quarta-feira, 8 de maio de 2024
Limpeza...
«Um homem de
caráter inviolável, uma pessoa
incomparável e um verdadeiro
líder. Há muitos anos, quando
este senhor era um jovem
subcomissário e eu um jovem
polícia, vice-presidente da
ASPP, ainda não nos
conhecíamos.
Os seus homens, os seus
subordinados, levaram-me a
defendê-lo publicamente, pois
a hierarquia superior da época
perseguiu-o simplesmente por
ser um oficial próximo dos
seus homens e disposto a
ajudar tudo e todos dentro do
bom senso, da justiça e do
humanismo. Este homem foi
sempre um comandante
admirado, querido e amado
por todos com quem
contactou. Quem ler o que
estou a escrever só pode
pensar duas coisas: ou o
Manuel Morais é um mentiroso
compulsivo e o senhor diretor
Barros Correia é o oposto da
minha descrição, ou então
quem se atreve a exonerar um
homem com esta
personalidade e esta
integridade? Este mundo vive
momentos de confusão
absoluta, onde o interesse
público é secundarizado em
nome de outros valores
duvidosos.
Os humanistas honrados e
valiosos são vilipendiados,
desonrados e tratados com
desprezo, como se fossem
lixo. Com a saída deste diretor,
a esperança de que "o tal
discurso", que tanto nos
preocupa, se desvaneça nesta
organização tornou-se uma
miragem. A polícia perdeu
efetivamente o melhor diretor
de todos os tempos, e a
sociedade perdeu um diretor
nacional humanista e
vocacionado para a causa
pública, a esperança de uma
polícia muito mais humana e
próxima dos cidadãos. Este
ato incompreensível é
revoltante, tanto como polícia,
como como cidadão e como
ser humano.»
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