sábado, 25 de maio de 2024

Isto anda tudo ligado: impostos, salários e Banco Alimentar...

Este meu rico feitiozinho há-de ir comigo pró churrasco... 
Na campanha em curso neste fim de semana o Pingo Doce junta-se, mais uma vez, "à campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome, através de vales de produtos que estão disponíveis, até dia 2 de Junho, nas lojas de Portugal Continental e da Madeira, além de presença de voluntários nos dias 25 e 26 de maio".

Ano após ano, os hiper/supermercados deste país enchem-se de gente, que enche a conta bancária dos "merceeiros" Soares dos Santos e Azevedos da parvónia. A malta, vai às compras e o que é que acontece?
Ia comprar um pacote de arroz, compra dois - vai um para o Banco; ia comprar um pacote de esparguete, compra dois - vai um para o Banco; ia comprar uma garrafa de azeite, compra duas - vai uma para o Banco...

E qual é a comparticipação dos "merceerios" e do estado? 
Os "merceeiros", com as vendas a disparar, enchem o baú! 
O estado, idem com o IVA! 
A ganância é um poço sem fundo...
Por isso, é que ao longo dos anos os malandros dos portugueses, os sindicatos vermelhos e as "filhas da puta" das leis laborais, só têm servido para atrapalhar a vida a quem quer criar emprego - claro,  miseravelmente pago. 

Citando Carmo Afonso no Público Público de ontem. 
"Não se estranha que um Governo de direita confunda melhores condições de vida com menos tributação. Não o digo com ironia. Faz parte da matéria de que são feitos os partidos de direita não valorizar (pelo menos, não muito) a tributação enquanto mecanismo de combate às desigualdades e de redistribuição de riqueza. Assumem que consiste, sim, num inconveniente que impede os indivíduos de receberem a totalidade dos rendimentos do seu trabalho e dos rendimentos do seu capital ou património. 
Foi a AD que ganhou as eleições e foi a direita na sua globalidade que obteve a maioria absoluta dos votos dos portugueses. Isso significa que escolheram esta lógica. Não é pois surpreendente que a fiscalidade seja a ferramenta escolhida para atingir os mais variados objetivos: serve para potenciar o crescimento económico, atrair investimento de empresas estrangeiras ou seduzir os mais jovens a ficar em Portugal. 
A parte surpreendente virá a seguir."

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