"Não faço parte da esquerda que confunde ser de esquerda com ter feito um voto de pobreza. Fico verdadeiramente contente por existirem jovens em Portugal que ganham tão bem, e o que gostaria mesmo é que fossem mais nessas condições. Claro que isso não significa que concorde que o Governo os beneficie fiscalmente em necessário prejuízo dos restantes contribuintes. Devemos ter presente que mais de metade dos trabalhadores portugueses ganha menos de mil euros e que apenas 3,3% dos trabalhadores ganha mais de três mil euros. Uma pessoa ouve falar de um conjunto de medidas aprovadas para que os jovens não tenham de emigrar e não conta com este delírio. Aguardo com curiosidade as próximas medidas. Talvez um apoio na aquisição do primeiro carro topo de gama. É sabido que os jovens talentosos têm caprichos. Não é fácil convencê-los a ficar num país destes, um país que em cada esquina tem pespegado um pobre."
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