«Temos um brilhante ministro da Defesa que merecidamente ocupa o primeiro lugar no top das “gafes” governamentais. Aliás, este destaque dá igualmente sentido ao aforismo “poucos mas bons” que se aplica ao CDS/PP.
Numa penada, o intrépido Nuno Melo (uma espécie de MannyMãozinhas, como se viu quando protagonizou o número de aparafusar aplacado partido numa parede do Parlamento) conseguiu referir-se ao tratado do Atlético Norte e propor que os jovens delinquentes, em alternativa à pena de prisão, fossem obrigados a cumprir o serviço militar obrigatório.
O primeiro caso indica-nos que provavelmente o Atlético chegou a um acordo com o Oriental, o que é relevante para os alfacinhas no plano securitário, na medida em que a rivalidade existente entre os dois emblemas coloca problemas de ordem pública.
Já o segundo mostra-se que, em matéria de ideias disruptivas, Nuno Melo situa-se num patamar de rasgo inovador. A simples relação causa-efeito “portaste-te mal vais para a tropa” deve fazer corar de inveja os seus antecessores (porque raio não me lembrei eu disso!), perspetiva-se como um alívio para os diretores prisionais e alcandora-se ao pináculo da excelência.
Claro que surgiram de imediato uns botas de elástico a destruir a coisa, o que é corriqueiro, dado que os génios são sempre incompreendidos.»
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