terça-feira, 14 de maio de 2024

Município da Figueira da Foz suspende expropriações em Seiça

Via Diário as Beiras

Estava prevista a compra de três casas, mas a diferença de valores entre avaliações ditou a suspensão do processo

«Uma habitação é propriedade do antigo presidente da SMS – Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça, João Campos, e outra pertence a um familiar da atual presidente, Rosa Anttonen.
“Para já, está fora de questão, porque houve uma diferença grande entre a avaliação [encomendada pelo município] e os valores que [os proprietários] apresentaram. [A expropriação] entrou num processo especulativo e, portanto, não tem cabimento”, esclareceu, ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes.
O autarca acrescentou: “Depois, as pessoas que não se queixem que não há a requalificação almejada da zona envolvente. Ir expropriar propriedade em vários casos pertencentes aos dirigentes da Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça, prefiro nem sequer mergulhar nesse processo; ponho-o de lado”.
“Temos muita coisa a fazer ali, e vamos trabalhar com os terremos que temos [do município]”, concluiu Santana Lopes.»

1 comentário:

CeterisParibus disse...

Fico a saber que a expropriação também tem por critério a qualidade e identidade dos expropriados.
Fico também a saber que do ponto de vista do expropriante, a avaliação é "justa", mas do lado do expropriado é "especulativa".
Fico também a saber que a não requalificação de um espaço ou edifício, motivada pela pretensão dos munícipes de serem devidamente compensados pela perda de património, é entendida como um "castigo".
Fico a saber tanta coisa...