sexta-feira, 31 de maio de 2024

A verdadeira "Escola de Sagres" está na Praia de Mira…

Por Alfredo Pinheiro Marques

«Não há (nem nunca houve...) nenhuma "Escola de Sagres"… com o tal célebre Mestre Jaime de Maiorca (cartógrafo Jehuda Cresques filho do Cresques Abraham que tinha feito o "Atlas Catalão" de 1375…), pseudo-contratado, pelo pseudo-fundador, da pseudo-"Escola" (!)… o pseudo-"Navegador" Infante Dom Henrique ("vestido como se fosse uma velha""com um pano preto na cabeça"… brincava, rindo-se disso, o verdadeiro especialista da Náutica Astronómica portuguesa, que foi o Professor Luís de Albuquerque [FCTUC])…
Não há, nem nunca houve… Pois a historiografia portuguesa dos "Descobrimentos", quer nos seus "milieus" universitários (entretanto cada vez mais entregues a tanta ignorância doutoral paga com tanto dinheiro público), quer nos seus ambientes de divulgação (desde sempre entregues a gente como o "Professor" José Hermano Saraiva…), É UMA ANEDOTA
E continua a sê-lo… E o que verdadeiramente merece, e continua a merecer, é o mais olímpico desprezo… e uma gargalhada…

A verdadeira Escola, a haver alguma, é a do Mestre Alcino da Praia de Mira…

No passado dia 29, lá, no seu "Refúgio do Marinheiro", na Praia de Mira, o Mestre Alcino promoveu uma reunião científica de alto nível… e que incluiu, depois, uma visita de estudo — e de investigação científica… — a um local, próximo, lá, junto da Lagoa de Mira, para aí se continuar a aprofundar alguma coisa mais acerca do mistério das "Portuguese Waltzes"… a música marítima que o velho Art Stoyles tocava, no seu acordeão, no cais das docas do porto de St. John's, lá na Terra Nova… na segunda metade do século XX.
Já existem imagens desta importante reunião científica, e desta investigação de campo, em busca da possível origem das "Portuguese Waltzes" , uma reunião científica e uma investigação promovidas pela verdadeira "Escola de Sagres": a "Escola da Praia de Mira", do Mestre Alcino Clemente… 
Fica uma imagem (para apreciação pela "comunidade científica"):

Em 29 de Maio de 2024, no "Refúgio do Marinheiro" do Mestre Alcino Clemente (sede da verdadeira "Escola de Sagres"…), da esquerda para a direita, o historiador português da Cartografia Antiga, Alfredo Pinheiro Marques, o musicólogo norte-americano de Montreal (Canadá), Richard Simas (mostrando o seu livro agora publicado internacionalmente), e os dois Mestres do Alto Pescadores — e poetas —, da Praia de Mira, Alcino Clemente e Manuel Gabriel (o Mestre Alcino Clemente que já se transformou numa figura mediática televisiva, desde que foi descoberto pelas televisões de Lisboa e pelos feicebuques [um pescador e poeta, a sério… autêntico, verdadeiro…!] e o Mestre Manuel Gabriel, o Mestre do Alto que, agora, em 2024, publicou mais um seu segundo livro de poemas, depois de, antigamente, se ter cruzado, no regresso do Cabo da Boa Esperança, com o seu camarada e companheiro Bartolomeu Dias, também ele provindo de Aveiro…):
O musicólogo norte-americano do Canadá (e de origens familiares portuguesas) Richard Simas, na Lagoa de Mira, em Portugal, em 29 de Maio de 2024, fazendo avanços substanciais na sua investigação para descobrir o "Mistério das Portuguese Waltzes" de Art Stoyles… (entrevistando o Senhor João Laranjeiro [João da Ribeira], o único antigo pescador português que, até hoje, foi identificado como tendo tocado acordeão, na juventude, nas docas de St. Johns); fotografia de Alfredo Pinheiro Marques, 2024:

Isto é que é uma Academia a sério… Aprendam… E… atenção! Que isto não é só a brincar. Nesta sua "Escola", na Praia de Mira, no seu "Refúgio do Marinheiro", o Mestre Alcino tem um memorial do barco que comandou antes de se ter reformado: o (depois tristemente célebre…) "A-3288-C Olívia Ribau"… O seu barco, de Aveiro, que (depois de ele já se ter reformado, e já não ser o Mestre) naufragou, em 2015, na armadilha mortal da entrada assoreada da barra do porto da Figueira da Foz… e lá morreram cinco dos seus antigos homens.

Isto é uma Academia a sério. Não tem nada a ver com encenações e palhaçadas (com fatiotas ridículas, e chapéuzinhos bicudos) de pantomineiros que ganham dinheiro público a escrever e a falar sobre o Mar, e os "Descobrimentos", e o Património Cultural e Histórico Marítimo, e o Património Natural e Ambiental Marítimo, e a Hidráulica Marítima, e as correntes marítimas e os movimentos das areias (nos portos que, entretanto, estão assoreados…), ou sobre quaisquer outras semelhantes matérias, historiográficas e "científicas" (ou, na verdade, seja sobre o que for… pois falar não custa, e ganha-se muito bom dinheirinho público, em troca de palavras)…

E… muitos pantomineiros universitários saberão sequer remar…?! Saberão distinguir um peixe do que não é um peixe…? E plágios…? Saberão distinguir um plágio do que não é um plágio…?»

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