Via Sol: "SANTANA ADMITIU ACUMULAR MISERICÓRDIA COM FIGUEIRA"
"Paulo Alexandre Duarte de Sousa é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
A escolha dos nomes para a nova
Mesa da Santa Casa da Misericórdia
de Lisboa foi assumida por Luís Montenegro, que fez questãode chamar a
si o dossiê. A ministra do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social e
do Trabalho, Maria do Rosário da Palma Ramalho, que tutela esta instituição, limitou-se a concordar com a escolha do primeiro-ministro, que considerou que o sucessor de Ana Jorge
teria de ser de sua indicação pessoal.
Este procedimento do PM não foi encarado com muito agrado por Palma
Ramalho, apesar de não o ter demonstrado nem junto do gabinete do
chefe do Governo.
A escolha do novo provedorfoi um processo difícil e, tal como todas as decisões de Luís Montenegro que causam maior expectativa, esteve até à última hora em segredo absoluto.
A escolha do novo provedorfoi um processo difícil e, tal como todas as decisões de Luís Montenegro que causam maior expectativa, esteve até à última hora em segredo absoluto.
Tal como o Nascer do SOL noticiou a semana passada, Pedro Santana Lopes foi um dos nomes considerados para liderar os destinos desta insituição, cargo que ocupou até 2016. 0 Nascer do SOL confirmou que o assunto foi tema de uma conversa entre o primeiro-ministro e o presidente da Câmara da Figueira da Foz. No encontro, o autarca terá sugerido a Luís Montenegro um novo modelo da estrutura de liderança da SCML, por forma a tornar compatível a acumulação de funções.
Pedro
Santana Lopes faz questão de levar
até ao fim, ou seja, até Outubro de
2025, o seu mandato de presidente da Câmara da Figueira da Foz, que
considera «sagrado».
Santana defendeu que o lugar de provedor poderia ser à imagem de um
chairman que coexistisse com uma comissão executiva idêntica à atual Mesa
da SCML.
Este novo lugar de chairman não seria remunerado e permitia a Santana acumular com asfunções de presidente de Câmara, participando nas reuniões da Administração. Os poderes executivos seriam exercidos por alguém que ficaria sob sua tutela. A solução de Santana Lopes foi apresentada antes mesmo da exoneração de Ana Jorge, a cujo processo de demissão o antigo provedor fez alguns reparos.
Rosário Águas, ex-secretária de Estado do Governo que Santana Lopes liderou, seria um dos nomes que poderiam integrar a comissão executiva se aquele modelo tivesse sido bem acolhido pelo chefe do Governo. Luís Montenegro, no entanto, não terá dado seguimento a esta proposta e optou por manter o modelo de sempre, que será encabeçado por Paulo Sousa."
Este novo lugar de chairman não seria remunerado e permitia a Santana acumular com asfunções de presidente de Câmara, participando nas reuniões da Administração. Os poderes executivos seriam exercidos por alguém que ficaria sob sua tutela. A solução de Santana Lopes foi apresentada antes mesmo da exoneração de Ana Jorge, a cujo processo de demissão o antigo provedor fez alguns reparos.
Rosário Águas, ex-secretária de Estado do Governo que Santana Lopes liderou, seria um dos nomes que poderiam integrar a comissão executiva se aquele modelo tivesse sido bem acolhido pelo chefe do Governo. Luís Montenegro, no entanto, não terá dado seguimento a esta proposta e optou por manter o modelo de sempre, que será encabeçado por Paulo Sousa."
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