos.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Dorati da Conceição, uma vida de “trabalhos” que valeu a pena (4 de Agosto de 1928/14 de Julho de 2015)

A minha Mãe foi baptizada de Dorati da Conceição, nasceu na freguesia de Lavos, Figueira da Foz, descendente de uma família de pescadores naturais de Ílhavo, que desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência, que se vieram a sediar na cova de uma duna, um local a que passaram a chamar de Cova por volta de 1750/1770.
A Gala, onde a minha Mãe nasceu, é uma povoação mais recente, nasceu cerca de 40 anos depois, quando alguns dos pescadores se deslocaram para nascente e ergueram pequenas barracas ribeirinhas, para recolha de redes e apetrechos de pesca.
Os familiares que me antecederam eram gente com mãos rugosas do trabalho  e faces marcadas pelo sol e pelo mar, onde arriscaram a vida para continuar a viver.

A vida da minha Mãe, até ao último dia, foi, sobretudo, uma vida de “trabalhos”.
Normalmente, este blogue serve para tudo, menos para falar de mim ou da minha família.
Hoje, é uma dessas raras excepções… Mas, como é que se escreve sobre uma Mãe que teve uma dura e difícil vida e que acaba de me deixar?
Neste momento, não sei se não sei, não sei se não consigo.
Sei que foram quase oitenta e sete anos, uma longa vida, ainda por cima, vivida com muitas dificuldades, inúmeros desgostos e algumas amarguras.
Não conheceu o Pai, soldado na I Grande Guerra. Ficou viúva, aos 46 anos de idade, no tempo em que não havia reformas, com 3 filhos e uma Mãe de idade já avançada para cuidar.
A vida é tão difícil para alguns… Contudo, a minha Mãe deu a volta por cima e foi sempre uma mulher lutadora e uma filha, mãe,  avó e bisavó dedicada.

Nunca desistiu: e isso foi o mais importante.
Viveu muitas alegrias no seio familiar –  toda a família a rodeou de cuidados, amor, carinho e atenções até ao último dia.
Porém, as consequências de uma vida longa, dura e difícil pesaram no final – as últimas semanas foram penosas, muito penosas mesmo.  
Ao longo do percurso aconteceu de tudo: chuva e sol, sorrisos e lágrimas, chegadas e partidas – e, sobretudo, trabalho, muito trabalho e muita luta pela sobrevivência com honra e dignidade – o maior e mais importante legado que deixou à família.
Quase oitenta e sete anos deram para descobrir o que é verdadeiramente importante na vida - as pessoas que nos rodeiam e que amamos.
E, disso, a Dona Dora, minha Mãe, não se pode queixar.

Hoje perdi a minha Mãe – que, durante mais de 41 anos, foi, também, o pai que me restava. Lembro-me de tudo. De como ela era bonita. E bem disposta e divertida, como esta  foto de 2012 mostra.
É assim que a vou recordar. Sinto a sua partida e o que teve de sofrer nos últimos meses, como uma profunda injustiça. Como a pior traição que se faz a um filho.
“Consola-me” um pouco, porém que, hoje, a morte vai ser a primeira noite sossegada que vai ter de há largos meses a esta parte…
Até um dia Mãe.
Um beijo.

Na vida temos de estar preparados para tudo

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A vida é um milagre !..

Vejam bem!..
Nem sequer foi Portugal, foi ele, Pedro Passos Coelho, o grande líder, que se suplantou a ele próprio e conseguiu ajudar quem ele, poucos dias antes,  julgava e condenava por não querer ser ajudado:
“Passos assume autoria da ideia que desbloqueou crise grega”.

A corrupção não é a mais gravosa e corrosiva doença da República?..

X&Q, nº1245


Depois da excitação, estamos de volta à realidade….

O evento terminou esta madrugada, mas o balanço já está(va) feito. 
Nada de mais: vivemos numa sociedade ficcionada, alicerçada na propaganda e irresponsabilidade que todos continuaremos a pagar.
As eleições deveriam ser uma coisa digna e séria, porque é a gente que se escolhe que determina o nosso futuro. Infelizmente, as coisas não são assim. Vota-se num regedor porque este passa convenientes atestados de pobreza, num presidente de câmara porque nos emprega um familiar, num governo por simpatia, ou fé no partido. 
Mas, vamos ao que interessa: ao balanço.
 “Nunca a Figueirada Foz havia recebidotanta gente em dois dias.O RFM SOMNII – O MaiorSunset de Sempre! registoua maior enchente detodas edições, com 40 milpessoas no sábado e cercade outras tantas, ontem.Vieram de várias regiões dePortugal e da Europa, paradançar ao ritmo de algunsdos melhores djs do mundo.Este foi o terceiro anoconsecutivo que o eventose realizou na Praia daClaridade – está garantidoaté 2017.Este foi mesmoo mais concorrido festivalde sempre. As falhas dasduas anteriores ediçõesforam corrigidas e a cidademostrou-se preparadapara receber tanta gente” .
E pronto. Parece que, pelo menos até 2017, a Figueira está salva do naufrágio. Entretanto, passados estes dois dias de euforia, retomamos a normalidade do carnaval quotidiano da nossa Figueira .... 
Temos líderes a olhar o horizonte do seu próprio umbigo que sabem bem para onde nos conduzir... 
Somos uns felizardos e queixamo-nos de tudo é o que é!.. 
As próximas semanas prometem ser particularmente interessantes.

domingo, 12 de julho de 2015

O essencial e o que realmente importa

foto sacada daqui
O dr. António Costa, pelo método de todos conhecido, chegou à presidência do PS, um dos partidos – a par do PSD e do CDS - que nos conduziu ao resgate da Primavera de 2011.
Numa altura – estamos a pouco mais de 2 meses de um importante acto eleitoral – em que o que se exige ao dr. António Costa é que corporize uma política objectiva e evoluída, que tem de passar pelo humanismo, pela liberdade e pela democracia, os tais valores  fundamentais para Portugal tentar sair da cauda da Europa, em vez disso, porém, verificamos que António Costa e a máquina partidária anda a conduzir o PS por um caminho caminho de ninguém, sem ideias fortes (más ou boas) ou um desígnio claro para tirar os portugueses do atoleiro.
Foi o que aconteceu ontem com o percurso de “António Costa desde o Sweet Hotel até ao maior sunset de sempre!” e que eu, aqui, me limitei a registar, tal como fez, por exemplo Carlos Cidade e Mário Ruivo.
Ainda bem que as pessoas estão atentas e interventivas.
De António Costa espero outra coisa, não esta  "dramática ilustração" de tudo o que o país agora menos precisa. Foi esse o móbil principal da minha postagem, num blogue projectado, escrito, financiado, realizado, sustentado e mantido por António Agostinho - que sou eu -  óbvia e naturalmente dedicado, em primeiro lugar, a si próprio.

Vivemos numa Europa de sentido único, onde os povos se encontram subjugados à definição política e económica imposta pelo governo de direita da Alemanha. Estar no Euro implica seguir a política neoliberal de baixos salários que a chanceler Merkel decide sem qualquer respeito pelo voto dos povos nem pela soberania dos países que não alinharem com a visão partidária da direita alemã.
Onde ficou a União Europeia construída para lidar com as feridas do pós-guerra?
Neste momento, temos  outra vez  a hegemonia da Alemanha na Europa.
Já vimos este filme e sabemos que não pode acabar bem.

Para terminar.
Quanto a António Costa: tem melhor imagem e fala melhor do que António José Seguro, isso não ponho em causa.
Quanto ao resto, ou seja, o essencial e o que realmente importa, a ver vamos.
Pela minha parte, e espero estar errado, não deposito nele qualquer esperança.

PUBLICIDADE INSTITUCIONAL: “António Costa desde o Sweet Hotel até ao maior sunset de sempre!”

Já que estamos em campanha eleitoral…
“Grande recepção a António Costa na Figueira da Foz!”- Carlos Cidade
“António Costa na Figueira da Foz. No Sunset. Mar de gente . Grande adesão .” - Mário Manuel Ruivo
Mais fotos aqui.

Em tempo.
A Vereadora Ana Carvalho, tem direito ao prémio para o político(a) com mais talento na Figueira em 2014/2015…
Na Figueira é  carnaval quando a vereadora quer...
Ontem já passava da 1 da matina, em cima da erva da renaturalizada da Praia da Figueira, os meninos e meninas mastigavam alegrias e os moradores - pelo menos por aqui, nesta outra margem - tinham de esconder os ouvidos. 
O ruído da desilusão não passava de barulho e era violento. 
O vento de norte embrutecia-o…
Era um barulho forte, que fazia estremecer, que me fez custar a adormecer, que me fez perceber que o direito ao silêncio é um engano, uma mentira, porque a sua essência altera-se conforme as necessidades ou apetites de qualquer um ou de qualquer coisa. Mas a malta desta outra margem é fixe!..
Não é de estranhar que algumas fachadas fiquem algo descoloridas!
Qualquer semelhança com a realidade, não é pura coincidência.

sábado, 11 de julho de 2015

Já que estamos em campanha eleitoral, não esqueçam a cereja no topo do bolo: uns bilhetinhos à borla, prá malta da corda...

O Secretário Geral do Partido Socialista, António Costa, estará na Figueira da Foz. no próximo dia 11 de Julho, sábado, para visitar o “RFM Somnii – O maior sunset de sempre”, a convite do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde e do Presidente da Federação de Coimbra do PS, Pedro Coimbra. 
A visita ao festival de música electrónica terá inicio às 17:00, junto ao Sweet Hotel SPA, na marginal da Figueira da Foz.

Vinte anos de publicação de “A MALDIÇÃO DA MEMÓRIA DO INFANTE DOM PEDRO E AS ORIGENS DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES”

No próximo dia 15  comemoram-se VINTE ANOS da publicação do livro maldito de Alfredo Pinheiro Marques - o livro que “mudou para sempre a História dos Descobrimentos Portugueses e a História de Portugal”: “A MALDIÇÃO DA MEMÓRIA DO INFANTE DOM PEDRO E AS ORIGENS DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES”, a mais importante de todas as obras do seu autor…
Esta obra -  o primeiro de todos os livros que, depois, vieram a ser editados pelo Centro de Estudos do Mar [CEMAR], ao longo dos vinte anos seguintes - esgotou rapidamente.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Decretada a prisão domiciliária para Armando Vara

Depois de ter sido detido ontem, o ex-ministro do PS esteve esta sexta-feira, dia 10, a ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, no âmbito da Operação Marquês. O antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos é suspeito dos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
A Operação Marquês já conta com nove arguidos, sendo que o ex-primeiro ministro José Sócrates é o único que se encontra preso preventivamente, indiciado por fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.
Recorde-se que em setembro do ano passado, Armando Vara foi condenado a cinco anos de prisão efectiva, no processo Face Oculta, por tráfico de influências. No entanto, esta decisão ainda está em recurso no Tribunal da Relação do Porto.

Em tempo.
Depois de Carlos Cruz e Jorge Ritto, Armando Vara poderá ser o próximo a ser expulso da Ordem do Infante D. Henrique

Em memória da resistência à ditadura e da liberdade conquistada em 25 de Abril de 1974

"A palavra vem do árabe “aljubb” e significa cárcere, prisão, espaço sem luz, nem ar. Em Lisboa havia a prisão do Aljube, entre 1926 e 1965 “adaptada” a prisão política onde ficavam, em “curros” ou “gavetas”, os presos políticos, um espaço de 1,5 por 2 metros, sem luz e que apenas era arejado quando era aberto o postigo, ou para lhes dar pão rijo, café aguado, ou a água que lhes servia de alimento, ou o telefone tocava e era o habitante da cela que era aberta o escolhido para ir ser interrogado, torturado, na sede da pide. 
Lá estiveram presos Álvaro Cunhal, Mário Soares, Domingos Abrantes, Palma Inácio, entre outros. Alguns por escassos meses, outros em trânsito para Peniche ou Caxias. A prisão foi encerrada em 1965, por razões de salubridade, pois nem aos carrascos já servia. Presentemente, encontra-se lá o Museu da Resistência e da Liberdade, dirigido pelo professor Luís Farinha, que tem patente uma exposição sobre aqueles tempos de repressão, obscurantismo e falta de liberdade, cuja visita aproveitará a todos. 
Para que não nos esqueçamos."

Em tempo.
No passado dia 25 de Abril, uma data apropriada,  o presidente da CML, Fernando Medina, inaugurou o Museu do Aljube — Resistência e Liberdade no edifício da antiga cadeia de presos políticos, do Aljube, situada ao lado da Sé de Lisboa, a que se refere a crónica de hoje de António Augusto Menano publicada no jornal AS BEIRAS.
Para quem o desejar pode ficar a saber clicando aqui os principais momentos do caminho para o Museu do Aljube.

“Parabéns Dr. João e restante equipa”…

“O fim-de-semana de 11 e 12 de Julho promete momentos inesquecíveis.
Vão ser dois dias sem igual, onde o RFM - O Maior Sunset de Sempre e o Figueira Beach Rugby vão ser reis.
A temperatura vai subir, aproveite e visite-nos.”
Com o Herman e os Gato Fedorento perdidos por aí,  o País atravessa uma enorme crise de humor.
Na Figueira, porém,  o humor está em alta…
Portanto, livrem-se de deixar sair este Presidente!..


Em tempo.
Eu sei que às vezes o excesso de ruído nos torna patetas...
Mas, para a Aldeia do Mar, como era “fixolas” o vento, este fim de semana, soprar do sul para norte…

PS (salvo seja).
Agora digam que sou eu que sou mauzinho.